Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 126

Naquele instante, até Sylvia começou a questionar a si mesma. Será que ela não estava se expressando da maneira correta?

Aparentemente, Ricardo não entendia e Jeferson também não.

Ah, que situação complicada!

Aquilo é realmente de tirar o fôlego!

Então, uma mão masculina e bem definida segurou o seu queixo: "Você está namorando?!"

"O quê? Sobre o que você está falando?"

Namorando?

Namorando? De onde surgiu esse assunto, pelo amor de Deus?

"Acabei de esclarecer minha situação com o Ricardo, como posso estar namorando?"

Mesmo se ela quisesse, não seria algo tão rápido. Além do mais...

Pensando melhor, Sylvia lançou um olhar para Jeferson. Aquelas palavras que estavam prestes a sair de sua boca, ela as engoliu de volta.

E então, ela acrescentou: "Mas suponho que acontecerá mais cedo ou mais tarde."

Ao comentar sobre isso, Sylvia sentiu um peso no coração.

Um brilho ainda mais imperceptível de tristeza brilhou sob os olhos de Jeferson.

Ele a soltou.

Sylvia, agora livre, fugiu apressadamente para se sentar do outro lado. Jeferson não disse mais nada.

No entanto, ele olhou para fora da janela, absorto em seus pensamentos

O silêncio que ele emanava criava uma aura de autoridade que fazia Sylvia hesitar em falar.

Finalmente.

Jeferson a levou para um restaurante que, embora servisse pratos leves, era bastante saboroso.

Durante o jantar, a tensão em Jeferson não diminuiu.

Sylvia o espiava de vez em quando: "Por que você está tão bravo?"

Depois de muito ponderar, Sylvia não conseguiu entender nada e decidiu perguntar diretamente a Jeferson.

Ele a olhou de lado e respondeu: "Coma a sua comida!"

Sylvia: "…"

Do que se tratava esse comportamento?

Ela pensou e repensou, mas não conseguiu se lembrar de ter dito nada de errado ou desobediente.

Qual era o motivo dessa raiva repentina?

Aquela refeição deixou Sylvia um tanto apreensiva.

...

No hospital.

Após receber cuidados especiais, Kesia começou a se sentir um pouco melhor, e sua cor também parecia mais viva.

No entanto, ela ainda estava doente, e não podia se comparar a uma pessoa saudável.

Glenda comentou: "Descanse um pouco, vou fazer uma ligação."

Ainda havia a necessidade de pensar em uma solução para o caso de Alan e Jessica.

Quanto a Sylvia, Glenda sentia que não podia fazer nada.

Pensando em Sylvia, um peso apertava o peito de Glenda.

Kesia assentiu, compreensiva: "Pode ir, mamãe. Eu vou ficar bem sozinha."

Vendo a filha tão compreensiva, Glenda sentiu-se ainda mais incomodada.

Ela se retirou para fazer a ligação.

Sozinha, Kesia viu seu telefone tocar novamente, com o mesmo número.

Ela hesitou em bloquear o número, mas o medo a impedia de fazê-lo!

Por fim, atendeu: "Alô?"

"Você só me enviou cem mil reais?"

Do outro lado, a voz grave do homem transmitia uma clara irritação.