Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 150

E quanto a ela, eles nem sequer fizeram uma ligação telefônica.

Eles haviam se esquecido de seu próprio aniversário? Não, como poderiam ter se esquecido se era o mesmo dia que o de Kesia?

No final, foi apenas falta de interesse.

Mas isso não importava mais. Afinal, ela também nunca se importou com eles.

Mas por que eles estavam tão hesitantes em assinar o acordo de rompimento de laços?

"O que você está pensando?"

Jeferson percebeu que ela estava em silêncio, parecendo cada vez mais distante, e falou para trazê-la de volta à realidade.

Sylvia respondeu: "Nada, é que eu não ganho um presente há anos."

Desde que havia se separado de Jeferson, ela quase não recebia mais presentes de aniversário.

Assim que as palavras foram ditas, Jeferson a puxou para perto de si.

Naquele momento, Sylvia podia sentir claramente a respiração irregular de Jeferson.

Em sua voz magnética, havia um traço de profundidade: "Você se atreverá a fugir de novo?"

As lágrimas de Sylvia brotaram incontrolavelmente em seus olhos.

"Eu não vou, nunca mais."

A maldita Família Franco já havia sido derrotada, agora ela não tinha motivo para ficar longe de Jeferson.

Jeferson apertou-a com mais força em seus braços.

"Sinto muito, Jeferson."

Sylvia envolveu os braços em torno da cintura fina dele, descansando a cabeça em seu peito.

Jeferson, por sua vez, acariciou o topo da cabeça macia dela em resposta.

Desculpas? Na época, ele estava tão ocupado com os negócios que não conseguiu dar a devida atenção a ela, permitindo que a escória da Família Franco aproveitasse da oportunidade.

...

Quando Sylvia retornou ao escritório, já havia se passado meia hora.

Ao ver Sylvia voltando de um passeio com um lindo colar no pescoço, Sofia exclamou:

"Nossa, chefe, esse colar é lindo! Por que ele me parece tão familiar? Não é aquele que apareceu na capa de..."

"Aurora."

"Ah!"

Sylvia interrompeu Sofia.

Ao ouvir a origem do colar, Sofia imediatamente se ofegou.

Ela forçou um sorriso: "Onde você estava? Estou esperando por você há muito tempo, e você nem sequer atendeu a ligação do estúdio."

Falar sobre ligações telefônicas irritou Glenda.

Para tentar ligar para ela, eles tiveram que pedir emprestado o telefone do hospital várias vezes, e ainda assim, acabaram todos sendo bloqueados por ela.

Era raro encontrar uma pessoa tão fria e insensível.

Até agora, quando ela tentava procurar pela própria filha, acabava ficando em uma posição bem desconfortável.

Quando Kesia melhorasse, ela teria que ter uma conversa séria com a família que criou Sylvia.

Como é que eles criaram a criança durante todos esses anos? Como puderam educar ela desse jeito? Será que sabiam mesmo como cuidar de uma criança?

Sylvia jogou a bolsa sobre a mesa: "Fale, o que você quer de mim?"

Além de ser algo sobre a Kesia, provavelmente não havia mais nada.

No momento em que ele se sentou, a Aurora brilhou com a luz do sol que entrava pela janela, deslumbrante a ponto de tirar o fôlego.

O brilho era tão intenso que Glenda não conseguiu ignorá-lo: "Esse colar é...?"

Aurora? Era a Aurora, não era?

Ela o viu ser leiloado uma vez, mas como algo tão valioso poderia estar agora em seu pescoço?