Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 182

Naquele ano, Luana insistiu em levar Sylvia para o treinamento, contra sua vontade.

Jeferson observou a silhueta alegre de Sylvia, pulando com o mesmo espírito vibrante de sua infância.

"Não se preocupe, ela está bem."

"Traga-a de volta logo, ou a Luana irá atrás de você." - disse a Sra. Simões do outro lado da linha.

Jeferson respondeu: "Diga a ela para não vir."

Que tipo de pessoa era a Luana? Tinha certeza de que ela faria qualquer coisa para tornar a vida de Sylvia mais difícil, uma vez que havia fugido de Paris.

Com as táticas de Luana, Sylvia talvez não conseguisse se manter de pé.

"Estou mantendo a linha aqui. Caso contrário, não seriam apenas três meses de treinamento, mas três anos."

Quando ele ouviu "três anos." - A expressão de Jeferson ficou imediatamente tensa.

Dessa vez, no entanto, ele teria que manter Sylvia sob vigilância constante, para não dar nenhuma chance a Luana.

Os dois trocaram apenas algumas palavras pelo telefone.

Ao se despedir, a Sra. Simões acrescentou: "Desta vez, fique de olho nela. Não a perca novamente."

Essas palavras repetidas mostraram o quanto Sylvia havia tocado o coração de todos desde que deixou a Família Resende.

"Entendido."

Jeferson desligou o telefone.

Bryan estacionou o carro e se aproximou, dizendo: "A senhorita realmente não parece ter aquele tipo de interesse no Sr. Borges."

Todos viram como ela havia sido feroz naquela briga.

Se Jeferson não tivesse intervindo, Bryan estava convencido de que Sylvia poderia ter batido em Ricardo com ainda mais força.

Jeferson riu baixinho: "Ela sabe o que está fazendo."

Não importava que Ricardo ainda estivesse tendo um caso não resolvido com Kesia, Sylvia provavelmente não estaria interessada nele de qualquer forma.

Bryan comentou: "O Sr. Borges ainda está tentando comprar a Vila Estrelas."

"Por que ele simplesmente não monta uma barraca na praia?"

Jeferson disse isso com sarcasmo.

Sua obsessão com a Vila Estrelas era óbvia, mas ele realmente não se importava que Kesia sonhasse com algo inalcançável?

Ele poderia dedicar seu tempo a isso, mas será que Kesia teria tempo suficiente para esperar?

Bryan concordou: "Bem, olhar para o mar de qualquer lugar não seria a mesma coisa? Mas ele tinha que querer disputar pelo ambiente da senhorita."

"Você está com tanta pressa! Está preocupada com a possibilidade da Família Menezes tentar extorqui-la no futuro?"

Sylvia nunca havia demonstrado pressa antes, mas agora que Jeferson a havia encontrado, ela estava preocupada.

"Sim."

Era exatamente isso.

Com base no que Sylvia conhecia dessas pessoas nos últimos anos, ela não conseguia sequer imaginar até onde chegariam com suas falsidades caso descobrissem que ela havia sido criada pela Família Resende.

Embora a Família Menezes não pudesse extrair muito dela, o que mais importava era garantir os interesses de Jeferson ao máximo.

Com ela por perto, aquele grupo nem sonharia em obter uma gota de privilégio.

"Ok. Por enquanto, seria apenas isso. Vou desligar."

Sylvia encerrou a ligação, olhando para o lago à sua frente, um tanto confusa. O que Jeferson tinha em mente quando a trouxe até o local? O que eles iriam fazer?

Ao se virar para procurá-lo, ela acabou batendo nele com um baque, caindo diretamente em seus braços.

Cobrindo a cabeça com as mãos, ela olhou para cima, reclamando: "Por que você estava bem atrás de mim? Veja, minha cabeça até ganhou um inchaço."

Jeferson, com um sorriso nos lábios, acariciou a testa dela com carinho.

Ele tinha ouvido a conversa dela com Íris. A menina realmente pensava da mesma forma que ele.