Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 187

Jeferson esboçou um sorriso indulgente em seus lábios.

Do seu lado, Alan brincou: "Olhe para você se preocupando com seu irmão! Realmente uma boa menina."

Sylvia simplesmente revirou os olhos e disse: "Concentre-se na sua refeição."

Alan fez uma careta.

Essa garota era afiada como uma lâmina! Bastava olhar para a ferocidade…

Naquele dia, Sylvia não deixou Jeferson tocar em uma gota sequer de bebida, mesmo não suportando mais beber.

Depois de dois copos, ela já estava um pouco tonta.

Até o final da noite.

Alan e Felipe foram jogar futebol.

Com um olhar enevoado no rosto, Sylvia se virou para Jeferson e disse docemente: "Jeferson."

Sua voz embriagada tinha um toque de arrependimento.

Jeferson envolveu-a com os braços e sentou-se com ela, aproximando-se o suficiente para sentir o doce aroma do vinho.

Em uma voz suave e indulgente, ele perguntou: "Está se sentindo mal?"

Sylvia assentiu com a cabeça: "Sim, quero ir para casa."

Bêbada e desconfortável.

Jeferson pegou o casaco no encosto de uma cadeira e a envolveu: "Tudo bem, vamos para casa."

Aquelas palavras "vamos para casa" tocaram o seu coração de uma forma estranha.

Ele a levantou em seus braços.

Sylvia se esfregou no peito dele, murmurando insatisfatoriamente: "Você mentiu! Disse que seria divertido."

"O que a Sylvia quer fazer de divertido?"

Sylvia respondeu: "Algo divertido, algo saboroso..."

Mas não houve nada disso.

Seus olhos, embaçados como névoa, olharam para Jeferson, que riu baixinho: "Inquieta."

Sylvia se sentiu ainda mais magoada, esfregando-se descontente nos braços dele.

O vento do lado de fora era forte e frio.

No entanto, Sylvia, enrolada no casaco de Jeferson, não sentiu frio algum.

Jeferson a colocou no carro.

Da frente, Bryan olhou para trás pelo espelho retrovisor e perguntou: "A senhorita bebeu demais?"

Jeferson olhou para Sylvia, que estava com o rosto corado em seus braços.

Lembrando-se do que Alan havia dito, um traço de ternura cruzou seus olhos: "A garotinha cresceu, aprendeu a cuidar dos outros."

Quem diria que ela tinha tão pouca resistência ao álcool e ficaria bêbada com apenas duas taças de vinho?

"Ricardo, o que sua família está tentando fazer, afinal? Será que eles realmente querem que a Kesia morra?"

Ricardo franziu a testa: "O que aconteceu?"

"Seu pai colocou dez homens do lado de fora do quarto de Kesia, o que ele está tentando fazer?"

Glenda estava à beira de um colapso nervoso ao telefone.

Kesia já estava gravemente doente, e ver a atitude das duas famílias só piorou sua condição emocional.

Com dor no coração, Glenda implorou: "Ricardo, Kesia não pode ser incomodada agora. Peça ao seu pai para que ele retire esses homens. No que ele está pensando?"

Quando Kesia avistou os homens enviados por Gustavo, ela simplesmente desmaiou de raiva.

Ela deveria receber alta em dois dias.

Ansiosa para receber alta e se mudar para a Vila Estrelas, em Baía Dourada, Kesia viu seus planos serem interrompidos de uma forma que não esperava.

Em vez de liberdade, os homens de Gustavo haviam chegado!

O que Gustavo queria? Estava claro que toda a Família Borges não gostava de Kesia, então obviamente esses homens não estavam no local para protegê-la.

Eles vieram para observá-la!

Quando Ricardo soube que seu pai havia enviado dez homens para ficar de guarda do lado de fora do quarto de hospital de Kesia, ele sentiu uma dor de cabeça lancinante.

"Vou resolver isso."

Com uma voz séria, Glenda disse: "Ricardo, sei que sua família não apoia seu relacionamento com Kesia, mas ela está doente agora. Como eles podem fazer algo assim e esperar que ela se recupere em paz?"