Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 251

Sylvia Resende deu um tapa na mão de Alan Martins.

"Você quer olhar o quê? Está pensando em dar em cima de mim? Tome cuidado, vou contar ao meu irmão."

Alan respondeu: "Haha. Olhe aqui, garota, vou lhe contar uma coisa..."

Sylvia mudou de assunto: "Do que se trata? Você vai dar uma olhada nele ou não? Se não, eu ainda preciso dormir."

Ela estava muito cansada.

Mas o sono, bem… foi dissipado com o susto que Alan havia dado.

Alan olhou para ela, depois na direção da escada e, finalmente, lançou-lhe um olhar que dizia tudo, virando-se para subir as escadas.

Ao ver que Alan parou de insistir, Sylvia finalmente deu um suspiro de alívio.

Contudo, ao se lembrar do olhar de Alan sobre ela, seu coração começava a se apertar, como se estivesse gemendo em agonia incessante.

O mundo estava desmoronando.

Seguindo os passos de Alan escada acima, quando entrou no quarto, descobriu que Jeferson Resende havia acordado.

Ele estava sentado na cama, fumando um cigarro.

O cobertor escorregou de seu peito e o roupão se abriu ligeiramente, revelando uma marca de arranhão.

Alan: "..."

Sua respiração de repente ficou mais pesada!

O coração de Sylvia também não estava bem.

Como assim, essa marca? Ela não se lembrava de ter arranhado o peito dele. Como ele havia se machucado?

No momento em que seus olhos se encontraram, o coração de Sylvia se agitou.

Alan engoliu, olhando inconscientemente para Sylvia, que estava à beira de um colapso nervoso com aquele olhar.

"Verifique logo."

Não era para verificar a medicação do Jeferson? Então por que estava olhando para ela?

A cabeça de Alan ficou meio dormente.

Olhando para a expressão de Jeferson, que não mostrava mais nenhum sinal de ter sido drogado.

Seus olhares se cruzaram, encontrando o leve brilho frio nos olhos de Jeferson.

A cabeça de Alan ficou ainda mais confusa: "Felipe Rios me informou que você foi drogado."

Jeferson apagou o cigarro no cinzeiro com um "sim" indiferente.

Alan perguntou: "E como você está se sentindo agora?"

Ela era tão óbvia que, se ele dissesse que ela não estava escondendo algo, ele definitivamente não acreditaria.

Sylvia respondeu: "Não é isso, é só que..."

"Pode voltar. Eu estou bem."

Antes que Sylvia terminasse de falar, Jeferson interveio.

Alan olhou para Jeferson, querendo dizer mais alguma coisa, mas Jeferson lhe deu um olhar que o mandou calar a boca.

Alan: "..."

Por que ele tinha que ser tão difícil?

E Sylvia, certamente ela estava escondendo alguma coisa.

Olhando para Jeferson e depois para Sylvia, Alan até quis dizer algo mais.

Mas, ao ver a expressão nos rostos dos dois, ele engoliu as palavras que tinha a dizer.

Tudo bem, ele era o supérfluo ali.

Alan pegou suas coisas e se dirigiu à porta.

Ao ver Alan sair, Sylvia finalmente sentiu como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros.