Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 276

"Que tal um churrasco?"

Antes que o homem pudesse terminar sua frase, Sylvia a completou.

Sempre que fazia muito frio, ela e Íris costumavam sair juntas para fazer um churrasco.

Jeferson deu um leve tapa na testa dela: "Você acha que pode agora?"

Sylvia fez beicinho: "Tudo bem, então."

Ela ainda estava machucada, e a área do ferimento era bem sensível. Definitivamente, ela não poderia comer nada tão ardente naquele momento.

Jeferson abaixou a cabeça, encostando a testa na dela para sentir sua temperatura: "A temperatura ainda não está estável."

Sylvia recuou instintivamente, mas perdeu o equilíbrio com as mãos que a sustentavam e acabou deitada na cama.

Jeferson arqueou uma sobrancelha: "O que isso significa, Sylvia?"

O rosto de Sylvia se contraiu instantaneamente.

"Eu... bem, eu só escorreguei sem querer."

Ah... isso estava a deixando louca.

Ele encostou a sua testa, e ela acabou se deitando, parecendo, de certa forma, estar convidando-o.

Mas não era.

O rosto de Sylvia se ruborizou novamente. Tudo o que havia acontecido desde a noite anterior parecia um sonho.

Ela ainda não havia percebido a mudança no relacionamento dela e de Jeferson.

Instintivamente, ela puxou o cobertor para cima.

No entanto, Jeferson se inclinou para a frente e, com um movimento de sua boca, beijou os lábios de Sylvia com intenso afeto.

Era como se, após longos anos de desejo, ele finalmente tivesse conseguido o que queria.

Ele a queria, com uma mistura de desejo e afeição...

Quando a situação estava prestes a ficar completamente fora de controle, Jeferson a soltou de repente.

Sylvia, já nervosa, corou ainda mais.

Ao vê-lo se afastar de repente, ela ficou atônita, olhando para Jeferson com olhos grandes e inocentes.

O toque quente dos dedos dele acariciou o olho dela: "Esse olhar… Guarde-o para quando você me vir assim no futuro."

Sylvia perguntou: "O quê?"

Ela ainda estava um pouco atordoada.

Jeferson suspirou sem esperança, levantou-se rapidamente e saiu sem dizer mais nada.

No entanto, quando ele se levantou, Sylvia notou que ele puxou a camisa para baixo de propósito.

Sylvia: "..."

Veja bem, quando chega à noite, ele começa a controlar o que ela come.

Sylvia se defendeu: "Estou machucada agora, por isso preciso de muita nutrição. É claro que tenho que comer mais."

Quando ouviu isso, Jeferson ficou surpreso por um momento.

Então, um sorriso apareceu em seus lábios e ele assentiu: "Não é uma desculpa ruim."

Sylvia murmurou: "Estou dizendo a verdade."

Dizendo isso, ela pegou um pedaço de carne e o colocou em seu prato.

Desde a chegada de Jeferson, ela mal havia comido o suficiente à noite.

Os pratos daquela noite eram todos leves, mas isso não afetou o apetite de Sylvia.

Depois do jantar, Jeferson a acompanhou de volta ao quarto e imediatamente pegou a caixa de pomada que precisava aplicar na Sylvia.

Sylvia prendeu a respiração: "Você… eu… eu posso fazer isso sozinha! Eu consigo sozinha."

Jeferson arqueou uma sobrancelha: "Sozinha?"

Sylvia acenou com a cabeça freneticamente: "Sim, eu consigo me virar sozinha."

Jeferson riu, um olhar indulgente misturado com uma malícia que ele nunca havia demonstrado antes, deixando Sylvia com um mau pressentimento.