Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 327

Naquele momento, a família Simões e a Família Franco nutriam um ódio irreconciliável.

Sylvia, por sua vez, sentia mais ressentimento do que ódio em relação a Fabio, pois ele já havia sido considerado um irmão por Jeferson.

Jeferson também confiava nele.

Ele tratava Fabio como um irmão, e Carla Franco, aquela manipuladora, ainda fingia ser sua melhor amiga.

Durante esses anos, ela morou em Cidade Orozco, mas sempre queria acabar com o Fabio de uma vez por todas - mordendo-o até o morto.

E naquele instante, ela tinha sua chance.

Fabio, vendo que ela não pretendia soltá-lo, disse com um tom de irritação: "Sylvia, eu disse para você soltar."

Ao ver que ela não estava obedecendo, Fabio cerrou sua mandíbula novamente, fazendo com que Sylvia soltasse a mão de dor.

"Leve-me de volta."

Ela falou entre dentes.

Fabio arqueou uma sobrancelha: "Arrisquei minha vida para tirá-la daquele lugar, você acha mesmo que isso é possível? Minha pequena noiva."

Depois de ouvir essas palavras,

Sylvia cuspiu sangue em seu rosto.

Fabio limpou o rosto e perguntou: "Eu disse que você cresceu, mas por que você se tornou tão atrevida?"

Quando ela estava em Paris, ela era muito bem-comportada.

Acompanhava Jeferson como um irmão, com uma voz tão doce que parecia ondular.

Esse temperamento de poucos momentos atrás...

...

Por outro lado, Bryan relatou a Jeferson a mensagem que havia recebido: "Senhor, o Fabio disse que se senhor continuar a persegui-lo, ele vai se jogar do um avião com a senhorita."

Jeferson estreitou os olhos.

Uma frieza gelada emanou dele: "Pergunte o que ele realmente quer."

Bryan assentiu com a cabeça: "Sim, senhor."

...

Em Baía Dourada.

Íris estava no meio de uma ligação com Sylvia quando ouviu sons incomuns do outro lado.

Logo depois, ela ouviu um som de tiros e, apesar da dor em suas nádegas, correu para Baía Dourada.

Ela não se atreveu a chamar a polícia...

Afinal de contas, as pessoas ao redor de Sylvia não eram simples - ela já havia percebido.

Ela temia que chamar a polícia pudesse causar problemas para Sylvia.

Mas ela não conseguiu deixar de se preocupar com Sylvia e precisava ver o que estava acontecendo. Foi então que testemunhou o lado violento de Felipe.

A arma em sua mão ainda estava fumegando.

Alan, deixando de lado sua frivolidade habitual, guardou o objeto frio: "Entramos em contato com Bryan. Eles avisaram que têm pessoas suficientes, por isso não precisamos ir."

Felipe guardou o objeto.

Quando ouviu o barulho, ele se virou e encarou Íris, que tinha acabado de sair do carro.

Íris não se preocupou com o constrangimento. Na verdade, ela estava tão assustada que nem conseguia falar.

Noivo?

Espere, isso...

Sylvia não estava apaixonada pelo irmão que a criou? Como assim, apareceu um noivo?

Além disso, a Baía Dourada acabou se tornando uma bagunça por causa dele?

Espere, isso...

Íris ficou completamente atônita.

Felipe acendeu um cigarro: "Você pode voltar para casa?"

Íris respondeu gaguejando: "Eu… posso."

"Então volte, este não é um lugar para você."

"Então… a Sylvia está correndo perigo?" - perguntou Íris, um tanto ansiosa.

Ela ainda tinha um noivo?

Se sim, o que era o Ricardo? No fim das contas, Sylvia não tinha apenas Jeferson como um grande figurão por trás dela.

Alguém que foi capaz de transformar a Baía Dourada em pleno território de guerra, certamente não era qualquer um.

"Seria perigoso?"

Felipe pensou por um momento e apagou o cigarro: "Talvez não haja perigo, mas ela provavelmente passará por maus bocados."

Aquele Fabio era completamente um pervertido.

Com a situação entre Sylvia e Jeferson exposta, quem sabe do que Fabio seria capaz.