Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 392

"Dinheiro?"

Em Cidade Orozco, os favores eram feitos por respeito ao irmão de Sylvia. Mas naquele momento, só poderia ser por dinheiro, certo?

O homem olhou para a inocência dela com um sorriso sarcástico.

"Está me oferecendo sua mesada?"

Íris sentiu suas pálpebras tremerem de raiva.

Isso já era demais... O que ele queria dizer com dinheiro da mesada? Seria apenas um trocado?

Para as pessoas ao redor do Sr. Resende, parecia ser apenas um trocado.

"Então, o que você quer? O Grupo Infinito da minha mãe?"

Felipe riu baixinho: "Grupo Infinito? Essa é a empresinha da sua mãe?"

Íris: "!!!"

Em-pre-si-nha!

Afinal, quem era esse homem ao lado do irmão de Sylvia? Em toda a Cidade Orozco, diziam que o Grupo Infinito era incrível, que havia sido levado ao seu nível por uma mulher.

No entanto, nas mãos desse homem, não era nada mais do que... uma empresinha?

Do lado de fora do carro, ouviu-se a voz de um bandido: "Verifiquem também os veículos estacionados. Não deixem nenhum passar."

"Certo, chefe."

Quando soube que eles iriam verificar os carros estacionados, Íris prendeu a respiração.

Ela agarrou as roupas de Felipe com mais força: "Ligue o carro, vamos sair daqui rapidamente."

Ficar ali por mais tempo só acabaria problemas.

Íris disse trêmula.

Aquele ano realmente era seu ano de azar - tudo de ruim estava acontecendo com ela.

Que azar terrível.

O homem cerrou um pouco mais a mandíbula e se endireitou para olhar para fora: "Muitas pessoas estão chegando."

O coração de Íris já estava acelerado e, quando ela ouviu isso, ficou ainda mais assustada.

"Não diga mais nada."

Muitas pessoas estavam chegando!

Por acaso ela não sabia que muitas pessoas estavam chegando?

"Então me diga o que você quer que eu ofereça."

Desde que fosse algo que pudesse oferecer, era melhor que dissesse logo. Assim que terminasse, ele a levaria embora dali o mais rápido possível, deixando para trás aquele lugar problemático.

Felipe provocou: "Tão direta?"

Íris respondeu nervosa: "Pelo amor de Deus, diga!"

Felipe apertou o queixo dela de forma provocante, mas dessa vez não ficou brincando. Ele disse ao motorista: "Ligue o carro."

Íris respondeu diretamente: "Você, que vive no limite, não teria medo."

Pobre dela, que cresceu em um ambiente seguro e nunca tinha visto nada parecido.

Dessa vez, ela estava realmente na linha entre a vida e a morte, e não ter desmaiado já era uma grande conquista.

"Faça o motorista passar por cima, e quaisquer condições que você estabeleça depois, eu aceitarei."

Íris achava que Felipe não estava pedindo nada porque ele ainda não tinha pensado em nada, então não precisava mais pensar.

O importante naquele momento era sair dali o mais rápido possível.

Felipe sorriu, como se tivesse obtido a resposta que queria.

Ele disse despreocupadamente ao motorista: "Passe por cima."

"Sim, senhor."

O motorista acenou com a cabeça e acelerou, surpreendendo o grupo que não esperava que eles simplesmente passassem por cima

Quando perceberam, começaram a atirar no carro!

Íris, que havia se levantado um pouco das pernas de Felipe quando o carro acelerou,

ouviu os tiros e se encolheu novamente. Dessa vez, o espaço entre suas pernas parecia ainda mais apertado.

Com esse movimento, ela ficou presa em um determinado lugar...

Bem, deveria-se imaginar onde.