Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 543

Se não fosse por isso, eles já teriam ido buscar a Sylvia, em vez de deixá-la ser maltratada pela Família Menezes.

Porque, em comparação com aqueles perigos, as artimanhas da Família Menezes não eram nada.

E desta vez...

Embora a situação ainda não estivesse resolvida.

Mas quando Sylvia usou o cartão preto que Jeferson havia lhe dado, elas ficaram completamente preocupadas.

Mesmo que ainda houvesse alguns problemas não totalmente resolvidos, elas temiam que Sylvia tivesse problemas na Cidade Orozco.

"Certo ou errado, primeiro encha a barriga, vamos comer logo."

Dona Simões colocou um pedaço de carne no prato de Sylvia.

Esse bife ao vinho era um dos sabores que Sylvia costumava gostar muito.

Mas depois que foi para a Cidade Orozco, onde o sabor não era tão autêntico, ela não comia com tanta frequência.

Agora, a atitude de Dona Simões a fazia sentir-se completamente à vontade.

Enquanto comiam.

Luana entrou resmungando e reclamando: "Aqueles filhos da mãe da Família Martins, um dia eu vou dar o troco em dobro, Gilda e Alan são uns desgraçados, não prestam."

"E aquele idiota do Fabio, um dia vou acabar com ele também."

Sylvia, Jeferson: "..."

Dona Simões ouviu os palavrões de Luana e não pode deixar de franzir os lábios.

Ah, sua filha querida, que vergonha.

Ouçam essa boca...

Ela já havia dito tantas vezes que se pode xingar sem usar palavrões, e essa mania de querer eliminar os outros, de onde ela tirou isso?

Quando se virou e viu Luana entrando pela porta, falou: "Chega, para de xingar, você não tem um pingo de jeito de moça?"

Com essa filha, Dona Simões estava verdadeiramente sem palavras.

Embora ela tenha criado tanto Sylvia quanto Luana da mesma forma.

Mas não entendia por que Luana sempre teve um jeito de menino.

As roupas bonitas que comprava para ela, nunca queria usar. Sapatos de salto, joias e bolsas personalizadas, nem tocava.

Ah, sua Sylvia era tão melhor...

Uma menina deveria ser vestida como uma princesa, toda fofa e delicada, que gracinha.

Luana viu que eles estavam comendo.

Ainda estava com raiva, mas foi até a mesa e sentou-se.

Respondeu à pergunta de Dona Simões: "Para que jeito de moça, já temos a Sylvia, a fofura da casa."

Sylvia: "..."

Dona Simões suspirou: "Vamos ver quem vai querer você no futuro."

Essa frase, sem querer, atingiu um ponto sensível em Luana.

A mão dela, segurando os talheres, hesitou, enquanto uma dor apertava seu coração: "Se ninguém me quiser, que seja, não me caso. Ainda solteira já tem gente maltratando a Sylvia, se eu me casar, quem vai protegê-la?"

Sylvia: "..."