Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 545

Sentindo a dor de Luana.

Sylvia não sabia o que dizer naquele momento. Era um sentimento que não se aliviava com meras palavras de consolo.

Ela não pôde deixar de perguntar: "Você tem certeza de que era mesmo o Emerson?"

Se fosse realmente o Emerson, como poderia tratá-la daquela maneira?

Além disso, como alguém poderia simplesmente perder a memória?

Se ele não a reconhecia, talvez nem fosse a mesma pessoa.

Ela se lembrou da ligação anterior entre Jeferson e Luana, o que indicava que Jeferson já sabia que aquela pessoa estava em Cidade Deserto.

E ele sabia o quanto aquela pessoa significava para Luana, mas nunca contou nada a ela.

Será que era apenas alguém parecido?

Mas, se fosse só uma coincidência, por que ele teria contado a Luana?

Sylvia estava confusa.

No entanto, Luana falou com uma determinação mordaz: "Tenho certeza, mesmo que ele se tornasse pó, eu o reconheceria. É ele, não posso estar errada."

Uma pessoa que nunca foi esquecida, enterrada profundamente no coração, como poderia ser um engano?

Ao ouvir isso, Sylvia ficou em silêncio.

Então era realmente Emerson, mas ele estava em Cidade Deserto com uma noiva.

Sylvia abraçou Luana, apoiando o queixo em seu ombro: "E agora, você tem algum plano?"

O que mais preocupava Sylvia era que Luana pudesse fazer algo impensado por causa disso.

Luana: "..."

Quando perguntada sobre seus planos, ela também ficou em silêncio.

Seu corpo ficou tenso.

Ela fechou os olhos, tentando controlar a emoção prestes a explodir: "Eu não sei."

Alguém que ela acreditava estar morto, Luana o guardou no coração.

E, de repente, disseram a ela que essa pessoa ainda estava viva, vivendo sua própria vida.

E aquela pessoa que ela prezava, de repente, perdeu tudo para ela.

Luana era aquela que havia perdido tudo...

"Pronto, tristeza até aqui."

Sylvia: "..."

Luana de repente afastou os braços de Sylvia, e ao se virar, estava com um sorriso radiante.

Sylvia ficou perplexa.

Ela nunca tinha visto alguém mudar de humor tão rapidamente, de tremer de tristeza a parecer um girassol em pleno florescimento.

Luana pegou novamente o vestido da cama e escolheu um colar brilhante entre as joias: "Esse também é bonito."

Sylvia: "..."

"O que importa se Emerson gosta de joias? Não tem nada a ver com ele, as coisas são suas."

Disse, enquanto começava a tirar as roupas de Sylvia.

Por que, quando chegou na boca da Luana, ela virou baixinha?

Luana: "Como assim não é baixa? Na Família Resende, você é a mais baixa. Todos aqueles anos comendo bem e não conseguiu crescer mais."

Sylvia: "..."

Ao ouvir isso, Sylvia simplesmente ficou em silêncio.

As joias que Luana fazia eram realmente lindas.

Cada formato polido dessas pedras desconhecidas ficava especialmente bonito.

Em Sylvia, ficavam deslumbrantes.

"Esses brincos são enormes."

Ela viu Luana pegar um par de brincos que brilhavam intensamente.

Luana: "Não são pesados, eu os poli de forma especial."

Dizendo isso, Luana colocou-os diretamente em Sylvia, que realmente não os achou pesados, e olhou para si mesma no espelho.

"Não é meio exagerado usar no dia a dia?"

Pareciam muito chamativos.

Luana deu uma risadinha: "Que exagero o quê, eu acho que estão ótimos! Nos últimos anos, você não usou nenhuma roupa que não esbarrasse com alguém igual, né?"

Sylvia: "!!!"

Sylvia: "Nos últimos anos, eu não encomendei nada com a Dona Alice, comprei tudo lá fora."