Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 548

Fabio: "Você sai agora."

Sylvia, enquanto falava ao telefone, virou-se para Luana: "Se você não pegou as coisas, por que não explica para ele?"

Luana respondeu: "Você acha que ele está num estado que dá para explicar alguma coisa?"

Sylvia ficou em silêncio.

Realmente, parecia que não dava mesmo.

"Você não ouviu o que o Carlos disse no telefone agora há pouco? Ele veio armado me procurar."

Sylvia ficou chocada.

Se ele estava armado, isso mostrava o quanto Fabio estava exaltado.

Como Luana havia dito, não dava para conversar com ele naquele estado.

"Então, você também vai se armar?", sugeriu Sylvia.

Fabio estava tão irritado que parecia querer matar Luana, e Carlos disse que ele estava armado.

Então, Luana também deveria pegar uma arma?

Luana arregalou os olhos.

Enfrentar Fabio, aquele desgraçado, ali mesmo? Se quebrassem tudo, quem teria que consertar seria ela!

Isso não funcionaria, era um péssimo negócio.

Além disso, Sylvia... Luana olhou instintivamente para a barriga de Sylvia.

Não, não podiam agir por impulso.

"Chama logo o meu irmão."

Mesmo se fosse para lutar, não seria ali.

Sylvia: "Já estou tentando ligar."

O telefone foi atendido.

A voz de Jeferson veio do outro lado: "Vá direto para a enfermaria, estou indo para aí."

Durante o almoço, ele havia dito que Sylvia deveria fazer um check-up.

Sylvia: "Irmão, o Fabio chegou, está na porta da irmã, parece que vai matar alguém."

Ela foi breve, pois Fabio já estava batendo na porta, mostrando que estava realmente furioso.

Jeferson: "Já estou indo, não abram a porta para ele."

"Tá bom."

Ela desligou o telefone e ouviu novamente o grito furioso de Fabio do lado de fora: "Luana, sua desgraçada, sai logo daí!"

Sylvia ficou em silêncio.

Luana fez uma careta.

Ela não tinha medo de enfrentar Fabio quando procurava por ele, mas agora, vendo Fabio tão irritado, ficou assustada.

No entanto, esse jeito malandro apenas aumentava a sensação de perigo que ele transmitia...

Ele estendeu a mão, pegou algo da cintura e colocou com força sobre a mesa de centro, fazendo um barulho alto.

A aura de perigo que emanava dele era constante.

"As coisas, como você vai devolver para mim?"

Cada palavra saía entre dentes cerrados, carregada de ameaça.

Sylvia e Luana olharam para o objeto e sentiram um calafrio.

Luana engoliu em seco: "Não importa se você acredita ou não, mas eu não peguei nada."

Ela realmente não tinha pegado nada.

Fabio: "Ah, é? Então me diz como as coisas foram parar nas mãos do Emerson? Você acabou de voltar de perto dele."

Era essa ligação que a impedia de se explicar.

Antes que Luana pudesse falar.

Fabio então fez uma piada perigosa: "Ele vai se casar com outra mulher e você ainda está ajudando ele? Luana, como eu nunca percebi que você gostava de correr atrás assim?"

Luana: "!!!"

Sylvia: "..." Meu Deus, essa boca desse homem...

Isso realmente ia dar problema.