Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 552

Embora as coisas lá fossem importantes, Alan simplesmente não queria ir.

Especialmente para um lugar como Muriba, onde o clima e a temperatura contribuíam para surtos de doenças a qualquer momento.

Mesmo os maiores gênios não se dispunham a ir para lá, quanto mais ele.

Alan foi embora.

Everaldo voltou a mergulhar em seus pensamentos, mas logo Luana e Sra. Simões chegaram na enfermaria com Sylvia.

Ao ver a Sra. Simões, Everaldo levantou-se rapidamente.

Com respeito, ele a saudou: "Senhora, senhorita."

Sra. Simões puxou Sylvia para mais perto: "Cuide logo dos ferimentos dela e, a propósito, ela pode estar grávida. Veja quais medicamentos usar."

Everaldo: "!!!"

Gra·vi·da?

Aquele desgraçado do Alan estava armando para ele?

Se tivesse seguido o conselho de Alan e apenas examinado o estômago, receitando uma montanha de remédios, ele não seria mandado para Muriba junto com ele?

Aquele filho da mãe, ele ainda teria que acertar as contas mais tarde.

Vendo Everaldo paralisado, Sra. Simões indagou: "O que houve?"

"Vou cuidar primeiro dos ferimentos da senhorita."

Lembrado da situação, Everaldo rapidamente pegou os medicamentos adequados para grávidas e começou a tratar dos ferimentos de Sylvia.

O ressentimento por Alan estava mais forte que nunca.

...

No escritório.

Jeferson, com uma expressão sombria, acendeu um cigarro e jogou a caixa para Fabio.

Fabio pegou com irritação, acendendo um cigarro enquanto ainda respirava de forma irregular.

"Ela está mesmo grávida? O filho é seu?"

Fabio falou com frieza, sua voz carregava uma ameaça prestes a explodir.

Parecia que bastava Jeferson responder "sim" para que Fabio o destroçasse ali mesmo.

Jeferson lançou-lhe um olhar gelado e não respondeu.

Foi esse olhar que fez Fabio perder a paciência: "Jeferson, ela é minha noiva!"

"Foi um compromisso selado com todas as letras pelos nossos pais, quem você pensa que é..."

A fúria de Fabio não podia ser contida, ele socou a mesa com força.

O impacto fez os objetos sobre a mesa tremerem.

Jeferson soltou um riso leve: "Seu pai ainda é seu parente?"

Fabio: "!!!"

Naquele momento, todas as suas emoções se despedaçaram.

Aquele velho... ele merece ser chamado de parente?

Jeferson deu uma risadinha: "Se não estou enganado, há dois anos você cortou relações com o Sr. Franco, certo?"

"Você também andou dizendo por aí que não faz parte da Família Franco."

Fabio: "Não sou da Família Franco, mas eu sou Fabio, e Sylvia é minha noiva."

"Você está tentando provar o quê com isso?"

Fabio: "!!!"

Jeferson estreitou os olhos: "Nada."

Fabio estava profundamente magoado e sua raiva fez com que ele perdesse o controle: "De qualquer jeito, eu não quero saber, ela é minha e você tem que me devolver."

A frase "tem que me devolver" parecia carregada de raiva no tom de Fabio, mas, se ouvida com atenção, havia também um leve toque de mágoa.

Desde aquele encontro com os parentes, ele sempre considerou Sylvia como sua.

E agora, de repente, apareceu alguém sem noção querendo roubar isso dele?