Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 57

Sylvia acabara de sair quando recebeu uma ligação de Sofia, pedindo para que não se esquecesse de levar um determinado documento.

Foi então que ela se lembrou de que o documento ainda estava no quarto.

"Pode ir na frente, irmão, preciso pegar um documento. Se não estiver com pressa, pode me esperar."

Após falar, Sylvia soltou o braço de Jeferson e se virou, correndo de volta para dentro da casa.

Jeferson, observando a silhueta dela, que se afastava de forma tão alegre, não conseguiu evitar um sorriso indulgente.

"Ela sempre foi tão distraída."

Bryan olhou na direção para onde Sylvia tinha desaparecido e comentou: "Ela nunca precisou se preocupar antes. Agora, até que se tornou uma chefe, aprendeu a se preocupar."

Ao ouvir "agora, até que se tornou uma chefe" - o olhar indulgente de Jeferson se aprofundou ainda mais.

"A garotinha cresceu."

Bryan concordou com um gesto de cabeça: "Verdade."

Eles entraram no carro.

Jeferson olhou para o relógio de pulso e falou: "Peça ao mordomo para arranjar outro carro para ela, vamos sair agora."

"Certo."

Enquanto Bryan ligava o carro, também fazia uma ligação interna para providenciar o transporte de Sylvia.

Depois de tudo organizado, partiram.

Ao passarem pelo portão principal.

Avistaram Ricardo encostado na porta de um Bentley, com Nathan negociando algo com a segurança.

"Senhor, é o Sr. Borges."

Jeferson levantou os olhos ao ouvir, e de fato viu Ricardo, com uma expressão sombria, fumando enquanto estava encostado no carro.

Bryan comentou: "Não acredito que ele veio pessoalmente negociar por causa da filha adotiva da Família Menezes."

Ele havia feito uma oferta tão alta e ainda chegou a vir pessoalmente para discutir…

Até que ponto aquela filha adotiva da Família Menezes é importante para ele?"

Jeferson respondeu friamente: "Diga ao mordomo para ignorá-lo."

Era importante?

Quanto mais importante é algo, mais frustrante se torna não conseguir alcançá-lo. E quanto mais difícil, mais isso incomoda.

Bryan assentiu: "Certo."

Ele rapidamente passou a instrução de Jeferson para o mordomo.

Quando Ricardo notou um Phantom de última geração saindo, virou seu olhar para Nathan, que voltava frustrado da negociação.

"Tem alguém morando aqui?"

"Não que eu saiba" - disse Nathan.

Aquele lugar sempre esteve vazio.

Nathan virou-se para interrogar novamente a segurança, mas todos eram bem treinados.

Nada que não fosse permitido sairia de seus lábios, principalmente sobre os movimentos do proprietário da casa, que eram mantidos em total sigilo.

Logo, outro carro saiu de dentro da propriedade, movendo-se lentamente pela rua.

Ricardo, com olhar atento, disse: "Pare aquele carro."

"O que?"

"Deve ser alguém que mora aqui."

Ao ouvir isso, Nathan imediatamente posicionou-se à beira da estrada, acenando.

No carro, ao avistar alguém bloqueando a passagem, o motorista imediatamente teve seu semblante escurecido.

Sylvia, que estava no banco de trás lendo documentos, ouviu o motorista dizer: "Senhorita, tem alguém impedindo o nosso caminho."