Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 603

Na sala de chá.

Quando Jeferson trouxe Sylvia, eles encontraram o velho Simões entretido com o bule de chá que Sylvia lhe trouxera de presente.

O sorriso em seu rosto era inegável.

Sylvia trocou um olhar com Jeferson, que riu baixo: "Tão orgulhoso."

Há pouco, Sylvia dissera pelo telefone que parecia que o avô não estava satisfeito com o presente que ela trouxera.

Olhem só, isso era cara de insatisfação?

Jeferson pigarreou duas vezes, e o velho imediatamente voltou a si, olhando para eles.

Ao ver que Sylvia também estava presente, ele imediatamente assumiu uma expressão séria e colocou o bule de chá de lado.

Resmungou: "Não pense que só porque trouxe uma coisinha dessas, pode me fazer perdoar o fato de ter sumido por três anos."

"Três anos, você já pensou bem no que é esse tempo todo? Acha que é algo que se perdoa assim?"

Sylvia fez um biquinho, sentida: "Mas agora há pouco você disse que já tinha deixado pra lá…"

Tinham acabado de conversar numa boa, por que agora ele estava tão orgulhoso assim?

O avô Simões respondeu: "Hum, falei aquilo só pra não deixar sua avó triste, mas eu não te perdoei."

"Então eu compro outro bule pra você? Um maior dessa vez, pode ser?"

Se um não resolvia, quem sabe dois.

O velho: "Hum!"

Ele resmungou friamente, virando as costas para eles.

Vendo isso, Sylvia levantou três dedos: "E três? Não posso dar mais que isso."

Ela nunca tinha dado tantos presentes assim pra alguém de uma vez, exceto para Jeferson.

No passado ou agora, sempre que via algo que combinasse com ele, queria comprar.

"Compre agora."

Ordenou o velho.

Sylvia sorriu e assentiu imediatamente: "Tá bom, vou comprar já."

Naquela hora, ela chegou até a adicionar o vendedor no aplicativo e pediu para enviarem mais alguns.

O velho finalmente foi acalmado.

No almoço, todos comeram juntos na casa dos Simões, e só saíram depois das duas da tarde.

A avó, apesar de demonstrar preferências entre Sylvia e Luana, tratava Sylvia com muito carinho, enchendo-a de quitutes e lembrancinhas na despedida.

No carro.

Luana sentou-se no banco da frente, olhando o celular: "Nossa, não é à toa que ela é minha mãe, resolve tudo mesmo."

Sylvia: "Resolver o quê?"

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