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Ao ouvir isso, Sylvia levantou as pálpebras e lançou um olhar para Susana.
"É mesmo?"
Robson assentiu: "Sim."
Ela observava os dois conversando. Robson, já irritado e notando a falta de reação de Susana, lhe deu um chute.
O golpe foi tão repentino que Susana perdeu o equilíbrio e caiu direto no tapete.
Ela ergueu a cabeça, com seus olhos se encontrando com os de Sylvia.
Naquele instante, sentiu todo o constrangimento possível.
Afinal, aconteceu na frente de Sylvia, uma pessoa que ela sempre desprezou...
"O que você tá fazendo, irmão?"
Susana olhou para Robson, claramente irritada, mas ele apenas a fulminou com um olhar frio, o que fez Susana se lembrar, rapidamente, qual era o motivo de estarem naquele local.
Sua respiração se tornou pesada e ofegante.
Olhando novamente para Sylvia, viu o sarcasmo em seus olhos...
Sentada na poltrona principal, ela parecia uma figura de autoridade.
Susana se lembrou de todas as vezes que zombou de Sylvia e, agora, se comparando, sentiu-se uma tola.
Qual era mesmo a sua posição? Chefe? Essa empresa era dela?
Com dificuldade, ela se levantou do chão. Não pediu desculpas diretamente, mas, com um tom desafiador, perguntou: "O que você está fazendo aqui? Eu te aviso, Sylvia, pare de se fazer de..."
"Susana."
Robson interrompeu-a com uma voz gelada, cheia de advertência.
De volta à realidade, Susana, com relutância, disse a Sylvia: "Desculpa!"
"Fale mais alto." - Robson rosnou, impaciente.
Susana, assustada, olhou mais uma vez para Sylvia, abaixou a cabeça e, com raiva, murmurou: "Desculpa."
Isso deveria ser suficiente, certo?
Ela tinha vindo até ela e se desculpado. O assunto deveria estar encerrado, certo?
Foi o que Susana pensou.
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