Acontece Que Ele Sempre Me Amou romance Capítulo 31

Em Brasília, Casa de expresso.

Cada vez mais antigos colegas de Aline apareciam.

Cafés eram pedidos um atrás do outro.

A cor do rosto de Aline ia piorando, e nos seus olhos sorridentes, que lembravam pétalas de pêssego, podia-se discernir um vislumbre de nervosismo e inquietação.

Diana, que estava ao seu lado, se aproximou para perguntar, “Colega, você gastou todo o seu dinheiro de novo? Não se preocupe com a conta, eu pago. Afinal, hoje é seu aniversário.”

Aline balançou a cabeça, sem ter a chance de explicar.

Outro colega se aproximou, “Aline, você gastou todo o seu dinheiro em qual rapaz desta vez?”

“O quê? Aline tem um novo alvo?”

“Ele é bonito? É de Brasília ou de Salvador?”

“Aline, no que você gastou todo o seu dinheiro desta vez?”

“Isso, isso, gastou com o quê?”

“Não nos veja como estranhos, conta mais!”

Quando se tratava do dinheiro de Aline, os colegas se animavam. Isso era uma fofoca que eles gostavam de discutir, sobre o que Aline deu de presente para Vinicius e que era muito mais interessante do que o simples e monótono relacionamento que ela tinha com Vinicius naquela época.

Aline estava pensando em outra coisa e, sendo assim mal interpretada de repente, não sabia por onde começar a explicar.

“Hoje é aniversário da Aline, como podemos deixá-la pagar? Vamos dividir a conta?”

“Por um café? Você está brincando? Hoje é por minha conta.”

“Deixa que eu pago!”

Vários colegas entusiasmados competiam para pagar a conta.

Aline reagiu.

Isso acabou rápido demais.

“Não precisava, não precisava!”

“Não faz sentido eu fazer aniversário, vocês virem especialmente me ver e me trazer presentes, e ainda ter que deixar vocês pagarem!”

“Me dá sua forma de pagamento. Rápido, vai! Não me faça perder a paciência!”

“Está brincando comigo?”

Aline, rindo e repreendendo, transferiu o dinheiro para o colega que pagou.

“Uau!!”

“Cara, conseguir uma reserva no Feitiço Mineiro para a virada do ano?”

“Vamos, vamos, rápido, quero ver se o Feitiço Mineiro é todo dourado ou se os pratos são incrustados com diamantes, porque tanta gente faz questão de ir lá.”

“Vamos no meu carro.”

“Eu também vim de carro, vamos no meu.”

Os colegas de Brasília estavam prontos para sair.

Aline não conseguia detê-los.

Eles vieram para celebrar seu aniversário, ela não podia simplesmente arruinar o clima e não ir.

Aline e Diana foram no carro de Gabriel, ela mal conseguia manter uma expressão controlada, algo dentro dela já estava prestes a desabar.

Os colegas não sabiam.

Mas em sua vida passada, quando Aline se casou com a Família Grieira por dois anos, ela sabia que o Feitiço Mineiro pertencia à Família Grieira!

Gabriel, observando Aline discretamente, percebeu que ela estava nervosa como se fosse pular do carro no próximo segundo, então, assumindo a missão de acalmá-la, fingiu casualidade ao mencionar.