Acordei casada romance Capítulo 1

Resumo de Capítulo 1 Sophia Becker: Acordei casada

Resumo de Capítulo 1 Sophia Becker – Capítulo essencial de Acordei casada por T.Giovanelli

O capítulo Capítulo 1 Sophia Becker é um dos momentos mais intensos da obra Acordei casada, escrita por T.Giovanelli . Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

— Parabéns, Filha — disse minha mãe com os olhos brilhantes por conta das lágrimas. — A sua formatura está linda! Estou tão orgulhosa de você!

— Ah, mãe... Obrigada. Graças a Deus, tudo deu certo! – falei com uma felicidade invadindo o peito, o sonho de me formar em medicina tinha acabado de se realizar. Ver o orgulho estampado nos rostos dos meus pais era uma imagem que eu jamais esqueceria.

— Sophia, não é porque sou seu pai que não posso dizer: você era a mais linda da turma. Parecia uma princesa.

— Pai, que exagero! Mas, obrigada. — Acha? Até parece que sou uma princesa, meu pai estava enxergando demais.

— Sophia, vamos para a festa no Country Clube, vai todo mundo para lá — comunicou Bia, minha melhor amiga, se aproximando de nós.

— Bia, vai você com eles, eu não estou a fim. — Fazia apenas duas semanas que havia terminado com o Diego e não estava nem um pouco a fim de ir para nenhuma festa.

— Você precisa se divertir, Diego deve estar fazendo o mesmo — argumentou Bia, praticamente lendo meus pensamentos, já que nem o nome do dito cujo eu havia pronunciado em voz alta.

— Vai, filha. Você precisa se distrair um pouco e se divertir para esquecer esse rapaz de uma vez. Você o amava muito, e nós sabemos disso. Mas agora que ele está tão longe, você tem que seguir em frente. Isso de relacionamento à distância é muito complicado, não ia dar certo e você sabe disso.

— Sua mãe tem razão, Sophia, vai se divertir com seus amigos. Afinal, hoje é um dia muito especial para você — falou meu pai, ele sempre foi muito ciumento, e pouco me deixava sair, então se ele estava me mandando ir, era porque eu estava realmente precisando de alguma distração e divertimento na minha vida.

— Posso ir com você, Sophia? — perguntou minha irmã enquanto se aproximava de mim.

— Claro que não, Mila. Você tem apenas catorze anos e não tem idade para ir nestas festas ainda, nem deveria ficar pensando sobre isso, aliás! — disse meu pai muito bravo. Mila revirou os olhos, como toda adolescente irritada, porém não resmungou mais nada. Ela sabia, assim como eu aprendi muitos anos atrás, que se havia uma coisa que não valia a pena era discutir com meu pai.

— Então você vai, Sophia? — questionou Bia me olhando ansiosa.

— Ok, Bia, eu vou! — eu disse relutante, mas sem paciência para insistir contra todos eles.

— Então, vamos! Vamos logo, o pessoal já está indo. — Bia saiu me puxando, sem que eu ao menos, tivesse tempo de me despedir do pessoal.

— Calma, Bia, deixa eu me despedir da minha família pelo menos — falei enquanto parei por um instante. — Mãe, já estou indo. Aqui está a chave do apartamento, vejo vocês lá. — Dou um beijo nela, em meu pai e na Mila, que continuava aborrecida.

Já não morava mais com meus pais desde que me mudei para Porto Alegre, há cinco anos, para estudar e trabalhar. Meus pais moram em Caxias do Sul, minha cidade natal. Sempre que possível, eles vinham me visitar e passar o fim de semana comigo. Atualmente trabalho em uma butique de grife, que vende artigos para clientes exclusivos, ou seja, madames da alta sociedade e clientes fidelizadas da loja.

— Vamos, Sophia — Bia falou inquieta, me apressando.

— Vamos, Bia.

— Tchau, dona Lia, tchau, seu Augusto. E Mila, logo, logo será sua vez, não fica emburrada não! — disse ela dando um beijo na minha irmã.

— Sophia, você vai dirigindo o meu carro, já que eu quero beber muito — Bia me pediu, assim que nós nos afastamos da minha família.

Nunca fui de sair muito e quando isso acontecia, preferia ser aquela garotinha comportada, porque sempre fui muito fraca para bebidas. Sempre tive medo de passar mal depois ou de fazer algo que fizesse me arrepender amargamente. Acho que isso foi culpa de alguns filmes que eu assisti na tevê, ficava horrorizada em saber o que uma embriaguez era capaz de fazer com uma pessoa. Então, por esse mesmo motivo, estava ciente de que não colocaria nenhuma bebida alcoólica na boca nessa noite.

Quando chegamos ao Country Club, minha turma já estava lá. Apesar de estar um pouco receosa em sair, ver a animação dos meus amigos me contagiou.

— Nossa, meninas, como vocês demoraram! Estava quase desistindo de esperar por vocês aqui fora, mais uns minutos de atraso e entraria — comentou Léo, nosso amigo, quando nos aproximamos.

— Desculpa, Léo, a Sophia não queria vir, então tive que convencê-la. E você sabe que ultimamente ela não tem sido uma boa parceira de balada. Mas hoje isso vai mudar!

— Ainda bem que veio, Sophia, já comprei o seu convite e da Bia, depois vocês me pagam, agora vamos entrar e curtir a festa — falou Leo, todo animado, nos puxando pela mão.

Entramos no Clube, que estava lotado e juntos fomos até o bar. Comprei uma coca, enquanto Bia e Léo pediram um coquetel. Minha amiga é mesmo muito louca! Mal chegou e já estava indo beber... Enquanto isso, busquei com o olhar pelo Country Club, algum lugar onde eu pudesse me sentar e curtir a festa dos bastidores.

— Sophia, aonde pensa que vai?

— Vou me sentar, Bia — respondi um tanto impaciente.

— Nem pensar, você veio aqui para se divertir e você vai! — Ela resmungou me puxando pela mão, fazendo com que eu quase deixasse cair à coca no chão, e nessa pequena loucura de alguns segundos acabei esbarrando em um rapaz que estava ali perto.

— Desculpa! — gritei, enquanto Bia me puxava com muita força e me arrastava para a pista. Não olhei para saber se o rapaz ouviu meu pedido de desculpas.

— Sophia, vamos nos divertir — Ela disse toda animada. Junto com o Léo, começou a dançar uma música da Ellie Goulding que eu gostava muito, Only You. Eu não estava nem um pouco a fim de dançar, o que eu queria mesmo era o Diego ali comigo. Era a primeira vez que vinha ao clube depois que terminamos. As lembranças ainda eram dolorosas e recentes para fingir que estava tudo bem.

— Sophia, desce daí! — Léo tentava me tirar de cima da mesa, mas eu não queria sair de onde estava. Ficar ali, dançando com vários homens me olhando e me aplaudindo, elevou tanto minha autoestima, que nem lembrava mais o que tinha acontecido no banheiro. De repente, percebi um rapaz lindo de olhos azuis, me olhando intensamente e logo me chamou:

— Vem comigo, princesa — falou estendendo a mão para mim. Eu olhei para o Léo, que tentava chegar perto da mesa em que eu estava, para me tirar dali, e voltei a olhar para o moço. Então segurei na mão dele, que me ajudou a descer da mesa e deixei um Léo enfurecido gritando para eu voltar.

Não me importei, nesta noite, não queria mais me importar com nada, queria apenas esquecer a falta que Diego me fazia. E então, aquele lindo rapaz com os olhos azuis mais lindos que já vi na vida, me levou para o corredor que dava para o banheiro e a porta de saída.

Eu estava tão bêbada que, quando ele parou para falar alguma coisa, eu o beijei. No início ele não parecia querer, pois não respondia ao beijo. Não me importei com isso também e continuei a beijar, até que finalmente ele se entregou ao beijo, que foi perfeito. Ainda me beijando, me pegou no colo e me levou para fora.

— Aondeee... vamos? — Mal conseguia andar e falar, tal era o meu estado alcoólico. Minha língua parecia embolada dentro da boca e as palavras saíam com dificuldade.

— Vamos dar uma volta — respondeu despreocupadamente o cara de olhos azuis.

— Uma voltaaa! — Mesmo sabendo que mal conseguia pronunciar uma palavra, me sentia poderosa, com este homem lindo ao meu lado.

— Sim, uma volta!

— Gosto de dar voltaaa! Mas..., mas aonde vamos? — Eu já nem sabia o que estava falando. Deitei minha cabeça no seu ombro e senti logo depois, alguém me pegar dos seus braços e me colocar no banco de trás de um carro. Em seguida, o rapaz sentou ao meu lado.

— Você está bem? — Ele perguntou olhando para mim.

— Sim... sim, estou!

— Então presta atenção no que eu vou te falar.

— Ah, pode falar o que quiser, estou prestando toda a atenção!

— Você vai se casar comigo agora, tudo que tem que fazer é assinar um papel.

— Casar? Sim, vou me casar um dia, mas tô... tô sozinha, no.… no momento — falei passando o meu dedo no rosto dele, que sorriu maliciosamente. Se eu soubesse naquele instante os pensamentos que passava naquela mente...

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