Acordei casada romance Capítulo 28

Resumo de Capítulo 28 Sophia Becker: Acordei casada

Resumo de Capítulo 28 Sophia Becker – Uma virada em Acordei casada de T.Giovanelli

Capítulo 28 Sophia Becker mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Acordei casada, escrito por T.Giovanelli . Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Depois de pronta e com muita raiva do Fred, me despedi de Dona Emily e Jully, pois elas iriam embora. Beka já estava mais calma, pois Dona Emily estava com ela no colo, colocando um pano quentinho nos seus dois ouvidos, depois de beijá-la na bochecha, fui trabalhar, saindo dali o mais rápido possível para não me encontrar com o Fred.

O dia passou tranquilo e, graças a Deus, consegui me concentrar bem, mesmo com tudo o que estava acontecendo.

Saindo do trabalho minha mãe ligou para me avisar que no próximo fim de semana me visitaria, pois estavam com muitas saudades de mim. Fiquei feliz de saber, também sentia muita falta deles e já fazia muito tempo que não os via.

E ainda muito triste com aquele telefonema que não saía da minha cabeça, fui para um restaurante pertinho do hospital. Almocei e liguei para Bia para saber onde ela estava, e como havíamos combinado, ela estava no aeroporto esperando Diego encontrar com a madrasta. Avisei a ela que logo chegaria ao aeroporto.

Depois paguei pelo o almoço e saí. Quando estava chegando ao meu carro, meu celular tocou, antes de atender olhei no visor, só que não fiquei surpresa, já que eu tinha certeza que o Diego iria me ligar. Atendi o celular:

— Oi, Diego — falei, tentando demonstrar que estava tudo bem entre a gente.

— Oi, linda, estraguei nossa noite, não sei o que deu em mim, acordei hoje dormindo no sofá. Foi você quem me cobriu?

— Foi sim, já que dormia profundamente e, como caiu no sono, fui embora.

Parecia que ele nem estava desconfiando de que havia sido dopado por medicamento, melhor assim.

— Mas podemos nos ver hoje à noite. O que acha?

— Não acho que seja uma boa ideia, Fred já chegou, mas te ligo se por acaso der certo.

— É, estou sabendo que Fred chegou.

— Como?

— Isso não interessa. Bom, então espero você me ligar.

— Ok.

— Beijos, linda. — E desligou.

Entrei em meu carro indo para o aeroporto, estacionei o carro e me encaminhei para entrada. Para minha surpresa eu e Léo chegamos juntos.

Cumprimentei ele com três beijinhos e juntos fomos procurar por Bia. Estava muito difícil de encontrá-la, pois ela estava disfarçada. Mas de repente ouvimos.

— Ei, vocês aí, tem algum dinheiro?

Quando olhamos para a voz que nos chamou, levamos um susto, não a reconheci na hora, mas era Bia vestida de hippie, parecia uma louca e caímos na risada.

— Você está hilária com essa produção toda, incorporou direitinho o personagem, hein? — falei rindo muito.

— Sim, com certeza, assim ele não vai me conhecer, tá aqui sua peruca! — E jogou uma peruca loira de cabelos longos e me ajudou a vestir e para o Léo apenas um chapéu, óculos escuros e um falso bigode, estávamos prontos para desmascarar o Diego.

Então, juntos começamos a procurar ele pelo aeroporto, até que finalmente o vimos de longe e ficamos ali observando e seguindo seus movimentos sem que ele percebesse.

Já com a câmera filmando-o, avistamos de longe uma mulher loira que parecia uma perua, mas muito bonita no seu vestido elegante, azul-turquesa tubinho bem curto, com um casaquinho em renda branco e uma sandália gladiadora branca de salto bem alto. Seu cabelo feito em cachos nas pontas e de óculos escuros, andava como se estivesse desfilando, em direção ao Diego com sorriso no rosto.

Então, sem que ele percebesse alguma coisa, nos aproximamos, para filmar mais perto e o encontro foi perfeito com direito a beijo e mão no bumbum, rolou até uma perninha subindo, com o apertão que ele deu no corpo dela, a cena foi romântica e perfeita.

— Léo, pega essa câmera e me espera no carro, eu filmei com meu celular também e já bastava para a cena que vinha agora.

— Mas queria ver tudo.

— Léo, faz o que Sophia pediu, pode deixar que eu vou filmar tudo para você.

— Tá certo, eu já vou então — disse Léo pegando a câmera e foi embora.

— Sophia, o que vai fazer agora?

— Se esconde que agora eu vou entrar em cena. E se eu precisar, te grito.

— Ok, vai poderosa e arrasa com ele!

Bia se escondeu e fui em direção a eles, que ainda estavam ali se beijando no meio de toda aquela gente que passava por eles.

— Oi — falei tocando no ombro do Diego, que se virou na hora, mas eu estava com a cabeça baixa quando ele falou:

— Pois não, posso te ajudar? — Ele falou abraçando ela pela cintura.

— Pode sim — falei tirando minha peruca.

— Sophia, o que está fazendo aqui? — perguntou me olhando assustado.

— Estou fazendo o mesmo que você fez comigo. Oi, Samanta, como vai o senhor Henrique? Seu pai, né, Diego?

— Como sabe disso, Sophia? — questionou ele assustado, se afastando de Samanta, que também estava assustada com tudo isso.

— Quem é essa, Fred? — perguntou a perua me olhando.

— Ah, Samanta, sou a mulher que iria se casar com Diego, para você e ele continuar se encontrando e ainda continuar desviando o dinheiro do seu pai. Não é isso mesmo? Ou estou enganada?

— Sophia da onde tirou isso? Ela é apenas minha madrasta! — explicou ele nervoso.

— Ufa, entendi — falei sarcástica e com um sorriso no rosto que durou poucos segundos. — Agora isso é novidade para mim, madrasta pode beijar seus enteados. Ah, desculpe eu não sabia! Será que seu pai, Diego, também sabe que isso é permitido?

— Um dia vamos nos encontrar — Diego falou, deu as costas, correu como diabo corre da cruz e sumiu.

— Sophia, você está bem? — perguntou Fred assustado com tudo que viu.

Só que assustada mesmo, estava eu por vê-lo ali, meu coração faltava sair pela boca com tudo o que tinha acontecido e eu também não havia me esquecido da mulher que ligou para Fred mais cedo.

— Sophia, vamos embora — Bia falou me olhando.

— Bia, pode ir, eu e Sophia precisamos conversar sobre o que aconteceu aqui.

— Bia, é verdade. Eu e Fred precisamos conversar. Depois te ligo, viu?! Obrigada por tudo amiga — falei dando três beijinhos nela, que foi embora me olhando.

— Sophia, o que você estava fazendo aqui com o Diego? E por que estavam brigando? — Ele me perguntou, dava para perceber que estava meio nervoso, mas tentava manter a calma e entender a situação.

— O que você está fazendo aqui? — rebati.

— Só vim confirmar os horários dos meus clientes, não esperava te encontrar aqui.

— Nem eu — respondi nos encaminhando para a saída do aeroporto e fomos em direção ao estacionamento

— Fred, você veio de carro?

— Sim.

— Então vamos voltar no seu carro, vou deixar o meu aqui, depois você me traz de volta para pegá-lo.

— Trago sim, nós não vamos longe daqui. — Ele pegou na minha mão para me guiar até seu carro, mas estava com tanta raiva dele por causa daquela Bárbara que ligou, que soltei a mão dele na hora, ele estranhou, só que não falou nada.

Quando chegamos do lado direito do estacionamento, onde estava o carro do Fred, demos de cara com um Diego muito nervoso, falando ao celular, andando de um lado para o outro.

No entanto, quando ele nos viu, desligou o celular e veio feito um louco para cima do Fred, segurou-o pela camisa e gritou:

— Você pode ter conseguido o coração da Sophia, mas tem certeza de que Beka é sua filha? Pois, se eu fosse você não teria tanta certeza assim. Ah, me desculpe, Sophia, não fui fiel a você. Saí muitas vezes com Mari na mesma época que Fred saía com ela. Então, talvez Beka seja minha filha!

— Solta ele, Diego — falei tentando tirar o Diego de cima do Fred, mas ele com uma mão conseguiu me empurrar, quase caí no chão.

— Me solta, seu filho da mãe! — Fred falou dando um soco na barriga do Diego, que fez com que ele o soltasse e o Diego começou a tossir por causa da falta de ar e da dor. Com a mão na barriga tentava se recuperar.

— Isso é pela Sophia e fique bem longe de nós, tá ouvindo? — Fred falou me puxando pela mão e fomos para o carro, deixando ele ali, tentando se recuperar de um soco bem dado.

— Fred, você está bem? — Olhei preocupada para ele, que estava em silêncio e com uma expressão triste e distante.

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