Resumo de Capítulo 20 Sophia Becker – Acordei casada por T.Giovanelli
Em Capítulo 20 Sophia Becker, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Acordei casada, escrito por T.Giovanelli , os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Acordei casada.
— Sophia, quem é esse cara? — perguntou Fred me olhando de um modo estranho, como se estivesse com ciúmes.
— Quem é você? Eu o namorado dela — disse Diego entrando.
— Ex-namorado você quer dizer, né?! Pois me largou para morar em Londres. O que você está fazendo aqui? — Que coisa estranha, meu coração já não batia tão forte por ele e por algum motivo sua presença me incomodava bastante, era como se eu o quisesse bem longe dali.
— Eu sou Fred, o marido dela! — Não acredito que Fred disse isso. Meus olhos se arregalam e no mesmo momento parecia que eu fosse desmaiar. Mas tentei me recompor o mais rápido possível por não querer passar uma imagem de fraca para o Diego.
— Marido? Sophia que brincadeira é essa?
— Por que do espanto, Diego? Achou que eu fosse ficar te esperando? Pois bem, o Fred é meu marido sim!
— E aí, cara?! Você tá sobrando — falou Fred se aproximando de mim e na mesma hora me lascou um beijo de perder o ar, que até me esqueci de que o Diego estava ali. Só fui lembrar-me dele quando senti um puxão em meu braço, me arrancando dos braços do Fred.
— Não me importa se você está casada, não saio daqui sem falar com você, Sophia.
— Ah, sai sim — falou Fred me puxando na mesma hora e começou a empurrar Diego para fora. Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, os dois chegaram a se pegar e começaram a brigar.
— Para, para agora! Estão parecendo crianças. Fred vou sair com Diego para ver o que ele quer comigo, tá?
— Não, Sophia, você não vai! — Fred respondeu brusco.
— Fred, para de bobeira e confia em mim, logo estarei de volta — falei empurrando Diego para fora do apartamento.
— Eu confio em você, só não confio nesse mauricinho, mas tudo bem, só não esquece que eu te amo.
Eu havia ouvido bem? Fred disse que me amava ou foi apenas uma cena para que Diego acreditasse que nos amávamos mesmo? Fiquei confusa. Então me virei e fui até o Fred para lhe dar um selinho e fui novamente surpreendida por um beijo que me fez perder o rumo.
— Vamos, Sophia, não vou ficar aqui olhando para essa cena de vocês, pois para mim é ridículo. Realmente não acredito nessa cena toda, tem algo de estranho no ar — Diego falou me tirando daquele momento maravilhoso que eu estava sentindo com aquele beijo delicioso, só não sabia se o sentimento motivador de tal demonstração de afeto era real.
— A única coisa de estranho aqui é você, seu mauricinho intrometido, seu lugar não é aqui — falou Fred bastante nervoso.
— Chega, vamos embora Diego — falei saindo do apartamento fechando a porta na cara do Fred, deixando-o ali só de toalha, me olhando de um jeito que mostrava o quanto estava nervoso. Pelo menos era o que parecia enquanto ele passava as mãos de forma aflita no cabelo, quando fechei a porta.
Aquele beijo mexeu tanto comigo que eu sentia meu coração disparado e minhas pernas bambas.
— Sofi, vamos ao meu carro.
— Sophia para você, não somos mais namorados, não tem que me chamar assim.
— Tudo bem, Sophia, só não entendo o porquê está me tratando com toda essa grosseria? — perguntou, enquanto ligava o carro.
— Aonde vamos? Pelo que me lembro, estou casada e não posso andar por aí com outro homem que não seja meu marido.
— Então vamos para o hotel onde estou hospedado.
— Nem pensar, Diego.
— Então onde podemos conversar?
— Na casa do Léo, se você quiser.
— Mas ele não gosta de mim.
— Mas gosta de mim e tenho certeza que vai deixar.
— Tudo bem, então.
Mais que depressa liguei para o Léo perguntando se ele estava em casa e se eu poderia ir com Diego para lá, para que pudéssemos conversar. Ele estranhou, mas depois que expliquei brevemente a situação, ele entendeu e disse que eu poderia ir para lá, então agradeci e desliguei.
— Então, ele deixou a gente ir à casa dele?
— Sim, deixou.
— Beleza...
Fomos direto para casa do Léo, Diego estacionou o carro e descemos. Apertamos a campainha e não demorou muito, para que ele atendesse.
— Entrem. O que está acontecendo, Sophia?
— Não é nada demais. O Diego que apareceu lá no meu apartamento, querendo falar comigo, mas ele e Fred começaram a brigar, então achei melhor vir para cá.
— Tudo bem, Léo? — perguntou Diego olhando para meu amigo.
— Oi, cara, estou bem sim. Agora entendi, Sophia, então Fred não está conseguindo se controlar pelo jeito, né? Bom, fiquem à vontade, vou para o quarto — Léo falou sorrindo para mim, como se soubesse de algo e entrou no seu quarto, nos deixando ali na sala.
— Então, Diego, o que tem de tão importante para me dizer? — falei me sentando no sofá de um lugar só.
— Sophia, eu tentei falar com você várias vezes, te liguei para te avisar que eu estava chegando, mas não conseguia falar contigo, por isso apareci sem avisar.
— Desembucha, Diego, o que quer?
— Quero você de volta. Estou voltando para o Brasil por você.
— Quando chegou, Diego?
— Faz mais ou menos uma semana, eu tinha umas coisas para resolver, por isso não te procurei antes.
— Diego, as coisas mudaram e eu estou casada.
— Ainda bem que pensou nisso. Obrigado, Léo por ceder sua casa para Sophia conversar com aquele babaca.
— Imagina, cara, Sophia é uma amiga muito querida e ela sabe que pode contar comigo.
— Eu sabia sim, por isso te liguei e sou muito grata por ceder sua casa.
— Se precisar novamente, sabe onde me encontrar, Sophia.
— Agora vamos embora — comunicou Fred me olhando e na mesma hora cumprimentou Léo agradecendo pela ajuda. Me despedi do meu amigo e fomos para o carro.
— Fred, eu acho melhor eu dirigir. Você sabe que não se pode dirigir de chinelo...
— Ok, Sophia — falou Fred jogando a chave do carro para mim e entramos logo em seguida.
Liguei o carro e fomos para o meu prédio, percebi que Fred estava curioso para saber o que aconteceu, pois me encheu de perguntas, mas fingi que não ouvi. Ele não tinha nada a ver com minha vida, apesar de ele mexer tanto comigo e estarmos casados agora. Mesmo assim não toquei no assunto e ele percebendo que eu não falaria, ficou em silêncio até chegarmos no apartamento.
— Sophia, enquanto coloco uma roupa, pede uma pizza de calabresa para gente comer, pois estou morrendo de fome.
— Fred, me desculpe, mas não estou com cabeça para comer pizza hoje, vou fazer apenas um lanche natural para gente e já vou me deitar.
— Tudo bem, Sophia, mas você não quer conversar sobre o que está te incomodando?
— Não, Fred, é coisa minha, você não entenderia...
Não podia falar para o Fred que o que me incomodava era o quanto me afetava sua presença, mas sabia que o "beijo" e o "não esquece que eu te amo" foi apenas uma cena do Fred, pois ele queria sempre provar para as pessoas que realmente estávamos casados.
Mas sinceramente, algo em relação ao Fred havia mudado dentro de mim, antes tinha muita raiva e ódio por ter me colocado nessa cilada de casamento, agora já não sentia mais esses sentimentos e isso me deixava assustada. Sei que se eu me apaixonasse por ele, sairia magoada, pois ele jamais amaria alguém, ele mesmo já disse para mim muitas vezes, que ele amava mulheres apenas para curtir e nunca queria nada sério com elas, e eu não gostaria de ser brinquedo nas mãos de nenhum homem, por isso achava melhor manter distância dele e deixar meus sentimentos guardados para mim.
No entanto, quanto a Beka, iria ajudá-lo no que precisasse, mas sem ter que ficar muito tempo perto dele. Já não bastava o que sofri pelo Diego, não permitiria que mais nenhum outro homem me fizesse sofrer novamente.
Fred parecia ter me entendido e foi para o quarto se trocar. Eu fui para a cozinha preparar os lanches. Estava bem distraída quando ouvi meu celular tocar, mas deu tempo de atender.
— Alô, Sophia.
— Oi, Bia, o que aconteceu para me ligar a essa hora?
— Sophia, estou indo para seu apartamento, aconteceu algo sério e preciso de você.
— Tudo bem, amiga, eu estarei te esperando.
— Obrigada, estou quase chegando.
Ela nem me esperou responder e desligou, pude ouvir Beka chorando enquanto ela falava. Meu Deus! Será que havia acontecido alguma coisa com a Beka? Pensar nisso me deixava preocupada, muito preocupada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Acordei casada
História muito boa!...
Maravilhosa essa história! Parabéns...
maravilho, história curta sem enrolação, emocionante e cativante. amei ler, só não devorei o livro num dia só pq precisei descansar os olhos, mas recomendo pq é perfeito assim como o amor. parabéns...
História curta, mas que prende a atenção e muito satisfatória! Amei, linguagem bem desenrolada! Parabéns a autora....
História curtinha e gostosa de ler. A protagonista me deu algumas dores de cabeça. Achei que o rapaz seria bem tóxico, mas foi bem desenvolvido. Obrigado pela leitura....
Neusa só tem isso?...
Uma história curta e gostosa de se ler. Parabéns à autora!...