Acordei casada romance Capítulo 27

Resumo de Capítulo 27 Sophia Becker: Acordei casada

Resumo do capítulo Capítulo 27 Sophia Becker de Acordei casada

Neste capítulo de destaque do romance Romance Acordei casada, T.Giovanelli apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

— Fred, não brinca comigo — exclamei me levantando da cama, só que na mesma hora fui puxada pela mão e caí sentada, que no mesmo momento me beijou, sem ao menos me deixar dizer uma palavra.

E que beijo foi aquele? Tão doce, lento e apaixonado, que me esqueci por um instante o motivo do nosso casamento. E com o corpo trêmulo, me entreguei ao beijo, curtindo esse momento que, tanto ansiei e me deixou com o coração acelerado, totalmente entregue a esse beijo perfeito, pois tocou minha alma e amoleceu meu coração. E, mais uma vez, percebi que não poderia viver sem esse homem, por mais que me esforçasse em não admitir meus sentimentos, sabia que era uma batalha perdida, meu coração não acreditava mais nas minhas mentiras.

Depois de alguns minutos, ele se afastou dos meus lábios e foi beijando minha face até chegar ao meu ouvido. Sussurrando palavras amorosas e precisava ouvir e assim sossegar a insegurança que vinha sentindo quanto aos sentimentos de Fred por mim.

— Hoje você não vai fugir de mim e nada e nem ninguém vai nos atrapalhar mais — sussurrou, deixando-me com um frio na barriga e meu coração mais acelerado.

— Não pretendo fugir de você — respondi de imediato.

O que deu em mim para falar isso sem pensar? Nem sabia se o que ele sentia era o mesmo que eu sentia por ele. Eu sabia que em meu coração um sentimento verdadeiro estava crescendo. Mas talvez tudo o que ele estivesse sentindo fosse apenas uma atração reprimida!

— Que bom, pois eu não deixaria se tentasse — Ele falou, voltando a me beijar.

Logo em seguida me pegou nos braços enquanto se levantava da cama comigo.

— Há quanto tempo eu espero por isso, você não faz ideia o quanto te amo! — falou e me deitou. Suas palavras entraram no canto mais profundo do meu coração, enchendo-o de alegria. Parecia até um sonho.

Ainda me olhando deitada com minha camisola de renda branca, ele se deitou ao meu lado.

— Desde o primeiro dia que te vi naquela mesa dançando. Você pode até não acreditar, como eu também não acreditava no que eu estava sentindo. Mas hoje tenho certeza que foi amor à primeira vista — confessou, acariciando minha face, meus lábios, meu cabelo e quando tentei dizer alguma coisa, simplesmente colocou o dedo na minha boca, me impedindo de falar e continuou:

— Eu ainda não sabia o que era o amor, pois nunca na minha vida senti algo tão forte como sinto por você. Desde o primeiro momento, aquele em que você me beijou naquela noite em que estava bêbada. O que senti foi tão forte e confundi com outra coisa, mas estava errado, o que senti foi um amor que eu não conhecia, que não acreditava existir.

Ele continuava acariciando minha face com muita ternura e carinho, como se quisesse sentir o que eu estava sentindo nesse momento. E meu corpo a cada toque dele se arrepiava de tanta amor que sentia por ele.

— Esses meses que estamos juntos, num casamento de contrato só me fez aprender e entender esse sentimento que nutria por você. Confesso, Sophia, que o que fiz foi errado, fazendo você acordar casada com alguém que nunca viu. Peço desculpas por isso. Mas, sinceramente, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. E disso não me arrependo. Pois tudo que sou hoje devo a você, esse amor que sinto por ti me fez querer ser uma pessoa melhor a cada dia. Quero que você sinta orgulho de mim, que me respeite como homem e amigo. Que não se arrependa de ter me conhecido e das circunstâncias do nosso enlace.

Então, com o seu toque leve e me olhando de uma maneira tão intensa, me fez ficar sem graça, mas me sentia tão à vontade ali, sendo observada e por ele com tanto carinho que nem hesitei. Suas palavras e tudo o que disse me deixou com os olhos cheios de lágrimas, segurando para não chorar. Então, ainda me olhando, começou dando vários beijos e mordidas leves em meus lábios, olhou em meus olhos e falou:

— Sophia, eu te amo. E se me perguntasse qual é o tamanho do meu amor por você, tenho certeza, minha linda, que é muito maior que o universo.

Fiquei ali sem reação, apenas sentindo todo carinho que eu recebia. Fred me olhava de um jeito, esperando que eu falasse algo, mas eu não conseguia. Estava tentando assimilar tudo o que ele havia acabado de dizer. Eu não esperava por isso. Eu sempre quis saber o que ele sentia por mim. Agora, ele estava ali, se declarando para mim e o que eu fazia? Nada, apenas fiquei ali, olhando e sentindo ele me acariciar.

— Eu entendo todo esse silêncio que vem de você, pois sei que não esperava por isso. Mas não aguento guardar mais esse sentimento dentro de mim. Confesso mais uma vez, que eu tive medo de não conseguir dizer o que sinto por você. Só que diante de você, eu sinto vontade de gritar para o mundo inteiro ouvir o quanto te amo. E é o que vou fazer agora. O mundo precisa saber que te amo – ele falou se levantado da cama e quando tentou ir em direção à porta, eu o agarrei por trás.

— Você não faria isso, Fred!

— Ah, linda, você não faz ideia do que eu faria por você — disse ele se virando para mim e me pegou no colo, me rodou feito um bobo e novamente me colocou na cama. Começou a me beijar de uma maneira que me deixou sem ar, a sensação era tão boa que me sentia nas nuvens.

— Eu te amo, Fred — falei passando a mão em seu cabelo e continuei: — Estou feliz com você — falei com a respiração ofegante.

— Ah, Sophia, ouvir você dizer que me ama, soou como música nos meus ouvidos e isso já basta para que eu me sinta o homem mais sortudo desse mundo, pois conquistei o coração da mulher mais linda, formidável, guerreira e encantadora, que jamais pensei em conhecer.

Depois de falar, ele voltou a me beijar com muita vontade, foi um beijo incontrolável. A única reação que tive, foi do tremor que veio do meu corpo junto com o calor que eu estava sentindo. Coloquei minha mão em sua nuca, puxando-o um pouco para mim, fazendo nossos lábios ficarem mais grudados, me enchendo de sensações maravilhosas. Em seguida se afastou dos meus lábios, falando coisas bonitas e carinhosas em meu ouvido. Parou um pouco, se levantou da cama e tirou a camisa, pois estava muito quente. Seu corpo era impressionante de tão perfeito, um verdadeiro deus grego. Acho que eu era uma mulher de sorte.

E me olhando com aquele jeito lindo, que sempre teve, se deitou na cama novamente e falou:

— Sophia, você é a flor mais bela que já vi.

— Sophia, eu não sei mais o que fazer, minha mãe está fazendo o leitinho dela e Jully está preparando as coisas para dar banho na Beka — falou ele, me entregando-a. Levei ela para meu quarto, coloquei sobre minha cama e comecei a examiná-la.

— Fred, Beka está com os dois ouvidos inflamados, por isso chora tanto, a dor é muito forte. Vou passar o antibiótico e o medicamento para o ouvido. Acho bom você ir buscar logo.

— Já estou indo para farmácia, então — respondeu ele pegando a Beka, que ainda chorava muito.

— Mãe, fica com ela, vou à farmácia e já volto — falou ele entregando a Beka para sua mãe, foi em minha direção, me deu um beijo e falou:

— Eu te amo, sei que não vai estar aqui quando eu voltar, já terá saído para trabalhar, então quero te lembrar que nossa noite foi perfeita e você é tudo que eu quero para mim — disse ele saindo feito um furacão para buscar os medicamentos que receitei.

Dei bom dia, para Dona Emily e Jully, que me olhavam com uma expressão feliz. Pois esse tempo todo que sempre ficaram aqui, nunca viram nem um sinal de carinho entre mim e Fred como viram hoje.

Voltei para meu quarto para terminar de me arrumar para trabalhar. O celular do Fred insistia em tocar, então achei melhor atender, pois podia ser do trabalho dele. Então peguei o celular e atendi:

— Oi, querido, estou ligando para avisar que deu certo. Vou estar aí na próxima semana e nosso encontro será remarcado.

Fiquei muda do outro lado da linha. Minha única reação foi desligar na cara dessa mulher com uma voz Pu...

Meu sangue começou a ferver de raiva, mais uma vez tinha caído nas façanhas de um homem. Que burra que eu era. Pensei, juro que pensei que Fred tinha mudado.

Com o celular dele na mão, olhei para ver se a vaca tinha nome. E pelo que vi se chamava Bárbara.

Mas quem era essa Bárbara? Bom, não sabia e também não queria saber. Só que não iria deixar ninguém me magoar novamente. Não mesmo!

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