Acordo Desfeito com O CEO romance Capítulo 10

Parte 3...

Na manhã seguinte o celular a acordou cedo. Mas não era Igor, era seu pai. Estava curioso e queria saber sobre Igor.

— Como tem esse número – esfregou o olho.

— Liguei ontem à noite e sua mãe me deu. Que história é essa de casamento com um homem estranho?

— Vou me casar e pronto. Que tem isso demais? – saiu da cama.

— Quero conhecer esse rapaz.

— Para que? – de modo algum, era só o que faltava.

— Sou seu pai, tenho o direito de saber quem será seu marido.

— Desde que saiu de casa do modo como fez, perdeu esse direito – não poderia deixar o pai falar com Igor. De certeza seria descoberta e a confusão seria enorme — Foi bom o senhor ligar, queria mesmo lhe falar sobre aquela mulher.

— Aline, é sobre você que quero falar.

— Não tem nada para falar, pai. Fale com sua amante para deixar mamãe em paz – disse aborrecida — Não tem a menor consideração por minha mãe? Como deixa que aquela mulher a incomode?

— Tivemos uma conversa sobre isso ontem. Ela vai parar de chatear Anabel - respondeu chateado.

— Acho bom mesmo. É uma total falta de respeito e consideração de sua parte, pai - soltou — Depois de tantos anos de casados e tudo que a mãe fez pelo senhor - disse com mágoa.

— Preciso te ver filha.

— Não quero ver o senhor – respondeu triste.

— Sou seu pai. Sinto sua falta.

— O senhor saiu de casa por vontade própria – rebateu.

— Até quando isso vai durar? – ele suspirou — Só quero te ver um pouco, filha.

Aline pensou um instante. Sentia muita falta do pai. Ficaria afastada por um tempo longo após se casar e seria bom poder ver o pai. Mesmo com mágoa guardada pelos últimos acontecimentos, era seu pai e o amava.

— Eu tenho um tempo antes de viajar.

— Ótimo. Vamos no ver então - disse mais animado.

Marcaram o lugar para se encontrar e Aline foi até lá com o chofer de Igor que seria mais rápido e ele havia deixado à sua disposição. Assim que desceu do carro viu o pai chegando e foi até ele.

Os dois se abraçaram apertado. Desde que Lúcio saíra de casa se falaram apenas por telefone. Ainda existia a mágoa pelo comportamento do pai, mas havia muito amor também.

— Que saudade de você meu amor – disse emocionado e lhe dando um forte abraço — Vamos sentar? – andaram abraçados até uma mesa na calçada — O que vai querer? Um café ou suco?

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