Parte 1...
_ Tem mais coisas para guardar? – Alana perguntou.
Aline olhou para a irmã com a cara fechada, parecendo chateada. Desde cedo ela estava assim.
_ Por que parece com raiva de mim?
_ Não sei... Talvez por ter ido ver o pai ou por ver tantas coisas que Igor já lhe deu – fez cara feia — Quem sabe? - deu de ombro.
_ Eu juro que ás vezes você me dá vontade de te bater – fechou a mala.
_ Tente – deu uma risadinha _ Você sempre foi molenga.
_ Estou fazendo o que você me pediu, lembra? Ou melhor, me obrigou. Não posso nem falar a verdade que ainda assim corro o risco de um processo.
_ E está adorando – puxou o cabelo dela — Nem vem com essa. Você já está vendo as vantagens de um homem rico.
_ Ai... Estou é morrendo de medo, isso sim. Não sei como pode ficar calma. Se ele quiser pode colocar a gente na prisão.
_ Simples. Pense no lado bom. - gesticulou — Não perca tempo focando em algo que você não pode mudar.
_ Dinheiro? É isso que você diz que é o bom? - franziu a testa e fez um bico.
_ Isso e mais – sorriu _ Já reparou no Igor? Fala sério... Ele é muito sexy. Quase me arrependo de passar ele pra você. Deve ser muito quente na cama – Aline corou _ Pelo amor de Deus, transa logo e perde esse jeito de menina tonta – gargalhou _ Se fosse eu já teria pulado em cima dele.
_ Acredito nisso – torceu a boca _ Como vou fazer... Quero dizer, ele é um estranho... Não sei se consigo...
_ E daí – pulou na cama _ Sexo sempre é bom. Deixa de ser fresca, Aline. Você não tem que se preocupar com isso. Todo mundo transa, sabia?
_ Mas sem amor? - fez careta.
Alana riu tão alto que a mãe entrou no quarto.
_ Qual foi a piada? Quero rir também.
_ Sua filhinha aqui... Ainda é virgem – ela riu de novo.
_ Mesmo? – segurou o rosto de Aline _ Oh, meu amor... Que bonito. Vai se casar virgem. Espero que ele saiba valorizar isso.
Alana se aborreceu e saiu do quarto reclamando. Achou que a mãe também iria mexer com Aline, mas ela fez foi lhe dar apoio.
_ Não ligue pra ela. Acho que você faz bem em esperar o homem certo. Não tem que ficar apressada só pra ser igual aos outros - sorriu — Cada um tem seu tempo e deve seguir sua cabeça e não a da maioria.
_ Mãe, eu tenho vinte e cinco anos - suspirou.
_ E daí? Cada um sabe seu momento. Não há data para isso - abanou a mão.
_ Valeu mãe – sorriu — Pelo menos não sou tão esquisita assim.
_ Você nunca foi esquisita. Tudo pronto?
_ Sim. Daqui a pouco o motorista dele vem me buscar.
_ Gostaria de vê-la se casar na igreja – arrumou o cabelo dela com os dedos _ Me contento com esse casamento rápido no cartório. Só espero que a felicidade dure muito.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Acordo Desfeito com O CEO
gostei da historia, mesmo faltando alguns capítulos deu pra entender. o final poderia ter enrolado menos na questão da irmã gêmea dela, mas tá valendo nem tudo é perfeito. parabéns pelo livro....
não tem o capitulo 2 e 3...
Não tem o capítulo 32...