Acordo Desfeito com O CEO romance Capítulo 16

Parte 1...

O dia passou rápido e agradável e ela conversou bastante com os avós dele e nem foi preciso se esforçar para agradar. Ficaram na casa com eles até o almoço e depois pegaram a estrada de volta.

Na hora de se despedir os dois foram muito carinhosos com ela e isso deixou Aline um pouco emotiva novamente.

— Nós viemos por aqui? – ela achou o caminho diferente.

— Não vamos voltar para Roma. Iremos para minha vila na Toscana.

— Toscana? – ela sorriu surpresa.

Já vira dezenas de filmes sobre a Toscana e todos eram maravilhosos. Era um lugar lindo e cheio de magia e romance. Ao menos ela tinha visto assim nos filmes. Desde pequena era romântica e via muitos filmes desse estilo. Também já tinha lido dois romances que se passavam lá e claro que os dois foram ótimos.

— Ficaremos lá como nossa residência principal, mas sempre que eu viajar você irá comigo, a não ser que se sinta indisposta.

Ela não entendeu bem o que ele quis dizer com indisposta, mas já que seria uma esposa a tiracolo não se importou em perguntar. Talvez achasse que ela fosse dessas garotas molengas ou que acham tudo complicado, mas não era.

— Você foi muito amorosa com meus avós. Tenho um presente para lhe dar – abriu um estojo azul e mostrou uma linda pulseira de diamantes — Obrigado por isso. Eu gostei de ver como os dois ficaram animados com sua presença.

— Não tem que me agradecer, eu gostei mesmo deles – ele pegou a pulseira e a fechou em seu pulso — Não tem que me dar presentes sempre que eu fizer o que quer. Eu agradeço, mas não sou um cachorro, Igor. Não preciso de recompensa para agir certo.

Foi um comentário simples, porém verdadeiro. Ele estava acostumado com as mulheres sempre lhe cobrando algo e achou que ela fosse igual. Se aceitou gerar uma criança e depois abandoná-la era natural que quisesse coisas caras.

Esse é o tipo de comportamento que se espera de uma mulher que foca apenas em fazer fortuna através de um homem. E o contrato dizia muito claro que ela receberia para gerar um filho para ele. Por isso ele sempre pensa em dar algo a mais quando a pessoa faz o serviço bem feito, como no caso de seus avós.

Mandou comprarem a pulseira como um agradecimento, pois viu que ela ficou ao lado deles de boa vontade.

— Sei que não é um animal, mas negócios são assim. Você cumpre a sua parte e eu a recompenso pelo bom trabalho – disse seco.

Aline não respondeu. Deixou passar, seria melhor. Ele tinha entendido o que ela queria dizer e ela sabia que ele pensava assim devido o acordo que Alana avia assinado com ele.

A vila era enorme, cheia de árvores e um grande caminho até a casa principal. Imponente e magnífica, ficava na parte mais alta do terreno. Estava mais para um castelo do que uma casa. Tinha um lindo jardim na frente com um chafariz. Parecia mesmo com o que ela havia visto nos filmes.

— Meu Deus, mas é enorme – ela desceu do carro olhando para cima.

— A propriedade é muito antiga. Eu gosto demais daqui.

— Eu entendo. É maravilhosa. Quantos quartos tem?

— No total cinquenta e dois – ela abriu a boca espantada — Bem... Fazer o que se eu gosto de espaço - ele deu uma risada.

— Meu Deus! E eu que achava meu quarto espaçoso – ela riu também.

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