Acordo Desfeito com O CEO romance Capítulo 17

Resumo de Capítulo Seis Continua: Acordo Desfeito com O CEO

Resumo do capítulo Capítulo Seis Continua do livro Acordo Desfeito com O CEO de Ninha Cardoso

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo Seis Continua, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Acordo Desfeito com O CEO. Com a escrita envolvente de Ninha Cardoso, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Parte 2...

Todo aquele luxo e riqueza eram de encher os olhos e Alana iria tirar proveito sem pensar duas vezes. Ela errara ao usar seus dados, mas agora estava ali cumprindo esse acordo e poderia ver o lado bom disso e de estar com Igor.

Observou o modo carinhoso como ele tratava os avós e entendeu realmente o motivo de ter feito tal acordo. Era muito estranho e totalmente fora do normal para ela, mas estava acontecendo.

Outra coisa que gostou nele foi o modo dele tratar as pessoas normais como os empregados. Sempre pedia por favor e agradecia depois, puxava a cadeira para ela, abria a porta do carro e outras coisas do tipo.

Ele tinha qualidades que apreciava. Mostrava ser seco em certas coisas, mas dava para perceber também que havia uma mente boa por trás.

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Eles comeram na cozinha mesmo. Grande como todo o resto e moderna, mas sem perder o charme dos outros cômodos da casa.

A comida estava excelente e ele não parava de falar sobre a propriedade quando lhe pediu para contar a história do lugar, o que parece o ter animado. E ela fez isso de propósito para aprender mais sobre ele.

Quando acabaram de comer ela ia retirar os pratos da mesa, mas uma senhora baixinha se adiantou.

— Você tem empregados para tudo? – eles saíram da cozinha.

— Praticamente – o celular tocou e ele fez um gesto para que subisse.

Depois de uns vinte minutos ela o viu aparecer na porta de ligação.

— Venha – ele disse e sumiu para o próprio quarto.

Ela se sobressaltou. Já estava vestida para dormir. Ainda estava cansada pela agitação da viagem, da mudança e tudo mais. Queria dormir para relaxar.

Quando entrou no quarto ele estava em pé ao lado da tevê, passeando pelos canais. Incerta do que fazer ela foi até a cama alta e sentou. Ele estava apenas de cueca box preta. Apertou os dedos.

Era muito difícil saber como agir. Ficou observando o corpo dele. Começou a sentir um pouco de calor, mas sabia que na verdade era excitação e puxou conversa para se distrair e não começar a ter outras ideias. Era uma situação muito nova.

— O que quer? – “pergunta besta”. O viu sorrir.

— Conversar um pouco... De início.

— E o que quer falar? - engoliu em seco.

— Você vai ter que aprender italiano para se comunicar bem – andou até ela e parou — Sabe falar algum outro idioma?

— Inglês e espanhol. Mas sou mais fluente no espanhol. E você?

— Sou fluente em mais cinco – sentou ao lado dela — Só uso um tradutor em raros casos - correu um dedo em seu braço, notando que tinha sardas na pele suave e desceu até sua mão, entrelaçando os dedos — Suas mãos são pequenas - levou aos lábios e deu um leve beijo. Agora via que ela parecia mesmo mais nova do que nas fotos. Estava mais solta, sem maquilagem. Nunca tinha visto Katiana assim.

— Você que é grande – respondeu consciente de seu olhar de cobiça. Um arrepio gostoso correu por sua coluna.

— Você fala pouco – ele comentou.

— Sempre é melhor ouvir mais do que falar – ela sorriu de lado.

— Tem outra coisa melhor do que isso – se inclinou sobre ela.

— E... O que é? – ela respirou fundo.

— E vão continuar a ser, de certa forma. Todo mundo tem algo de triste em sua vida, ainda assim devemos focar no lado bom e aprender com os erros.

— E você tem histórias tristes? - apertou o lençol.

— Com certeza que tenho, não sou imune às maldades das pessoas e da vida – mexeu no cabelo — Mas eu não perco tempo com isso. Não vale a pena.

— Imagino que não – ela suspirou.

— Vamos mudar de assunto – se virou para ela — Teremos tempo para conversar enquanto estiver grávida – correu o dedo na cintura dela.

— Como disse? – ela franziu a testa.

— Quero aproveitar nosso tempo antes que esta barriga lisinha fique cheia com meu filho... Ou filha – sorriu e alisou sua barriga.

Aline ficou perplexa com o que ouviu. Chegou a engolir pesado.

— Não vou ter um filho com você – disse respirando fundo, o coração acelerado — Isso é muito sério.

— Mas é claro que é muito sério e você vai – disse contrariado — Por que acha que paguei tanto dinheiro assim? - apertou os olhos a encarando — Na hora certa você sai de minha vida e deixa a criança comigo. Está tudo bem claro e definido no contrato que assinou.

Aline sentiu uma pontada na nuca, anunciando que uma dor de cabeça se aproximava. Ela não poderia ter se metido em algo assim.

O pior é que a irmã era bem capaz disso. Só que agora era ela quem estava ali, naquela cama, diante daquele homem com a expressão fechada que a encarava com um jeito muito perigoso.

Sentiu que seu coração iria sair pela boca de tanto nervosismo. Estava presa em uma armadilha e não sabia o que fazer. Não tinha sido ingênua. Tinha sido estúpida e agora estava em uma situação absurda.

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