Parte 2...
Todo aquele luxo e riqueza eram de encher os olhos e Alana iria tirar proveito sem pensar duas vezes. Ela errara ao usar seus dados, mas agora estava ali cumprindo esse acordo e poderia ver o lado bom disso e de estar com Igor.
Observou o modo carinhoso como ele tratava os avós e entendeu realmente o motivo de ter feito tal acordo. Era muito estranho e totalmente fora do normal para ela, mas estava acontecendo.
Outra coisa que gostou nele foi o modo dele tratar as pessoas normais como os empregados. Sempre pedia por favor e agradecia depois, puxava a cadeira para ela, abria a porta do carro e outras coisas do tipo.
Ele tinha qualidades que apreciava. Mostrava ser seco em certas coisas, mas dava para perceber também que havia uma mente boa por trás.
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Eles comeram na cozinha mesmo. Grande como todo o resto e moderna, mas sem perder o charme dos outros cômodos da casa.
A comida estava excelente e ele não parava de falar sobre a propriedade quando lhe pediu para contar a história do lugar, o que parece o ter animado. E ela fez isso de propósito para aprender mais sobre ele.
Quando acabaram de comer ela ia retirar os pratos da mesa, mas uma senhora baixinha se adiantou.
— Você tem empregados para tudo? – eles saíram da cozinha.
— Praticamente – o celular tocou e ele fez um gesto para que subisse.
Depois de uns vinte minutos ela o viu aparecer na porta de ligação.
— Venha – ele disse e sumiu para o próprio quarto.
Ela se sobressaltou. Já estava vestida para dormir. Ainda estava cansada pela agitação da viagem, da mudança e tudo mais. Queria dormir para relaxar.
Quando entrou no quarto ele estava em pé ao lado da tevê, passeando pelos canais. Incerta do que fazer ela foi até a cama alta e sentou. Ele estava apenas de cueca box preta. Apertou os dedos.
Era muito difícil saber como agir. Ficou observando o corpo dele. Começou a sentir um pouco de calor, mas sabia que na verdade era excitação e puxou conversa para se distrair e não começar a ter outras ideias. Era uma situação muito nova.
— O que quer? – “pergunta besta”. O viu sorrir.
— Conversar um pouco... De início.
— E o que quer falar? - engoliu em seco.
— Você vai ter que aprender italiano para se comunicar bem – andou até ela e parou — Sabe falar algum outro idioma?
— Inglês e espanhol. Mas sou mais fluente no espanhol. E você?
— Sou fluente em mais cinco – sentou ao lado dela — Só uso um tradutor em raros casos - correu um dedo em seu braço, notando que tinha sardas na pele suave e desceu até sua mão, entrelaçando os dedos — Suas mãos são pequenas - levou aos lábios e deu um leve beijo. Agora via que ela parecia mesmo mais nova do que nas fotos. Estava mais solta, sem maquilagem. Nunca tinha visto Katiana assim.
— Você que é grande – respondeu consciente de seu olhar de cobiça. Um arrepio gostoso correu por sua coluna.
— Você fala pouco – ele comentou.
— Sempre é melhor ouvir mais do que falar – ela sorriu de lado.
— Tem outra coisa melhor do que isso – se inclinou sobre ela.
— E... O que é? – ela respirou fundo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Acordo Desfeito com O CEO
gostei da historia, mesmo faltando alguns capítulos deu pra entender. o final poderia ter enrolado menos na questão da irmã gêmea dela, mas tá valendo nem tudo é perfeito. parabéns pelo livro....
não tem o capitulo 2 e 3...
Não tem o capítulo 32...