Juliana acabou de entrar no banheiro quando viu uma mulher discutindo com Érica.
Indignada, Juliana se aproximou com passos firmes:
— O que tá fazendo?!
Uma onda de raiva surgiu em seu coração. Como assim um adulto estava intimidando uma criança?
Ela imediatamente colocou Érica atrás de si para protegê-la.
Juliana não conhecia Laura, mas Laura reconheceu Juliana. Já tinha ouvido falar do casal de Reis e da sua relação sólida, o que despertava sua curiosidade.
Laura falou enquanto acariciava os cabelos de Andrea, tentando acalmá-la:
— Senhora, ela empurrou minha filha. Eu só pedi que ela reconhecesse o erro e pedisse desculpas. Isso é errado?
Juliana ouviu a acusação de Laura e franziu a testa, claramente cética:
— Isso é impossível. Minha neta é muito obediente. Ela nunca faria nada assim sem motivo.
O olhar de Juliana demonstrava dúvida. O banheiro não tinha câmeras.
Juliana deu uma olhada na garotinha nos braços de Laura. Como a criança estava de costas, ela não conseguiu reconhecê-la.
Ela se abaixou e perguntou gentilmente para Érica:
— Querida, conta para a vovó o que aconteceu. Tudo bem?
Assustada, Érica abraçou Juliana e começou a chorar:
— Vovó, estou com medo.
Juliana tentava acalmá-la, mas também estava preocupada:
— Não chore, querida. A vovó está aqui. Não precisa ficar com medo.
Laura estava visivelmente irritada. Parecia que ela estava sendo acusada de intimidar a criança.
Enquanto isso, Beatriz esperava na mesa e percebeu que Laura e Andrea ainda não haviam voltado. Decidiu ir até o banheiro para ver o que estava acontecendo.
Do outro lado, Vera também estava preocupada porque Juliana e Érica demoraram a voltar. Por isso, resolveu ir ao banheiro.
No caminho, Vera cruzou com Beatriz.
Ela aqui também?
As duas entraram no banheiro quase ao mesmo tempo.
— Beatriz!
— Vera!
A primeira exclamação veio de Laura. A segunda, de Juliana.
Assim que Beatriz entrou, Andrea se virou pedindo colo com cara de choro. A pequena, que tinha segurado as lágrimas por tanto tempo, começou a chorar ao ver a mãe.
Ela estendeu os bracinhos:
— Mamãe, abraço!
Beatriz sentiu o coração apertar ao ver a filha naquele estado. Imediatamente pegou Andrea nos braços e começou a consolá-la:
— Não chora, a mamãe tá aqui com você.
Agora havia duas crianças chorando no banheiro.
Foi então que Juliana percebeu que a menina que estava de costas era a filha de Beatriz e Rodrigo. O rosto dela escureceu na hora.
Vera também pegou Érica no colo, tentando acalmá-la também.
O gerente do restaurante, ao saber da confusão, chegou rapidamente ao banheiro. Com muita educação, sugeriu que o grupo fosse para uma sala reservada para resolver a situação com mais privacidade.
Beatriz não queria causar problemas para o restaurante, então assentiu:

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Os comentários dos leitores sobre o romance: Adeus, Canalha! Agora Estou Grávida e Casada com Seu Tio.