Vinícius
Estou com Bia na parte hospitalar do castelo, ela ainda está dormindo, estou me sentindo horrível por ter feito isso com ela, quase a matei por minha falta de controle, se eu cheguei a fazer isso com ela não quero nem imaginar o que posso fazer com a Larah, eu sou um monstro não importa o quanto eu tente mudar isso...
Bia —Vini... / Vejo ela a abrir seus lindos olhos cor de âmbar.
—que bom que está bem, eu nunca me perdoaria se tivesse ferido você. / Falo conseguindo me acalmar.
Bia —eu..... Por favor não deixa eles me matarem.... / Diz chorando.
—eu não vou. / Falo tocando em seus cabelos, ela parece ficar mais calma quando digo isso, percebo marcas de mordidas nos seios dela.
Bia —Eeles mamataram memeu marido...... / Diz chorando entre soluços.
—sinto muito mesmo por causar isso, prometo que não vou permitir que matem você, nosso pai... quero dizer seu pai sabe? / A última vez que vi Lúcio ele estava isolado na alcatéia dele, provavelmente não deve saber o que aconteceu com a filha.
Bia —não. Vai me ajudar mesmo depois do que eu fiz? / Diz me olhando, não gosto de lembrar do passado, mas por causa da Larah superei o que aconteceu entre eu e Bia.
—eu não de odeio mais por ter escolhido seu.... falecido marido... / Não acho que esse seria o melhor momento para falar desse assunto.
Bia —mas deveria. / Ela parece tão culpada.
—você me fez muito feliz naquela época, Lúcio me fez ter uma vida normal, sem culpa e eu agradeço ele por isso. / Mas agora acho que o que ele fez não foi o certo.
Bia —eu fiz coisas aqui que vou me arrepender pelo resto da minha vida.. / ela parece completamente abalada psicologicamente.
—eu vou levar você para casa, não pense em nada do que teve que fazer aqui. / Não vou deixar eles machucarem mais ela.
Escuto a porta atrás de mim abrir, me viro e vejo Victoria, provavelmente vai me avisar sobre o almoço estar pronto, eles só comem a essa hora porque querem, pelo que eu vi, sempre tem sangue na geladeira.
Victoria —papai quer que você desça para beber com a gente. / Diz me olhando, ela parece também estar desconfortável com toda essa situação.
—irei descer, obrigada Victoria. / Acho que não posso ir contra a maré pelo bem da Bia.
Victoria —certo, pode me chamar de Vic, irmão. /Diz antes de sair.
Bia —vai me deixar sozinha? / Ela parece com medo.
—se eu não ir irão usar você, machucar você para me manipular, preciso ir, será melhor para você acredite. / Falo e saio da parte hospitalar do castelo.
Vou para a sala de jantar inseguro se estou mesmo fazendo o certo, não posso permitir que eles matem a filha do homem que me criou, quando chego lá vejo todos bebendo sangue humano, consigo saber pelo cheiro.
Victor —sente e beba com a gente filho. / Respiro fundo, me sento na cadeira e pego a taça de sangue, bebo ela sem reclamar.
Vicenzo —parece que não está tão.... como posso dizer.... humano hoje. / Acho que ela está falando da minha repulsa em beber sangue.
—não é como se eu tivesse fazendo isso pela minha livre e espontânea vontade. / Falo sem olhar para eles.
Victor —pode não acreditar mas me preocupo com você, faz parte dessa família também. / Ignoro o comentário dele.
Victoria —Vini, você tem filhos? / Engasgo com o sangue que estou a beber.
—por que tudo mundo acha que tenho cara de pai? / Larah tinha me perguntado a mesma coisa uma vez.
Victor —é bom saber que não é, tenho certeza que se fosse meus netos estariam passando fome agora, bem desnutridos. / Respiro fundo para não responder ele por respeito.
Victoria —namora? / Por que a curiosidade nisso?
—sim. / Falo involuntariamente.
Vicenzo —espero que não seja uma loba e nem uma humana. / Diz com um sorriso que me deixa sério, ele é uma grande ameaça para Larah.
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