Laura Angeli
Me pergunto o que estou fazendo da minha vida traindo meu marido, ele não merece o que estou a fazer mas não consigo parar, amo demais aquele homem que me faz sentir viva.
Isaac —esta tudo bem querida? Parece pensativa. / Diz meu marido com alguns morangos que acabará de colher para mim.
—estou amor, obrigada por trazer morangos, estou com muita vontade de comer. / Falo pegando um para comer, estou com muitos desejos ultimamente.
Isaac —será que finalmente teremos um filho? / Engasgo ao ouvir isso.
—acho que tem possibilidade de eu estar grávida. / Falo não querendo acreditar nisso.
Isaac —não está feliz? Sempre desejamos uma família. / Eu deseja mas agora......
—claro, irei em uma médica da vila para confirmar. / Falo desejando que não seja uma gravidez.
(...)
Estou deitada em uma mesa enquanto a médica que é minha amiga me examina.
Flay —todos os exames confirmam uma gravidez de poucas semanas, parabéns, finalmente vai ser mamãe. / Fico pálida ao ouvir isso.
—não pode ser, isso não pode estar acontecendo.....
Flay —o que foi? Parece que seu mundo está acabando. / Diz me olhando preocupada.
—tem chance de essa criança não ser do meu marido. / Vejo minha amiga a ficar me encarando sem acreditar.
Flay —como pode fazer isso com Isaac? Ele de aceitou mesmo sendo um anjo, ele te ama mais que tudo e você traiu ele com outro. / Ouvir isso da boca dela me faz sentir pior.
—eu sei que errei. / Vejo minha amiga respirar fundo.
Flay —melhor orar para essa criança puxar você, ainda mais se seu amante for um sobrenatural de espécie diferente do seu marido.
—acho que meu casamento está nas mãos da sorte. / Falo aceitando a merda que eu fiz.
(...)
Depois de sair de Valey vou me encontrar com Darlan, vejo ele deitado na grama me esperando, ele levanta ao perceber minha presença, ele fica a me olhar por um tempo.
Darlan —tem algo de diferente em você. / Diz me olhando, respiro fundo.
—é, tem sim. Estou grávida. / Vejo ele continuar a me olhar sem muita reação.
Darlan —é meu? / Diz vindo em minha direção, ele pega minha mão e me puxa para perto dele fazendo nossos corpos se tocarem.
—eu não sei. / Falo sentindo os lábios dele em meu pescoço.
Darlan —você parece insegura. / Diz em meu ouvido me fazendo estremecer.
—claro que estou, estou grávida e meu marido nem pensa que está sendo traído e que essa criança pode não ser dele.
Darlan —se tem tanto medo assim que aquele lobo de machuque pode fugir comigo. / Empurro ele.
—não tenho medo disso! Ele nunca me machucaria. / Falo brava.
Darlan —eu não te obriguei a ficar comigo. / Ele tem razão.
—eu só quero que essa criança tenha uma família normal. / Falo sentindo a culpa em meus ombros.
Darlan —não quer que eu seja o pai, eu entendo. / Ele pega minha mão e me leva até a cabana onde temos nossos casos.
Me sento no sofá e ele fica ao meu lado, não consigo deixá-lo, é difícil admitir mas o amo.
—eu não sei nada sobre você. / Falo pois realmente não sei, tudo entre nós foi tão rápido.
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