Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 61

Larah

Acordo me sentindo normal, o que para mim significa ser reprimida, olhos azuis intensos estão a me observar, não sei como reagir além de ficar com vergonha e sem saber o que fazer.

Derick —dormiu bem meu anjo? / Ele está calmo me olhando, é estranho pensar que provavelmente ele ficou a noite inteira a me olhar.

—sou literalmente seu anjo pelo que parece. / Falo sem perceber.

Derick —você ainda está com os sentimentos fora de controle ou está brava comigo? / Diz se levantando da cama.

—eu só estou estranhando a forma que está me tratando desde que aconteceu aquela coisa entre você e sua agora falecida noiva. / Falo olhando para ele.

Derick —quer mesmo falar sobre isso agora? / Ele está calmo mas um pouco sério.

—sim, você está me tratando bem demais, como se quisesse ter algo comigo, ficou bravo sem motivo quando abracei o Danilo, o que está acontecendo com você? / Falo de uma vez.

Derick —depois que você voltou para o castelo não consegui tirar os olhos de você, eu não te criei pensando em ter você para mim como muitos pensam no castelo, eu criei você para me redimir. Eu matei e contínuo a matar muitos anjos, destruí a vida da Camélia e da minha falecida esposa Ângela, eu criei você para me redimir, fiz muitos sofrerem, eu queria que pelo menos você fosse feliz. / Fico sem saber o que dizer, eu não esperava por isso.

—você disse que se interessou por mim depois que voltei para o castelo? / Pergunto olhando para ele.

Derick —sim, eu não te amo ainda mas talvez se me ter uma chance.........

—se começou a gostar de mim por que permitiu meu namoro com Vinícius? / Pergunto curiosa.

Derick —eu não permiti pelo que eu me lembro, só nunca me meti na sua felicidade. /Ele está sério.

—então por que agora..... / Sou interrompida pela porta abrindo.

Daniela —vim passar um tempo com vocês! / Vejo a loira entrar e pular em cima de mim me fazendo cair deitada na cama.

Derick —mas como é que você chegou até aqui? / Parece que ele não queria isso.

Daniela —pedi para seus irmãos me trazerem, Danilo e David concordaram de boa, eles vão ficar aqui um tempo, vou dormir no quarto marcado do David já que não tem outros quartos no castelo.

Derick —vai dormir no quarto do David? Vocês estão transando? / Ele parece curioso.

Daniela —claro que não, só irei dormir lá. /Diz seria, vejo Derick a se aproximar do ouvido dela.

Derick —sei que você é minha prima, mas nem pense em brincar com meu irmão mais novo, você pode até ser virgem mais viveu por muito tempo e sei que sempre consegue o que quer. / Não sei como consegui ouvir o que ele falou pois sei que foi muito baixo.

Daniela —não precisa se preocupar priminho, não estou aqui para isso, além disso não se esqueça que sou mais velha que você. / Isso saiu em um tom de ameaça, escuto passos, olho para porta e vejo Danilo, sem pensar me levanto da cama e pulo em seus braços sorrindo.

Danilo —calma pequena só está aqui a um dia, não precisa de tanta saudade. / Diz calmo.

—vai ser legal ter você aqui. / Falo alegre pois o clima entre eu e Derick está estranho.

Danilo —quero te levar para conhecer um lugar. / Diz calmo

—claro, acho que Derick tem muito para conversar com a prima, eles vão se dar muito bem. / Falo e saio dali com Danilo, pelo que parece Derick e Daniela já começaram bem mal.

Vou até o jardim com Danilo, fico mais aliviada pois o assunto com Derick me deixou muito confusa, a verdade é que não sei mais o que eu quero.

Danilo —sabe que pode me contar qualquer coisa né? / Diz enquanto caminhamos.

—o Derick disse que começou a gostar de mim depois que voltei para o castelo, eu pensei de verdade que tinha superado esse amor platônico que sentia por ele, mas agora percebo que Vinícius só me fez esquecer o que sentia, é difícil explicar. Eu não sei o que sinto, agora eu gosto de tantas pessoas da mesma forma. / Falo olhando as flores

Danilo —Larah, eu me preocupo com você, também mudei a forma que pensava sobre você quando voltou para o castelo, acho que todos mudaram. / Ouvir isso me deixa estranha, ninguém olhava para mim quando eu estava no castelo, eu sei que era uma adolescente mas ainda assim.

—eu só não sei o que fazer, tenho que ficar virgem até os vinte e você nem me diz o motivo, Derick parece me querer e eu não sei se consigo dizer não a ele, eu também gosto de outras pessoas e não sei o que eu deveria fazer agora! / Falo ficando nervosa.

Danilo —sabe que pode sentir prazer sem ter penetração né? / Diz me olhando, esses assuntos me lembram o Vinícius.

—pensei que falar sobre isso fosse tabu. / Falo parando em frente a um banco.

Danilo —humanos meio que são proibidos, mas vampiros não, você não é humana, é um anjo então podemos falar.

—duvido que se eu começar a ter algo com o Derick ele vai pensar em outra coisa além do sexo. / Falo sem querer.

Danilo —se ele gostar de você mais puramente não vai tentar de convencer a fazer algo que não quer, ele não transava com a Ângela, lembre disso. / Ele parece calmo mas ao mesmo tempo sinto um incomodo no assunto.

—estranho pensar que um vampiro pode amar de várias formas diferentes. / Imagino como é que Derick gosta de mim.

Danilo —um vampiro não ama de várias formas diferentes, o Derick que é um rei problemático. / Realmente parece que os dois se odeiam.

—vampiros só amam uma vez? / Ouvi tantas histórias quando criança mas a maioria é mentira.

Danilo —o primeiro amor nunca se esquece, mas podemos amar de novo. / Se é assim então Vinícius não esqueceu o primeiro amor dele.

—desculpa se estou de perturbando, estou estressada ultimamente. / Falo olhando as lindas flores.

Danilo —sabe que pode pedir para Derick de acalmar né, pois os poderes dele também servem para isso.

—sério? Pois da última vez que ele mexeu nos meus sentimentos deixou eles desregulados. / Falo me sentando no banco.

Danilo —parece que seu corpo luta contra poderes de manipulação ou coisas do tipo. / Me pergunto se ele sempre vai ter essa postura responsável em todos os momentos.

—podemos conversar no seu quarto? / O que esta passando na minha cabeça para eu pedir isso, espero que ele não leve a mal.

Danilo —esta bem. / Eu acho que ele nunca leva nada que eu digo na maldade.

(...)

Entro no quarto dele todo arrumado na cor cinza, a cama é grande, tem um telefone na escrivaninha e um vaso de plantas estranhas que deixam um cheiro estranho no ar, me deixa calma.

—se eu falasse que te chamei para o quarto para fazer algo errado? / Pergunto e ele continua calmo.

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