Resumo de Capítulo 65 – Uma virada em Adotada Por Um Vampiro de Raiyara Kirishima
Capítulo 65 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Adotada Por Um Vampiro, escrito por Raiyara Kirishima. Com traços marcantes da literatura Lobisomens, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Larah
Não consigo parar de pensar naquilo que vi no porão, por que alguém em sã consciência iria guardar os corpos das pessoas importantes no porão? Será que o bebê está vivo? Eu senti energia nele.
Acho que não quero ver Derick por um bom tempo, queria que a Camélia me aconselhasse mas nunca mais ouvi a voz dela. Meus seios estão ficando grandes e doloridos, me pergunto o que está acontecendo, as vezes tenho a vaga impressão que tem leite saindo deles, talvez seja por estar perto do Dylan já que é recém nascido.
Pego a carta que Dandara escreveu, eu ainda não cheguei a ler por causa de todos os acontecimentos, talvez a carta me anime um pouco.
(Espero que esteja bem Larah.
Estou escrevendo isso enquanto você viaja com Derick para o reino elfico, estar sem meus filhos no castelo é bem solidário, não estou completamente sozinha já que Diana não sai do meu pé, também tem o Dylan que não para de chutar.
Sei que logo meu pequeno vai nascer, o que significa que logo irei partir, mas está tudo bem, vivi milênios e não preciso viver mais.
Eu deixei uma mansão para você no outro lado do reino, quando não tiver para onde ir poderá ficar lá, os documentos estão em uma caixa debaixo da sua cama junto com a chave, também deixei um outro presentinho para você, espero que goste.)
Depois de ler procuro debaixo da cama e pego a caixa, coloco em cima da mesa e abro, vejo os documentos da mansão que ela falou junto com a chave, tem um celular também. Eu queria poder agradecer ela, mas infelizmente não posso, decido procurar Danilo parar tirar algumas de minhas dúvidas, sei que ele quer ficar sozinho mas não consigo tirar aqueles caixões da minha cabeça, acho que é melhor não perguntar sobre isso já que vampiros não gostam de falar segredos de outros.
Vou até o quarto do bebê antes, vejo Dylan a dormir, pelo menos acho que está dormindo, me aproximo mais e ele abre os olhos, decido levar ele comigo já que é bem quietinho.
—como você é fofo. / Falo brincando com ele que continua a me olhar, que bebezinho sério, me pergunto se Derick e Danilo também eram assim quando bebês.
Daniela —não vai dar de mama? Dizem que anjos produzem leite quando ficam muito tempo perto de bebês. / Paro de andar quando ouso ela falar isso.
—me pergunto se isso realmente é verdade. / Falo baixo.
David —claro que é, por isso que na maioria das vezes vampiros sequestram anjos, para cuidarem dos filhos pois são ótimas mães naturalmente. / Fico um tempo pensando até que algo passa pela minha cabeça, será que Derick queria que eu fosse a mãe do filho dele? Balanço minha cabeça tirando esses pensamentos, pois provavelmente aquele bebê está morto.
—vocês viram o Danilo por aí? / Pergunto percebendo que Dylan está com uma expressão de quem quer chorar e eu não sei o que ele quer.
Daniela —no quarto dele, se vocês acabarem se casamento dou um voto para adotarem o pequeno Dylan. / Ter um filho vampiro deve ser mais problemático que casar com um vampiro.
Vou até o quarto de Nilo e vejo ele olhando o teto, ele parece mal ainda, todos já estão se recuperando depois de cinco dias, menos ele e Derick, o corpo da Dandara foi queimado depois de muito insistência dos irmãos, pois a cremação é algo sagrado para muitas espécies inclusive para minha, o livro diz que anjos só podem encontrar a paz se o corpo for cremado.
—se eu não tiver de incomodando poderia tirar algumas das minhas dúvidas? / Já deixei ele cinco dias sozinho.
Danilo —estou ouvindo. / Diz sentando na cama.
—por que ele está com essa cara? / Pergunto olhando Dylan.
Danilo —fome, vampiros ficam mal humorados quando não comem. / Vejo ele a olhar para meus seios que estão escapando do decote da blusa.
—estão falando que anjos produzem leite perto de crianças, meus seios estão muito inchados e sensíveis, estou com medo de estar grávida sem nunca ter transado. / Falo e ele ri.
Danilo —é só por causa do hormônio materno que você criou por causa do Dylan, não está grávida, eu devia ter avisado sobre isso mas eu queria ficar sozinho, sinto muito.
—o que eu faço agora, meus seios parecem que vão explodir. / Vejo ele rir mais ainda.
Danilo —por que não tenta amamentar ele? Seria até melhor já que não confio nas babás.
—não vai fazer mal por eu ser um anjo? / Pergunto preocupada.
Danilo —não, leite é sangue filtrado com mais proteínas, o sangue de um anjo é o melhor então seu leite será mais adequado que o das vampiras. / Ainda estou meio insegura em amamentar ele.
—eu não sei amamentar. / Tenho medo de engasgar ele.
Danilo —senta aqui. / Faço o que ele pediu e sento na cama.
Sinto Nilo abrir três botões da minha blusa e soltar meu sutiã, nesse momento sinto um grande alívio já que o sutiã estava me machucando, mas logo depois a vergonha vem pois ele está olhando meus seios.
Danilo —seus seios são tão lindos que da vontade de chupar. / Nesse momento sinto meu rosto a queimar de vergonha.
—pervertido. / Falo envergonhada.
Danilo —segura ele com o corpo inclinado para baixo para não engasgar. / Faço isso e coloco Dylan em meu seio, sinto ele começar a mamar, isso me deixa nervosa mas ao mesmo tempo feliz, me sinto mais próxima do pequenino.
—é estranho esse sentimento. / Nunca pensei que iria amar tanto uma criança assim sem ser meu filho.
Danilo —vai ser uma ótima mãe. / Diz me olhando.
—sei disso, pelo que falam todas os anjos são boas mães.
Danilo —de certa forma sim.
—como é tão bom com crianças? Estou começando a achar que tem filhos. / Falo enquanto olho Dylan a mamar de olhos fechados.
Danilo —não se esqueça que sou o irmão mais velho, eu vi o David e a Diana recém nascidos. / Acho que ele já é acostumado a cuidar dos irmãos.
—pera aí, então por que eles não são tão próximos de você?
Danilo —Derick me odiava na época e colocou eles contra mim por eu ser bastardo. / Mas que desgraçado.
—agora tenho certeza que ele vai ser um péssimo pai ao contrário de você que seria em ótimo pai e marido. / Falo e ouso um barulho alto na sala ao lado do quarto.
Danilo —quando nós casarmos cuidarei de você e darei a liberdade que merece. / Diz direcionando a voz para a sala ao lado, acho que ele está brincando com a pessoa a ouvir a conversa, acho que também quero, se for o Derick melhor ainda.
Derick —é minha forma de passar por isso, se eu cremar nunca mais poderei olhar para elas. / Eu acho que faria a mesma coisa mas é anti ético já que as almas nunca terão paz, se as lendas estiverem certas.
—egoísta, é por isso que a Camélia fica possuindo o corpo dos outros, porque ela não consegue reencarnar já que o corpo dela não foi cremado. / Anjos reencarnam, agora outras espécies eu já não sei.
Derick —eu não consigo perdoar a Camélia por ter escolhido o filho, ela deveria.... / Acho que agora eu entendi a frase "a escolha foi dela", me sento na cadeira, olho para Dylan e vejo que ele está quieto.
—tinha uma forma de ela viver? / Pergunto querendo entender.
Derick —sim, tinha.
—que tipo de forma? / Pergunto curiosa.
Derick —consumir o filho ainda vivo. / ......
...............
—nenhuma mãe em sã consciência iria decidir comer o próprio filho para continuar viva, como pode culpar ela por escolher o filho de vocês! / Abraço Dylan pois esse assunto me deixou assustada.
Derick —ela decidiu morrer e deixar um bebê recém nascido comigo, é óbvio que eu iria querer ela viva. / Respiro fundo.
—o que aconteceu com o bebê e por que ele está dormindo? / Pergunto brava com ele.
Derick —eu só parei o tempo dele até arrumar uma esposa que pudesse cuidar. / Ele queria colocar a Deborah como mãe do bebê?
—eu juro que se você não cremar o corpo da Camélia eu nunca mais olho na sua cara.
Derick —isso é sério? / Parece que ele não está acreditando.
—sim, além disso quero que acorde seu filho, a energia dele está muito fraca e se ele continuar assim vai morrer. / Acho que estou colocando muita exigência
Derick —vai exigir mais alguma coisa "mestra"? / Pergunta me olhando.
—quero que peça desculpas ao Danilo por tudo que fez a ele. / Nesse momento vejo que agora foi demais.
Derick —mesmo que eu quisesse não tá, a lista é maior do que você imagina, são 300 anos de ódio Larah. / Eu sabia que os dois se odiavam.
—o que você fez de pior para ele? / Pergunto séria.
Derick —matei a primeira esposa dele, mas antes que venha para cima de mim me chamar de monstro eu fui obrigado pois na época eu tinha 20 anos e trabalhava para o concelho, e tem muita estória por trás disso, pergunte a ele sobre isso depois se quiser mas saiba que ele vai ser bem ignorante, além disso ele também ferrava minha vida, ele me deixou para trás sabendo que eu podia morrer quando invadimos a alcatéia principal. / É melhor eu esquecer esse assunto que parece maior que minha existência.
—eu quero minhas duas primeiras exigências atendidas. / Falo saindo do cômodo com Dylan no colo.
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