Larah
Abro meus olhos sentindo muita dor de cabeça, parece que bati ela forte, escuto um som de porta abrindo.
Derick —Larah, precisamos conversar. /Coloco a mão no ouvido pois qualquer som faz a dor piorar.
—fala baixo! Minha cabeça está explodindo. / Falo colocando a coberta em cima de mim pois ele ligou a luz do quarto.
Derick —ninguém mandou a retardada beber uma garrafa de álcool. / Quem esse filho da puta me chamou de retardada?
—não fale assim comigo, narcisista desgraçado. / Falo brava.
Derick —o que está acontecendo com você?! A Larah normal não iria fazer isso e não agiria dessa forma. / Diz bravo.
—aceita que eu não sou mais a Larah cega e idiota que era apaixonada por você. /Falo me levantando ainda com muita dor, preciso de um remédio.
Derick —era? / Vejo ele ficar sério.
—sim, me sinto muito bem me importando só comigo mesma. / Falo indo em direção a porta, mas ele segura meu pulso e me puxa para seus braços.
Derick —acha que é normal parar de amar alguém da noite para o dia? / Não, mas me sinto bem sem amar ninguém.
—vai cuidar da sua vida e para de se meter na minha. / Falo ficando brava, tento me soltar mais o aperto dele é forte
Vejo Derick tirar meus cabelos da frente do meu pescoço e ficar olhando.
Derick —você bloqueou seus sentimentos, por que? / Ele está sério.
—eu não fiz isso! / Falo e ele me solta.
Derick —a marca atrás do seu pescoço não mente. / Vou até o espelho e vejo uma marca estranha.
—eu não fiz isso, nem sei como fazer.
Derick —então você fez sem perceber, dói tanto assim amar as pessoas? / Eu não sei do que ele está falando, vejo a porta do quarto a abrir e uma empregada entrar.
Empregada —mestre, o lorde Darlan está procurando a filha dele. / Eu tô ferrada, preciso fugir.
Derick —diga que já estou indo.
Erick me coloca nas costas e me leva do quarto, fico tentando sair mas não consigo, sinto que ele está bloqueando meu poderes com o contato físico.
—você é um babaca, me solta! / Grito até ver que ele me levou para sala onde meu pai está esperando, ele me coloca no chão.
Darlan está me olhando bem bravo, respiro fundo e me sento no sofá, a culpa foi dele não minha pelo que aconteceu.
Derick —encontrei sua filha na balada, ela estava em cima de uma mesa dançando enquanto tirava a roupa, completamente bêbada. / Filho da puta x9.
Darlan —Larah, vamos voltar para casa. / Ele está bem bravo.
—não, eu tenho a minha. / Falo indo em direção a porta mas ela se fecha sozinha.
Darlan —eu não tô pedindo. / Ele está sério, mas não como se eu realmente me importasse.
—fingi que não sou sua filha, seria simplesmente e prático. / Falo e ele parece ficar mais irritado.
Derick —ela está assim porque mexeu nos sentimentos sem perceber, provavelmente ontem por causa da lua vermelha. / Que tédio.
Darlan —eu não vou lidar com uma filha que age como adolescente irresponsável, se quer fazer merda e se arrepender depois faça. / Vejo ele desaparecer da minha frente em um piscar de olhos.
Derick —Larah, vai querer ajuda ou vai continuar agindo assim? / Seu olhar para mim é sério.
—eu não preciso de ajuda. / Eu tô bem.
Derick —se é assim que quer. / Ele me coloca contra a parede e lambe meu ouvido.
—o que está fazendo. / Falo sentindo meus batimentos.
Derick —pode não me amar, mas ainda sente atração. / Diz tocando em minha cintura.
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