Larah
Estou sentada em uma cadeira na sala de reunião do meu pai enquanto ele está pegando algo no cofre, sinto como se fosse uma criança esperando a punição por ter feito algo de errado.
Darlan —você poderia ficar longe do Killian, ele é bem mais velho que você. / Diz enquanto pega uma caixa no cofre.
—você era dois mil anos mais velho e minha mãe tinha 18 anos. / Falo e ele fica em silêncio, se senta na poltrona em frente a mesa e abre a caixa.
Darlan —é diferente para vampiros, se fosse para pensar assim eu teria que ver todos como criança. Mudando de assunto, precisamos falar sobre o seu problema. / Dentro da caixa que ele abriu tem uma pequena pedra redonda transparente, ela é azul escuro.
—como vai resolver? / Pergunto meio insegura sobre isso.
(Liliane —mana, não deixa ele me matar.)
—vai matar sua própria filha? / Pergunto não me referindo a mim e sim a outra alma em meu corpo.
Darlan —para ela ser minha filha teria que primeiro ter nascido, não fique ouvindo ela, tudo que esse parasita quer é viver em seu corpo, precisa ser tirado. / Diz sério.
—então você vai mata-la? / Não estou certa de que esse é o melhor caminho.
Darlan —você não deveria ter se apegado a uma alma parasita.
—responde minha pergunta. / Apesar de tudo essa outra alma dentro de mim sempre esteve comigo.
Darlan —só vou colocar a alma dela dentro dessa pedra e depois resolvemos o que fazer, assim está melhor. / É uma boa opção.
(Liliane —vai mesmo fazer isso comigo? Eu te ajudei, fiz você ter boas decisões de vida e é assim que me agradece?) Tento ignorar ao máximo ela.
—vai doer? / Pergunto olhando para minha mão.
Darlan —sim, muito. / Eu não quero mais.
— ......
Darlan —quando mais rápido acabarmos com isso será melhor. / Diz pegando a pedra.
—o que preciso fazer? / Pergunto com um pouco de medo.
Darlan —eu preciso que feche os olhos e tente ao máximo aguentar.
Fecho meus olhos insegura se realmente estou fazendo o certo, sinto ele encostar algo em meu peito, todo meu corpo começa a dor como se estivesse pegando fogo, grito por causa da dor infernal.
(...)
Acordo em minha cama com o corpo todo dolorido, me sinto leve, mas ao mesmo tempo estranha, me levanto devagar, saio do quarto e caminho pelo corredor meio tonta, sinto minha visão escurecer, quando abro os olhos percebo que Nicolai está me segurando.
Nicolai —você poderia ter chamado alguém para te ajudar senhorita Larah. / Sua voz calma e seu olhar sereno conseguem me acalmar.
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