Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 95

Larah

Acordo sentindo uma presença no quarto, olho para o lado e vejo Ayla me encarando, essa garota adora me perturbar, agora deu uma de assombração.

—o que você quer pirralha? Já falei que não gosto de ninguém perturbando meu sono. / Já é de manhã.

Ayla —você disse que me ensinaria a andar a cavalo! / Diz quase gritando, coloco as mãos no meu ouvido.

—não posso, tenho compromisso hoje. / Tenho que ir no castelo do Derick para a reunião familiar.

Ayla —sua mentirosa! / Ela sai do quarto e bate a porta.

—acho que vou dormir mais 5 minutinhos. / Falo comigo mesma, fecho meus olhos e volto a dormir.

(...)

****** —minha flor, acorda. / Escuto alguém me chamando mas estou com muito sono.

—me deixa dormir. / Falo colocando o travesseiro em cima da minha cabeça.

****** —minha gatinha manhosa, acorda, vai se atrasar para reunião. / Tiro o travesseiro da minha cabeça e vejo que Derick está sentado na cama me olhando, parece calmo.

—como entrou aqui? / Pergunto sonolenta.

Derick —só usei teletransporte, senti saudades de você e decidi buscá-la para reunião. / Diz passando a mão em meu rosto.

—você não pode invadir a casa do meu pai assim. / Falo e ele sorri.

Derick —sabe que eu não me importo né? / Ignoro o que ele falou.

Escuto a porta do quarto abrir, Anthony entra parecendo muito preocupado, fica mais ainda ao ver Derick ao meu lado, pois ele não o conhece.

—Thony, está tudo bem.

Olho para Derick e vejo que ele está bravo, não entendo o motivo, ele me segura e me teletransporta para o castelo.

Derick —você não deveria ter um servo homem. / Ele parece estar bravo sendo que isso não é da conta dele.

—é sério? Eu não sabia, mas então por que você tem mais de 50 servas mulheres? / Falo com um tom debochado.

Derick —......... eu só quero seu bem. / Claro que eu acredito nisso, só está com ciúmes.

—não! O que você sempre quis foi que eu dependesse de você para tudo! / Falo deixando minha raiva sair.

Escuto a porta do quarto abrir, vejo Diana entrar, ela olha para nós dois.

Diana —quem diria que eu veria você discutindo com o Derick, parece que muita coisa mudou enquanto estive fora. / Diz me olhando com um sorriso.

—aconteceu sim.

Diana —ele te sequestrou? Você ainda está de pijama. / Diz olhando para minha roupa.

—sim, esse idiota acha que é meu dono. / Falo com os braços cruzados.

Diana —vem, irei arrumar uma roupa para você, será bom para ver como meus filhos estão lindos. / Diz me puxando do quarto sem que Derick consiga impedir.

Faz realmente muito tempo que não vejo a Diana, sigo ela até o quarto, vejo Logan brincando com os filhos que estão em um cercadinho, os dois garotos de cabelos castanhos são bem calminhos, mas a loira é uma capetinha.

Diana —as vezes é difícil de acreditar que coloquei essas três pestes no mundo. / Difícil achar uma mãe que diz que ama ser mãe.

Logan —Leon e Leonardo são calmos. Eu devo a vida da minha família a você Larah, nunca esquecerei isso. / Ele realmente parece agradecido por ter a família dele ao lado, acho que ele até esquece que Diana deu o golpe do baú e quase morreu por causa disso.

Diana —Larah, você já imaginou, daqui a 16 anos todos os bebês vão estar adolescentes e fazendo muita merda? / Acho que falar isso é trazer má sorte.

—imaginei sim, Dylan, Deilan, Dartanhan, Leon, Leonardo e Dandara vão ter basicamente a mesma idade. / Ainda bem que não vou estar aqui para ver a merda que eles vão aprontar juntos.

Logan —Diana, não fale mal dos nossos filhos, eles vão ser bons garotos. / Com o sangue Vincell correndo nas veias duvido muito.

—vocês viram a Daniela? / Pergunto preocupada, na última vez que estive aqui ela não estava bem.

Diana —ela está trancada no quarto já faz um tempo pelo que David disse, nem o filho ela quer ver. / Acho que ela não vai melhorar aqui.

—acho que vou ver ela. / Falo saindo do quarto.

Passo pela sala e paro quando vejo o cercadinho com Dylan, Deilan e Dartanhan brincando, fico olhando para eles por um tempo até sentir alguém me abraçar por trás e beijar meu pescoço.

Derick —não quer ter um bebê comigo não? Já imaginou como seriam perfeitos os nossos filhos? / Chuto a pé dele e me afasto.

—tenho cara de incubadora por acaso idiota? / Falo brava, acho que os anticoncepcionais estão mexendo comigo.

Derick —não, mas eu faria qualquer coisa para ter um tempo com você, para conversar e tentar se aproximar. / Ele mudou ou está carente? Apesar que eu também estou sentindo isso, estamos cada vez mais separados.

Darlan —nem por cima de meu cadáver. / Tomo um susto ao ver meu pai aparecer na sala, sabia que se eu fosse ver o Derick, ele aparecia.

Derick —então vou ter que antecipar sua morte, sogro. / A forma que ele falou saiu realmente como uma ameaça.

Darlan —se tentar é você que vai acabar morto. / Meu pai realmente está bravo.

Derick —nunca vou saber se não tentar né? / Eu não acredito nisso.

Diana —se vão brigar vão para rinque de boxer, vocês estão na frente das crianças, são má influência. / Ela parece um pouco brava.

Danilo —ou poderiam simplesmente ignorar seus problemas um com o outro e passar a reunião familiar em família. / Sinto ele colocar a mão em minha cintura, fico sem reação.

Darlan —Danilo, fazendo favor, tira a mão da cintura da minha filha. / Fico sem entender quando ele diz isso, não só eu como todos na sala.

Daniel —ué tio, não queria ser o sogro do Danilo? / Pergunta rindo.

Darlan —mudei de ideia, não quero ter genro nenhum. / Porra, agora só falta ele querer que eu morra virgem.

Vejo que Derick começa a rir da cara do Danilo, eles são muito infantis.

Derick —sobre a luta, vai arriscar sogrinho? / Eu não acredito nisso.

Eu não sei quantos copos de vodka eu e Daniela bebemos, mas estou com minha visão toda colorida e se mexendo.

Eu e Daniela estamos dançando juntas, acho que devemos parecer um casal de lésbicas, eu nunca me senti tão viva.

—acho que estou passando mal. / Falo sentindo enjôo, bebi demais.

Daniela — vem. / Ela me puxa para um banco, eu tô com tanto sono.

—quero dormir. / Falo já viajando.

Daniela —me chamou para sair e já deu pt, você é foda. Tenta chamar seu servo por telepatia.

Fecho meus olhos e tento chamar ele, acho que estou bêbada demais para isso.

—nãoooo consigo...... / Falo piscando os olhos tentando focar em algo.

Daniela —a gente vai se virar então, não vou chamar minha família nem a pau, me dá seu celular. / Essa aí iria querer morrer a assumir um erro.

Entrego meu celular e vejo ela mexer, ela está falando com alguém, não consigo ouvir a conversa, estou com tanto sono, fecho meus olhos e tudo apaga.

(...)

Estou ouvindo uma voz, estou deitada em uma cama, estranho, eu conheço o cheiro desse lugar, é tão bom.

Vinícius —que bom que acordou. Tomei um susto quando essa sua amiga Daniela ligou dizendo que você estava precisando de ajuda, não sabia que tinha meu número. Por que nunca me ligou? / Minha cabeça está doendo demais.

—eu tô sonhando? / Pergunto me levantando.

Vinícius —senta na cama, você está muito sonsa. / Eu quase caio, mas ele me segura e me ajuda a sentar na cama.

—você continua com o mesmo cheiro. / Falo sem perceber, acho que ainda estou bêbada.

Vinícius —Larah, você está bem? / Acho que ele pensa que estou com algum problema por estar bebendo.

—eu queria ajudar minha amiga e bebi demais. / Falo e ele sorri, fico sem reação.

Vinícius —o que foi, Larah? / Pergunta olhando para mim, ele se aproxima mais e senta na cama.

—que horas são? / Falo pegando minha bolsa.

Vinícius —vai dar meio dia. / Aí caralho, preciso tomar o anticoncepcional.

Pego o remédio na bolsa, tiro a pílula e tomo, vejo que Vinícius me oferece um copo de água, mas o olhar dele está na cartela em minha mão.

—isso é.....

Vinícius —tudo bem, não precisa explicar, é normal estar com outra pessoa. / Acho que agora nós dois estamos sem saber o que falar.

—posso ficar aqui um tempo antes de ir embora? / Pergunto olhando para seus olhos verdes.

Vinícius —claro, sempre será bem vinda. / Tenho tantas perguntas, mas acho que preciso tomar um banho primeiro para ver se essa dor de cabeça infernal passa.