Afeição tardia é pior que grama romance Capítulo 119

O carro saiu do hotel e finalmente parou em frente à maior casa noturna privada da Cidade J.

Cecília seguiu Wilson ao descer do carro, e ambos entraram no clube, um depois do outro.

A noite no clube era um momento de alegria e dança, com o salão opulento cheio de pessoas indo e vindo, e os empregados, mais ocupados do que nunca.

Um garçom, vestindo o uniforme do clube, passou apressadamente por Cecília, deixando cair acidentalmente a sua taça de vinho, que se estilhaçou no chão, espalhando vinho para todos os lados, com Cecília inevitavelmente recebendo várias manchas vermelhas no seu vestido branco.

Wilson, instintivamente, segurou Cecília pela cintura delicada, lançando um olhar gelado para o garçom desastrado.

Talvez fosse o olhar penetrante de Wilson que assustou o empregado, que começou a desculpar-se profusamente, curvando-se repetidamente: "Desculpe-me, por favor, realmente sinto muito. Posso ajudar a limpar isso para você?"

Cecília puxou levemente a manga de Wilson, numa tentativa de acalmar a situação, afinal, o garçom não havia feito aquilo de propósito, e não havia necessidade de ser tão duro.

"Vou ao banheiro tentar limpar isso." Cecília disse.

"Hum. Encontre-me na sala privada depois." Wilson instruiu.

O salão VIP no segundo andar, com a sua decoração antiga, definia o que é ser discreto e luxuoso.

Dentro da sala, homens e mulheres formavam um ambiente que, embora não exatamente caloroso, também não era desanimador.

Elvis deu um gole no seu vinho, confuso: "Por que trouxeram o negócio para o Cidade J, não poderiam ter falado sobre isso na Cidade F?"

"O amorzinho do Wilson está por aqui filmando, então, depois dos negócios, ainda podemos marcar um encontro, misturando o útil ao agradável." Kleber respondeu com um sorriso, passando o braço em volta da cintura de sua companheira.

A companheira de Kleber era uma pequena influenciadora digital, conhecida como Dora, trazida apenas para a ocasião.

"Do que vocês estão a falar?" Graciana Neto aproximou-se, balançando os seus quadris e perguntou com familiaridade.

"Sr. Ribas." Graciana Neto o saudou com um gesto charmoso.

Wilson respondeu a todos com um aceno de cabeça, mantendo sua expressão neutra.

"Sr. Ribas, sou Urbano Maia, do Grupo de Construção Oceânica." Urbano aproximou-se com uma taça de vinho, Débora seguindo-o de perto.

"Senhor Maia, é um prazer."

Wilson, sendo o primogênito de uma família nobre, tinha um ar um tanto frio, mas sua cortesia e educação eram impecáveis. Devido à necessidade de colaborar com o Grupo de Construção Oceânica, Wilson tratava Urbano com uma certa deferência.

Após trocarem algumas gentilezas, Urbano passou o braço em torno da cintura de Débora e a apresentou, dizendo: "Esta é a minha acompanhante, a estrela em ascensão, Débora, Senhorita Sampaio."

"Hum. Conheço ela."