Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 33

Cíntia Andrade chegou em casa e não havia mais paparazzi à sua espera.

No entanto, as portas e as paredes estavam cobertas com palavras ofensivas e maliciosas escritas em tinta vermelha.

Era um cenário macabro, semelhante a uma cena de crime.

Ela tirou seu celular e tirou fotos.

Assim que ele entrou, seu telefone tocou. Era um número desconhecido.

Esse número era muito pessoal, poucos o conheciam.

Hesitando por um segundo, ela atendeu.

"Alô..."

"Dona Cíntia, sou o assessor jurídico da Harmonia Cósmica Produções, sobre a senhora..."

"Diga ao Djalma Farias que em uma semana eu lhe pagarei o dobro. Até lá, não me incomode."

Ela ainda tinha muitas dívidas, avisos de advogados e processos, como flocos de neve.

Mas isso não era o mais importante.

Agora, voltando à família Andrade, quem temeria dívidas?

O próximo passo, então, era retornar à Família Andrade.

O Grupo Família Andrade foi fundado por Carlos Andrade e sua mãe, e ela não permitiria que caísse nas mãos de Simone Vieira e sua filha Eliane Garcia.

Sua avó tinha razão, dinheiro e poder eram de fato as melhores coisas, como Jerônimo Laurentino e Nilson Barbosa sabiam muito bem!

Cíntia Andrade nunca havia sentido tão fortemente como nos últimos dias que o dinheiro era uma coisa maravilhosa!

Antes, ela era jovem e ingênua, mas agora já tinha pensado melhor.

Primeiro, ela ligou para Dona Maria, a empregada da família Andrade.

"Dona Maria, esta é a Cíntia."

Dona Maria trabalhava para a família Andrade há dezessete anos e havia cuidado dela quando era criança!

Antes que Cíntia pudesse perguntar mais alguma coisa, Dona Maria já estava lhe contando tudo o que ela queria saber.

"Moça, que bom que a senhora ligou. A senhora está com pressão alta, está no hospital... Moça, não fique brava com ele, faça as pazes e volte para casa. Caso contrário, esta casa realmente cairá nas mãos daquela outra mulher."

"Vou considerar o que você diz..."

No hospital, perfeito!

...

À noite, quando Jerônimo Laurentino entrou em casa, ouviu risadas agradáveis.

A empregada pegou seu casaco e sussurrou: "A Sra. Eliane está aqui."

Ele franziu a testa ligeiramente.

"Vovó…"

"Jerônimo, seu irmão está de volta."

Jerônimo Laurentino assentiu levemente com a cabeça.

A vovó Julia viu que o pulso direito de Jerônimo estava enfaixado e perguntou ansiosa: "Jerônimo, você machucou o pulso?"

"É um machucado leve, não é sério."

"Como você se machucou? O que as pessoas ao seu redor estão fazendo?"

Jerônimo deu um sorriso quase imperceptível: "Fui mordido por um gatinho".

Eliane Garcia expressou preocupação: "Você não pode ignorar isso, vá ao hospital. E se o gato não for vacinado?"

Ela tentou parecer calma, mas por dentro estava completamente transtornada.

"Mas o padrasto de Eliane está no hospital e ela está preocupada. Estamos prestes a nos tornar uma família, você deveria visitá-lo."

"Se ela está tão preocupada, por que você veio aqui? Você não é médico."

"Você..." A vovó Julia lhe deu um tapa de leve: "Mesmo que você não vá ver o padrasto da Eliane, você deveria pelo menos visitar o Sr. Barbosa."

"Eu e o Nilson combinamos de ir amanhã."

"Ouvi dizer que Nilson está sendo enganado por uma atriz de má reputação. Felizmente, você não é como ele. Aconselhe-o quando puder!"

Jerônimo respondeu de forma provocativa: "E se eu decidir seguir o mesmo caminho?"

"Seu malandro, você só sabe me provocar. Meu neto não é assim".

Depois que Vovó Júlia saiu, Jerônimo Laurentino removeu lentamente os curativos, revelando marcas de mordidas um tanto inflamadas.

Ao se lembrar daquela mulher, ele sorriu ironicamente.

-

No dia seguinte.

Cíntia Andrade colocou uma máscara e um boné de beisebol, dirigindo-se diretamente ao hospital, determinada a confrontar a situação com a família Andrade, que se gabava do poder de seu pai.

Ela já havia conseguido o número do quarto de Carlos Andrade através de Dona Maria.

Se ela poderia voltar para a família Andrade dependia de seu desempenho naquele dia.

À tarde, o sol estava brilhando agradavelmente enquanto Dona Maria ajudava Carlos Andrade a caminhar pelo jardim do hospital.

As crianças estavam brincando com uma bola perto deles e, de repente, uma delas chutou a bola em direção à cabeça de Carlos Andrade.

Em um reflexo rápido, uma sombra se lançou sobre ele, derrubando-o no chão e impedindo que a bola o atingisse.

Carlos Andrade, que já sofria de pressão alta, teve um súbito pico de pressão arterial devido ao susto e sentiu a escuridão tomar conta de sua visão. Antes de desmaiar, ele ouviu a voz de Cíntia Andrade: "Pai... Papai!"