Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 1027

O que ele estava dizendo?

Ter um filho com ele?

Andreza mal conseguia entender o que Romário estava falando, seus ouvidos zumbiam e, de repente, uma sensação de vertigem a invadiu. Antes que percebesse, ele já a tinha jogado no sofá, seu corpo forte e robusto pressionando o dela.

Ela ouviu um rasgo.

Ele havia arrancado os botões de sua roupa.

Ela gritou, cobrindo-se rapidamente com as mãos, chutando e empurrando-o com toda força que tinha, "Saia de cima de mim! Não me toque! Eu não posso ter filhos, vá procurar outra pessoa! Ah, socorro!"

A força dela não passava de uma cócega para ele. Romário estava fora de si, cheio de ódio, tanto por ela quanto por tudo o que estava acontecendo. Ele mordeu o ombro dela com raiva.

Andreza bateu contra o braço do sofá, a dor arqueando suas costas enquanto lágrimas brotavam de seus olhos.

"Larga de mim! Tá doendo! Tá doendo muito!"

Os olhos de Romário estavam cheios de sangue e, entre os dentes cerrados, ele cuspiu duas palavras, "Vagabunda!"

Ele a xingou de vagabunda.

Andreza socou-o, "Se sou tão ruim assim, então por que você ainda se importa?"

"Você tem filhos com qualquer um, por que não pode ter comigo? Sou menos do que eles?"

"Desgraçado!"

Romário engoliu em seco, "Você pode ser usada, mas ainda é como se fosse nova. Será que eles não deram conta? Porque se fosse eu, nesses anos todos, com certeza teria..."

Estalo.

Andreza deu-lhe um tapa forte no rosto.

Romário respirou fundo e, em seguida, colou seus lábios nos dela.

...

Depois, Romário não se levantou imediatamente. Ficou ali, deitado sobre o pescoço dela, até perceber algo errado: Andreza estava imóvel.

Romário levantou-se lentamente, seu olhar tornando-se frio como gelo. Ele sabia que o "ele" de quem ela falava era ele mesmo.

Romário deixou um sorriso irônico escapar de seus lábios e saiu do quarto.

Na cama, Andreza continuava em seu delírio, lágrimas grossas rolando por seu rosto. "Mas... mas eu não consigo fazer isso, não suporto matá-lo... eu o amo, me apaixonei por ele... sou uma pecadora, sou culpada..."

Do lado de fora, Romário encostou-se por um momento na parede fria. Nesse instante, o médico se aproximou. "Sr. Diniz."

Com a voz rouca, Romário perguntou, "Como ela está?"

"A Sra. Nunes sofreu um grande abalo emocional e desmaiou. Sr. Diniz, você sabia que a Sra. Nunes tem uma grave doença psicológica?"

Romário hesitou, "Doença psicológica?"

Ele balançou a cabeça rapidamente, "Isso é impossível, ela costumava ser médica."

"Doenças da mente são difíceis de curar, Sr. Diniz. A Sra. Nunes pode curar os outros, mas não a si mesma."