Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 1028

Romário ficou paralisado. Ele não conseguia entender qual era a doença psicológica incurável dela. Talvez fosse o fato de ela ter perdido toda sua família e estar trilhando sozinha o caminho da vingança.

Ela chamava incessantemente por seu pai, sua mãe, seu irmão e sua cunhada em seus sonhos. Aqueles eram sua casa e seus entes queridos.

Naquele momento, Romário de repente se sentiu em paz. Ele sempre a odiou por ser fria e insensível, por usá-lo e traí-lo, por não amá-lo. Mas foi a Família Diniz que primeiro cruzou o caminho dela, foi a Família Diniz que a fez perder tudo.

Naquela época, ele era herdeiro da Família Diniz, um príncipe da Cidade Capital, sempre expandindo mercados na Europa. Em casa, seu tio e irmão cuidavam dos negócios. Mais tarde, o tio e o irmão se aliaram ao poder da Ilha Estrela do Norte e cometeram crimes imperdoáveis contra a Família Nunes.

A única coisa que não esperavam era que a filha da Família Nunes, Elza, sobrevivesse e voltasse para a Cidade Capital dois anos depois para se vingar, trazendo a ele um turbilhão de emoções.

Deixe para lá.

Simplesmente deixe para lá.

As palavras dela em seus sonhos ressoavam em seus ouvidos, “Eu o odeio, eu quero que ele morra…” Romário de repente quis deixar para lá, depois de uma vida de conflitos, ele lentamente soltou a mão naquela noite silenciosa.

“Senhor.” Nesse momento, seu secretário particular se aproximou.

Romário disse, “Avise a Alicinha que sua mãe foi encontrada. Diga para ela vir ao hospital.”

O secretário particular hesitou, mas logo assentiu, “Sim, senhor.”

Romário se virou e saiu. Sua figura firme e imponente logo desapareceu na fria e escura noite.

…………

Andreza acordou na manhã seguinte. Ela abriu os olhos e olhou ao redor do quarto de hospital, confusa. Como ela foi parar no hospital?

As memórias da noite anterior inundaram sua mente e Andreza rapidamente se sentou.

“Mãe!”

As lágrimas embaçaram os olhos de Alice, “Sim, sou eu, mãe. Eu sou a Alicinha. Procurei por você... por tantos anos.”

Os olhos de Elza se encheram de lágrimas. Ela abraçou Alice apertado e acariciou suavemente seu cabelo comprido, “Alicinha, minha Alicinha, você cresceu tanto... Desculpe por não ter estado com você enquanto crescia, mas eu te amo. Você é a filha que mais amo.”

Alice abraçou sua mãe com força, “Eu sei, eu sei que você me ama, mãe. Eu também te amo.”

As duas choraram abraçadas. Nesse momento, mais uma pessoa entrou, “Irmã, mãe.”

Alice soltou Elza e enxugou as lágrimas, olhando para a porta onde Henrique estava, “Mãe, o irmão chegou. Este é o Henrique, seu filho.”

Alice tinha avisado Henrique durante a noite, e Henrique pegou um voo particular para chegar ali.

Henrique entrou no quarto e se sentou ao lado da cama, olhando para Elza, ainda bela apesar da fragilidade. Ele a chamou suavemente, “Mãe.”

Elza já se lembrava de tudo, inclusive do filho que havia dado à luz, o filho biológico de Romário.