Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 596

Ele estava satisfeito por dentro, mas sua boca proferia insultos: "Elza, você é tão desprezível, seduzindo o marido de outra para dormir com você."

Naquele momento, parecia que ele nem conseguia ouvir a respiração dela.

Era isso que ele desejava - quebrá-la, fazê-la acreditar que era indigna até mesmo de disputar o lugar da Sra. Diniz. Naturalmente, haveria várias outras mulheres para substituí-la - ele não sentiria falta de jovens e belas.

Ele arrancara suas asas, forçando-a a cair diretamente em suas mãos.

Na noite do dia 15, ele foi até o local. Sem qualquer hesitação, pressionou-a contra a cama, capturando seus lábios com um beijo feroz.

Ela não estava nem um pouco mais gorda após dar à luz. Ela estava surpreendentemente frágil, ainda mais delicada do que antes de dar à luz. O rosto pequeno e pálido parecia ainda mais etéreo. Talvez fosse o cansaço por não ver a filha durante o resguardo, talvez fossem as lágrimas incessantes que roubavam sua vitalidade.

Mas ela estava ainda mais linda, com uma beleza delicada e tocante, deitada sob ele.

Havia muito tempo que ele não a tocava, tampouco qualquer outra mulher. Com uma mão firme, arrancou o cinto dela. Mas foi interrompido pelas lágrimas silenciosas que começaram a rolar por seu rosto.

Ele se inclinou para beijar suas lágrimas, mas elas eram intermináveis, impossíveis de serem completamente beijadas.

Perdendo a paciência, ele segurou seu rosto molhado: "Por que está chorando? É tão irritante! Se não quer, então esqueça."

Ele se levantou para ir embora.

Mas então ela estendeu a mãozinha e agarrou a manga dele, com o rosto cheio de lágrimas olhando para ele soluçando: "Desculpe, eu só... estou com saudades da minha filha..."

Ele voltou para cima dela, beijando seus lábios trêmulos e chorosos: "Se você me tratar bem, eu deixo você ver sua filha. Combinado?"

Ela obedientemente reteve suas lágrimas e assentiu.

No auge da paixão, ele perguntou: "Você só sente falta da sua filha? Não sente a minha falta?"

Ela desviou o rosto, sem responder, e ele percebeu quão estúpida tinha sido sua pergunta. Afinal, ela o havia traído, e ele ainda insistia.

Um rancor sombrio tomou conta de seu coração. Ele queria esmagá-la completamente, acabar com ela, ou talvez fosse melhor se ela simplesmente desaparecesse.

Após um final exuberante, ele trouxe Alicinha e a colocou em seus braços.

Apoiada na cabeceira da cama, com os cabelos negros espalhados pelos ombros, ela cuidadosamente abraçou Alicinha, levantando a mãozinha da bebê até seus lábios para um beijo.

"Romário, por favor... deixe-me abraçá-la mais um pouco." - Ela caiu da cama, implorando a ele.

Ele nem olhou para trás.

Ele sabia que a filha era a fraqueza dela, então não tinha medo de que ela não cedesse. E, como esperado, logo ela ligou para ele.

No telefone, ele respondeu com um tom de deboche, uma vingança velada: "Hoje à noite não posso ir. Preciso ficar aqui com a minha Sra. Diniz. Ela vai revisar meus deveres, e se eu entregar todos eles para você… Como vou explicar isso para a minha Sra. Diniz?"

Ela imediatamente ficou em silêncio, e ele desligou sem dar mais explicações.

Dois dias depois, ela ligou novamente. E, como um jogo, ele foi. Como resultado, permitiu que ela visse a filha.

Dessa vez, ele propositalmente deixou que ela segurasse Alicinha por mais tempo, apenas para, em seguida, arrancá-la de seus braços. No momento de tirar a menina, ele endureceu o coração e beliscou Alicinha de propósito.

Ah.

Alicinha começou a chorar imediatamente.