Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 597

Ele simplesmente não acreditava que, ao ouvir o choro de Alicinha, ela seria capaz de se segurar. Sabia que, eventualmente, ela cederia e imploraria para que ele ficasse. Ele queria isso: que ela suplicasse por sua presença.

Como esperado, ela saltou da cama num instante, agarrando-se à manga de sua camisa: "Minha filha está chorando."

"E daí?"

Ela olhou para a filha com o coração partido e depois para ele: "Você poderia ficar aqui esta noite, por favor?"

Ele sentou-se na cama, puxou-a para o seu colo antes de concordar em pegar a filha nos braços. Então, ele pegou o celular: "Vou ter que pedir permissão à minha Sra. Diniz."

Na frente dela, ele ligou para Julieta.

A voz doce de Julieta rapidamente soou do outro lado, chamando-o de "amor".

Essa palavra "amor" deixou o rosto dela pálido como neve.

"Amor, quando você volta? Fiz um caldo para você." - Julieta o envolveu com toda sua doçura e atenção.

Ele se inclinou para o ouvido dela: "Me beije."

Os olhos de Elza se arregalaram, incrédulos. Ela não esperava que ele fosse tão longe, pedindo um beijo enquanto estava ao telefone com sua a Sra. Diniz.

Vendo-a hesitar, ele apertou sua cintura de forma dominadora: "Se não quer que eu fique, tudo bem. Vou voltar para saborear o caldo que a Sra. Diniz preparou com tanto carinho."

Não!

Ela levantou a cabeça e rapidamente pressionou seus lábios nos dele.

"Amor, você está me ouvindo? Amor?"

Julieta continuava falando do outro lado da linha, enquanto ele abraçava tanto a mãe quanto a filha em seus braços, beijando-a intensamente.

Ele quase riu daquela ideia. Ela não tinha nenhum verdadeiro sentimento por ele, nunca se importava se ele gostava mais de alguém, mas ele conseguiu ganhar sua posição apenas com uma filha.

Ela jamais saberia a verdade: a filha de Julieta não era dele.

Ele só tinha Alicinha.

E se não gostasse de Alicinha, de quem ele gostaria?

Talvez fosse o silêncio dele. Para ela, o fato de ele não dizer nada parecia uma confirmação tácita - uma aceitação de que ele só gostava da filha de Julieta, mas não da filha que ela deu à luz. Assim, ela se afastou lentamente dos braços dele, virando-se para Alicinha e deixando apenas suas costas à vista dele.

Ele virou-se também, descontente: "O que é isso, fazendo bico pra mim? Olha só pra você, chora por qualquer coisa,chega a ser desanimador... A Sra. Diniz sempre me recebe com um sorriso, com pequenos gestos de carinho. Se você realmente amasse a sua filha, deveria tentar de tudo para ganhar meu favor. Se eu gostar mais de você, naturalmente vou tratar bem sua filha."

"Você nunca ouviu dizer que, quando uma criança ganha uma madrasta, é como se ganhasse um padrasto? Se você quer continuar vivendo assim, nesse porão entre a vida e a morte, pode ficar à vontade. Mas sua filha vai sofrer. Todos os empregados da Família Diniz vão desprezá-la. Ela será intimidada desde pequena, marcada como indesejada."