Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 674

O que ele estava perguntando?

Alice mordeu os lábios vermelhos, tentando lançar-lhe um olhar severo, mas sua expressão mudou drasticamente ao notar que o nariz dele estava vermelho, prestes a sangrar.

Uma ducha fria pareceu cair sobre a cabeça de Alice, deixando-a com um frio no coração. Ela falou: "Não, ele é extremamente atencioso com as crianças, mas encontrarei outra maneira de cuidar dele."

Simão estreitou os olhos subitamente, e, se olhares pudessem matar, ela já teria sido eliminada milhares de vezes.

Naquele instante, ele também sentiu o calor em seu nariz aumentar, enquanto o sangue começava a escorrer.

"Saia de cima de mim agora!" - Ele rugiu com uma voz ameaçadora.

Alice deslizou rapidamente para o lado, sentando-se ao lado dele. Com a cabeça virada, passou a olhar pela janela.

Através do vidro do carro polido, ela viu ele levantar a mão e limpar o sangue do nariz com o dorso da mão. O fluxo era tão intenso que ele não conseguia limpá-lo por completo.

Ele fazia isso em silêncio, claramente sem querer que ela percebesse.

Por sua vez, ela fingiu desviar o olhar, para que ele não soubesse que ela já havia notado.

Como esse amor poderia seguir adiante?

...

Alice encontrou Humberto, que estava na UTI após cair em uma emboscada de um inimigo a caminho do encontro com Simão. Ele havia sofrido ferimentos graves.

Sem hesitar, Alice administrou uma injeção em Humberto. Somente depois de os sinais vitais dele estabilizarem, ela conseguiu respirar aliviada.

Humberto ainda estava em coma, sem qualquer indício de que despertaria.

Alice sentou-se ao lado da cama, observando o movimento do lado de fora. O Sr. Carlos permanecia de guarda, mas Simão havia desaparecido.

Desde que saíram do carro, ele não estava mais ao lado dela. Alice sabia que suas palavras o haviam ferido.

Ele ainda estava sangrando pelo nariz?

Ela não ousava perguntar.

Ela não merecia seu carinho e compaixão.

Simão retirou friamente o olhar, virando-se para ir embora, decidido a não se importar mais com ela.

"Ah, dói..." - Contudo, nesse momento, Alice começou a chorar de dor.

Simão parou. Incapaz de se controlar, simplesmente não conseguiu partir.

Virando-se, ele a pegou no colo e a colocou cuidadosamente na cama ao lado. Suas mãos grandes começaram a massagear a perna dela, aliviando a cãibra.

Aos poucos, Alice relaxou, sua testa desfez-se das marcas de sofrimento, e ela se enterrou no travesseiro, adormecendo profundamente.

Simão ficou observando o rosto tranquilo dela enquanto dormia. De repente, percebeu um movimento na barriga dela. Os bebês estavam chutando novamente.

Da última vez, ele mesmo havia sentido aquele chute.

Aquela energia vibrante, que parecia transmitir vida com tanta intensidade, o havia atingido diretamente. Mesmo agora, ao lembrar-se da sensação, uma fraqueza tomava conta dele.