Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 675

Ele era rígido, frio como uma estátua de gelo, mas, no instante em que sentiu os bebês chutando-o, algo em seu interior se desfez.

Contudo, aquelas eram as crianças de Humberto, não as dele. Simão desviou o olhar.

Nesse momento, a barriga dela se mexeu novamente. Os bebês ainda estavam chutando.

Alice, em seu sono inquieto, franziu a testa.

O Sr. Carlos entrou no quarto e parou imediatamente ao ver a cena diante de seus olhos: as grandes mãos de Simão repousavam gentilmente sobre a barriga da jovem. Ele dava leves tapinhas, e, com a testa franzida, murmurava em tom repreensivo: "Parem de chutar a mamãe de vocês. Ela sente dor."

O Sr. Carlos ficou parado no mesmo lugar, observando. Na luz amarela e suave, o jeito como o homem olhava para a moça quase a fazia derreter de tanto carinho.

O Sr. Carlos sabia que o presidente não tinha planos de ter filhos. Antes de conhecer a Alice, ele nem mesmo gostava de crianças.

A razão era clara: ele não teve uma infância feliz e, por isso, nunca quis perpetuar o ciclo. Entretanto, o homem que afirmava não querer filhos parecia ser aquele mais preparado para ser pai, justamente por compreender, de forma tão íntima, o peso e a responsabilidade dessa missão.

O Simão do futuro seria o melhor pai deste mundo.

O Sr. Carlos se retirou silenciosamente.

Com os leves tapinhas de Simão, a barriga de Alice finalmente se acalmou. Ele não retirou a mão, mantendo-a sobre ela.

Pouco depois, Simão sentiu sob sua palma uma protuberância maior, como se os três bebês dentro da barriga tivessem se ajeitado exatamente sob sua mão, suas pequenas cabeças se tocando, quietos e organizados, como se estivessem descansando sob sua proteção do pai.

Simão também sentiu isso. Seus olhos e sobrancelhas se moveram levemente, e de repente, um sorriso surgiu em seus lábios. Pequena trapaceira dando à luz a ainda menores trapaceiros, todos sabiam como cativar.

- Pequeninos, vocês se enganaram de pessoa, eu não sou o pai de vocês.

- Não tentem me manipular, porque não vou gostar de vocês.

Embora dissesse isso, Simão acabou não retirando sua mão. Abraçando Alice, ele fechou os olhos.

...

Na manhã seguinte.

Alice chegou ao AMORCURA, onde a entrada estava lotada de gente. Amanda havia trazido Evelyn.

A menina estava pálida como um papel, vomitando sem parar, deitada numa maca. Suas mãos estavam imobilizadas, e o cheiro ácido da bile impregnava o ar.

Esse cenário chocou a todos: "Amanda, o que aconteceu com a Evelyn? Ela estava bem ontem, não estava?"

Amanda começou a chorar desesperadamente, com o rosto coberto de lágrimas: "Eu não sei! A Evelyn estava bem ontem, mas depois de tomar o medicamento receitado pela Dra. Santos, ela ficou assim!"

"Meu Deus, será que o remédio da Dra. Santos tinha algum problema?" - Todos começaram a especular.

De repente, a respiração de Evelyn tornou-se ofegante. Ela deu um último suspiro profundo, e então caiu da maca, inerte no chão.

Amanda tentou verificar a respiração da menina, mas foi em vão. Sua pele estava fria como gelo.

Evelyn estava morta!