Amo Meu Companheiro Rejeitado romance Capítulo 4

Ponto de vista da Luciana

Minha loba começou a pular na minha mente enquanto o Gama me olhava intensamente. Eu senti como se ele estivesse despindo-me com o olhar, então me movi desconfortavelmente para trás do balcão.

Meus nervos estavam à flor da pele, então pensei comigo mesma: 'só fique calma. Eles vão ir embora daqui a pouco. Ignore-os e faça o seu trabalho, Luciana.'

O Gama continuou sorrindo para mim e foi até o balcão fazer o pedido para ele e os outros dois. Eu sorri e me recusei a olhar diretamente em seus olhos.

Ele fez seu pedido educadamente: "Quero três sanduíches de café da manhã com um café expresso e dois normais. Certifique-se de que um dos cafés normais seja preto e os outros com creme."

"Isso seria pra viagem?", eu perguntei enquanto abria a caixa registradora. Não precisei olhar para o rosto dele para perceber seu comportamento legal, porém sedutor. Seu silêncio forçou-me a olhar para ele, o qual lambeu os lábios para mim.

"Ahem", limpei meus pensamentos na esperança de rejeitar seus avanços. Os outros dois nos observavam entretidos. Contudo, eu não iria entretê-los. Por que eles não estão na casa da alcateia fazendo o trabalho deles? "É pra viagem, Gama Blayne?", perguntei de novo.

"Não, vamos comer aqui", ele sorriu novamente. 'P*rra! Por que eles simplesmente não vão embora?', pensei. "Vou esperar na mesa", ele concluiu.

Corri para chamar Tiana, que estava nos fundos, para que ela pudesse ajudar-me com o pedido. Eu estava nervosa, com medo de cometer algum erro e fazer com que eles fizessem um barraco.

"Tiana, o Alfa tá aqui, com o Beta e o Gama. Preciso de ajuda pra servi-los."

Ela saltou da cadeira no escritório e foi imediatamente cumprimentar os homens. Depois, voltou para me ajudar a fazer os sanduíches. Esses eram os três homens mais poderosos da alcateia e, se algo desse errado, poderia ser considerado um desrespeito a eles. Quem os desrespeitava nunca saía impune. Eles poderiam até não te matar, mas tinham seus próprios métodos para fazer com que qualquer um sentisse uma dor insuportável.

Tiana entregou os pedidos na mesa e conversou um pouco com eles antes de pedir licença. Eu podia sentir os olhos deles em mim, sempre observando meus passos. Contudo, continuei limpando os balcões e os equipamentos.

Eles estavam falando sobre as dez melhores pessoas que estavam sendo consideradas para serem adicionadas ao time de elite. Mencionaram muito o nome do Marcus, e isso me agradou. Eu sabia que ele conseguiria!

Tentei lançar olhar sem ser percebida para a mesa deles, mas, nessa hora, as três pessoas estavam olhando para mim. Seus olhos observavam cada ação minha. Aquilo foi tão estranho.

Virei de costas para eles e fui rapidamente ao banheiro, já avisando Tiana para onde eu estava indo. Fiquei uns bons dez minutos lá e, quando voltei, eles já haviam ido embora.

"Viram ladinos na fronteira em busca de refúgio, então eles tiveram que ir", Tiana informou-me, "Eles vão avisar a alcateia se esses ladinos forem uma ameaça, então fique em alerta, Luciana". Eu balancei a cabeça positivamente, e então ela me perguntou mais uma vez.

"Antes de sair, o Gama comentou que esperava que você tivesse gostado das flores." Tiana estava chegando a um ponto: "Achei que fossem de Marcus, não?"

O que eu deveria fazer para sair dessa? Eu precisava de uma desculpa depressa.

"Marcus deve ter pedido pra ele entregar em seu nome. Mesmo que isso seja um pouco estranho, né?"

"Talvez, isso signifique que o Marcus tenha chegado no nível dos guerreiros de elite", ela gritou animadamente, "Bom pra ele e pra você também."

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