Amo Meu Companheiro Rejeitado romance Capítulo 8

*Ponto de vista de Luciana*

*Mensagem*

Hermione: "Onde seu garoto tá? Tem uma coisa rolando com seu garoto, Luciana! Talvez você queira ligar pra ele agora."

Eu: "Meu garoto tá bem, Hermione. Ele tá em uma missão."

Hermione: "Essa p*rra não pode ser verdade. Seu companheiro poderia ser uma opção melhor pra você."

Eu:"????"

Eu: "Hermione? Do que você tá reclamando agora?"

Hermione: "Você pode querer considerar mais opções. Proteja seu coração, Luciana (emoji de coração)."

Eu: "O Marcus tem meu coração. Ele é e sempre será meu único homem. Eu sei que você acha que eu deveria dar uma chance par ao meu companheiro, mas não tem como ele ser melhor que o Marcus."

Hermione: "Não se precipite. Estou apenas cuidando de você. Vá ver seu companheiro."

Eu: "Claro que não! Por que você tá torcendo pelo meu companheiro assim do nada?"

*Mensagem Fim*

As mensagens de texto de Hermione atormentaram meu cérebro durante toda a manhã. Ela não respondeu a minha última mensagem. Não liguei para Marcus, porque ele poderia estar em missão e não conseguiria atender minha ligação de qualquer forma. Eu não queria parecer uma namorada insegura.

Eu me sentia confiante de que nosso relacionamento estava indo bem, apesar da falta de atenção. Ele era doce, atencioso e carinhoso na maior parte do tempo. Foi desse jeito até o treinamento de elite começar a tirá-lo da alcateia com frequência.

Hoje era sábado e meu dia de folga, então eu estava ajudando voluntariamente na clínica com minha mãe. Ela era a médica-chefe da alcateia, que supervisionava outros quatro médicos da nossa alcateia e ficava de plantão na clínica. Ela tinha de garantir que todas as enfermeiras e médicos estivessem aderindo aos padrões médicos e da alcateia.

Eu estava enfaixando uma das recém-chegadas que havia se juntado a nossa alcateia depois de ser uma ladina. Esta chegou ontem, depois de fugir de outros que a atacavam.

Ela foi est*pr*da e escapou com marcas de arranhões e mordidas nas pernas e nos braços. Ela tinha manchas anelares pretas e azuis em volta de seus punhos e tornozelos devido às correntes com as quais a prenderam. Ela não conseguia andar sem apoio.

Ela estremeceu quando eu a ajudei a ficar de pé, usando a bengala da muleta auxiliar. Eles a machucaram muito, mas, com nossos cuidados, ela começou a se curar. Ela ficou traumatizada e era constantemente atormentada com pesadelos por ter sido uma escrava sexual.

Esse tipo de sofrimento dava-me arrepios ruins. Somente mulheres podiam chegar perto dela, porque, na presença de homens, ela tinha ataques de pânico. Apliquei uma pomada para desinfetar suas feridas e a enfaixei com curativos novos.

Ela era adolescente e havia perdido a família enquanto todos os membros fugiam de uma alcateia abusiva. Ela era uma Ômega e tão tímida que mal conseguia me olhar nos olhos. Eu sorri para ela enquanto a limpava.

"Nossa alcateia é uma das melhores que existem e, embora sejamos grandes, nosso Alfa tenta garantir que todos nós sejamos tratados de forma justa, para que tenhamos uma ótima vida", tentei acalmá-la e afastar seus medos.

"Vejo que você foi designada pra ficar na cozinha", ela não disse nada, mas eu a pressionei para conversar um pouco, "Espero poder provar a sua comida em breve."

"Meu nome é Luciana e...", olhei para o documento dela em busca do nome dela, "Você é a Lillian", um sorriso foi tudo que consegui arrancar dela, "Apenas se lembre de ser respeitosa em todos os momentos e dirigir-se aos chefes de acordo com seus títulos e você vai ficar bem."

Sentei-me na cadeira, olhando satisfatoriamente para o curativo,e falei: "Eu sei que você vai dar o seu melhor no seu novo trabalho. Não se esforce demais e, se as feridas ainda doerem, peça um dia de folga, por favor."

Ela assentiu com a cabeça e praticou dar alguns passos. "É só pedir um horário pra ir no médico que vão escrever um bilhete pra você, dando a permissão pra você sair do trabalho por um dia", expliquei.

"Obrigada", ela sussurrou, mas a audição da minha loba mal captou, "Pode me chamar de Lily."

"Bem, Lily, fico aqui aos sábados, se você quiser conversar quando tiver folga", eu sempre me estendo demais, mesmo quando estou ocupada. Meu pai dizia que essa era a minha maior fraqueza.

Vi que ela conseguia andar até que bem com a muleta, então falei: "Descanse aqui hoje à noite. Alguém vai vir te ver amanhã à tarde, com os preparativos da moradia. Espero que você fique muito bem."

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