Amor além do tempo romance Capítulo 21

Resumo de O que faz aqui?: Amor além do tempo

Resumo de O que faz aqui? – Amor além do tempo por Sol Rodrigues

Em O que faz aqui?, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Amor além do tempo, escrito por Sol Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Amor além do tempo.

Depois que essa correria toda passar, eu vou chamar a Kyra pra jantar e vou pedi-la em namoro.

Eu não acho que seja cedo pra fazer isso, esperei a vida toda pra reencontrá-la.

Pensei, enquanto fazia o meu café da manhã, antes de sair pra fechar o contrato do local onde vamos abrir a loja.

Eu já estava tão aberto a possibilidade de ter a kyra como minha companheira de vida, que tudo o que eu estava fazendo, eu chamava de "nosso", afinal tudo isso também será dela.

Depois que tomei o meu café da manhã, peguei a minha caminhonete e fui assinar o contrato, o dono do estabelecimento o Elizeu, é um amigo antigo do meu pai, mas isso não foi motivo pra ele diminuir o valor do local pra mim.

É aquela velha história, amigos, amigos, negócios à parte.

Elizeu: Bom dia Dilan, falou assim que cheguei.

- Bom dia Elizeu, vamos fechar o contrato?

Elizeu: Que bom que você decidiu alugar o ponto, eu vou só preencher os seus dados aqui e imprimir o contrato pra você assinar.

Esperei alguns minutos, depois li cada cláusula, e assinei.

Elizeu: Negócio fechado Dilan, aqui está a chave do estabelecimento, espero que o local traga muito sucesso pro seu empreendimento.

- Muito obrigado.

Apertamos as mãos e depois eu fui até a casa da Kyra, ver como estava indo o serviço por lá.

A equipe do Lucas estava trabalhando a todo vapor, o mato já estava sendo cortado, dando visibilidade a casa.

- E aí Lucas, tudo certo por aqui?

Lucas: Bom dia Dilan, está sim, hoje mesmo a gente termina de cortar o mato.

-Vocês são rápidos, vi que vocês já liberaram a passagem lá da frente, a dona da casa havia se cortado nos galhos.

Lucas: Ali foi a parte mais fácil, o trabalho tá sendo maior nessa parte aqui, pois o mato cresceu muito.

- Então vou deixar vocês trabalharem em paz, se precisar de qualquer coisa, me liga.

Lucas: Ta certo.

Voltei pra casa pra esvaziar os quartos, e eu sabia que eu levaria o dia inteiro pra fazer isso.

Então peguei as minhas ferramentas, subi as mangas e comecei a desmontar tudo, e levei pra um dos quartos dos meus supostos filhos na minha casa.

Eu precisava dos dois quartos de hóspedes, então como eu não estava usando os espaços dos quartos da minha casa, eu levei tudo pra lá.

Cheguei no fim do dia exausto, com fome e precisando de um banho.

Entrei em casa, fui pro meu quarto, tirei a roupa e fui pro banheiro.

Senti a água fria no meu corpo quente e suado me fazendo relaxar.

Depois do banho, deitei na cama, e tentei descansar um pouco.

Eu não vi a Kyra o dia inteiro, eu não parei nem pra comer, mas eu estava tão cansado que preferi deitar, ao invés de fazer algo pra comer.

Botei o meu celular pra despertar duas horas depois, e agarrei no sono.

Quando acordei, me obriguei a levantar, pois a minha barriga estava doendo de tanta fome, e eu precisava ver a Kyra que já deve ter estranhado o fato de eu não ter aparecido lá ainda.

Coloquei uma roupa, pois eu havia deitado na cama do jeito que vim ao mundo, peguei as chaves, meu celular e o lenço da Kyra, coloquei no bolso e fui pra pousada.

Quando entrei na pousada, eu dei de cara com a Cris na recepção, que me olhou com desprezo e depois voltou a dar atenção ao computador.

Eu parei e olhei pra ela, que me devolveu o olhar de forma ameaçadora.

- Que droga Kyra, como você consegue ser boa com alguém que te fez tão mau?

Ela soltou o garfo no prato, e replicou a minha pergunta.

Kyra: Me responde você Dilan, como você consegue ser tão mau com alguém que já te fez tão bem?

Ela cruzou as mãos e ficou me olhando, esperando uma resposta.

Resposta essa que eu não tinha, pois eu senti o peso de cada palavra que ela me disse.

Realmente eu estava sendo um verdadeiro babaca com a Cris e esquecendo tudo o que a gente viveu nesses dois anos.

Eu olhei pro meu pai, que estava me analisando sem dizer nenhuma palavra, e depois olhei pra Dandara, que parecia concordar perfeitamente com o que a Kyra havia dito.

Dei as costas pra eles, e saí da pousada, sem nem olhar pra cara da Cris novamente.

Eu estava com raiva de mim mesmo, depois de tudo isso, por precisar que alguém me dissesse algo que já era óbvio, pra que eu vinhesse a cair na real.

Entrei na caminhonete, passei em uma restaurante, comprei a minha comida, e fui pra casa.

Eu precisava ficar sozinho e organizar as minhas ideias, que estavam bagunçadas desde que a Kyra chegou.

Não que ela tenha trazido bagunça pra minha vida, muito pelo contrário, ela estava me ajudando a organizar.

Mas a minha bagunça da mente foi causada pela minha pressa, de querer viver com a Kyra em poucos dias, o que eu não vivi por anos.

Depois de comer, escovei os meus dentes, tirei a minha roupa, e fui tentar dormir, afinal a minha noite já tinha sido péssima o suficiente, e eu estava cansado de tudo, então o melhor era dormir e deixar os problemas pro dia seguinte.

Fechei os meus olhos e finalmente apaguei.

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