Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1109

As primeiras posições na lista de bilionários, a liderança no setor de diamantes, o cargo de CEO.

Cada um desses títulos, ao se abater sobre a cabeça de Violeta, parecia pesar uma tonelada.

Naquele momento, ela sentia uma vontade imensa de chorar, sem entender de onde vinha essa dor inexplicável. Sua visão estava turva, a ponto de mal conseguir enxergar a fotografia à sua frente.

Sozinha, ela adentrara a Cidade Central, pensando que a diferença entre ricos e pobres era apenas o custo de uma tigela de sopa de carne por 35 reais.

Mas, ao ver aquela fotografia, percebeu que existia um abismo entre esses dois mundos, tão distantes um do outro.

Seu nariz ardia, e as lágrimas caíam grossas.

Alana ainda segurava o celular, mostrando-lhe a foto, mas ao ver algumas gotas d'água na tela, percebeu que Violeta chorava.

Violeta, percebendo que suas lágrimas haviam manchado a tela, apressou-se em limpar.

“Desculpe.”

Alana franziu a testa, pensando se Violeta tinha sido enganada ou algo do tipo.

“Se a pessoa sobre quem você está falando é ele, posso ligar para ele agora mesmo.”

“Não é! Não é ele.”

Violeta baixou a cabeça, limpando as lágrimas, e ao levantar, forçou um sorriso amargo.

“Não é essa pessoa, desculpe por incomodar, obrigada.”

Dito isso, virou-se e começou a se afastar, temendo ser questionada novamente.

Alana permaneceu parada, observando-a com pensamento profundo.

Ainda preocupada, ela discou para Valentim.

“Alana?”

A voz de Valentim soou desinteressada, “Por que me ligou?”

Com um tom de voz típico de um playboy.

“Presidente Vitor, faz tempo que não nos vemos. Acabei de encontrar uma mulher na Cidade Central que diz estar grávida de seu filho, e ela parecia muito emocionada. Então, achei melhor ligar para confirmar com você, Presidente Vitor não teria deixado alguma dívida de amor por lá, teria?”

Valentim franziu a testa ao ouvir sobre a suposta gravidez, achando a história um tanto absurda.

Nos últimos seis meses, embora tenha visitado a Cidade Central várias vezes, foi apenas para procurar sua irmã, sem tempo para aventuras amorosas.

“Não.”

“Presidente Vitor tem certeza?”

Valentim tamborilou os dedos na mesa, um lampejo passou por sua mente, mas ele não conseguiu capturar a ideia.

“Sim, tenho certeza.”

Que ironia.

Seus lábios tremiam, mas ela não tinha coragem de chamar seu nome.

As lágrimas continuavam a cair.

Alana, cada vez mais desconfortável com a situação, perguntou então, “Qual é o seu nome? Como você se chama?”

Entre soluços, Violeta conseguiu dizer, “Violeta.”

Esta foi a vez que ela mais chorou em toda a sua vida, como se tivesse vislumbrado sem querer a verdade crua do mundo, muito mais cruel do que ela poderia imaginar.

Ela chorava tanto que suas palavras saíam embargadas, e Valentim não conseguiu entender bem o que ela dizia.

Então, Alana ativou o viva-voz do celular.

"Presidente Vitor, ela diz que se chama Violeta, você conhece essa pessoa?"

Não tinha nenhuma lembrança, também não era uma das ex-namoradas.

"Parece que não."

Ao ouvir isso, Violeta ficou paralisada, seu coração como se tivesse sido perfurado por uma faca afiada.

Todos os soluços cessaram, e as lágrimas pareciam tão ridículas.