Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1376

Ryan foi arrastado por ela para o quarto no andar de cima, onde ela o fez sentar-se em uma cadeira.

“Há mais de vinte anos, a família Furtado teve gêmeos”

Ryan apenas a observava, franzindo mais a testa conforme ela continuava a falar.

Sílvia falava entre lágrimas, segurando sua mão com força, como se temesse que ele desaparecesse a qualquer momento.

O quarto estava em silêncio; ela havia terminado de falar.

Ainda segurava sua mão, cuja palma estava molhada de suas lágrimas, cada uma se juntando à outra.

“Por isso a pessoa que mais amo é você, você é o 001, sei que errei, fiz muitas coisas erradas, perdemos tantos anos, você também teve alguém que amou profundamente, você nunca me disse que gostava de mim, você apenas me ofertou seu coração sincero, mas eu não queria isso, Ryan, por que eu iria brincar com você no alto da torre de vigia, porque o que você disse enquanto sonhava era exatamente o mesmo que o 001 disse para mim no final.”

Ela retirou a adaga que trazia no pulso.

“Isso te parece familiar? Foi você quem me deu, mas eu também te mandei à morte, cem vezes, não sei como pude ser tão cruel, esperava que você não sobrevivesse, para então eu poder te seguir na morte, mas ao mesmo tempo eu queria que você sobrevivesse, cada vez que você ia para uma missão, eu sofria mais do que você.”

Ryan pegou a adaga de sua mão, preocupado que ela pudesse se ferir devido à sua instabilidade emocional.

“Ryan, me puna como for, mas por favor, não me deixe.”

Sílvia o olhava, seus olhos quase inchados de tanto chorar.

Ryan permanecia em silêncio, apenas o som de seu choro preenchia o quarto.

Ele sempre se lembrava daquela conversa sem sentido, nunca havia se aprofundado nisso.

Porque em suas missões encontrava muitas pessoas, ouvia muitas conversas, talvez fosse apenas uma cópia inconsciente da fala de alguém, nada importante.

Mas ao ver aquela adaga, não pôde ignorar a agitação que brotava em seu peito.

A pessoa que ela amava, marcada em seu corpo, era ele?

Essa mudança foi tão repentina, sentia-se quase sem fôlego, como se no próximo segundo fosse sufocar.

Ele segurou a fina adaga entre os dedos, lançando-a para frente.

A adaga cravou-se firmemente no sofá.

“Ryan, por que você não fala? Não consegue me aceitar?”