Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1516

Valentim foi abraçar Raissa, que havia acabado de derramar um pouco de comida no babador enquanto comia.

Ele já tinha limpado tudo e colocado água novamente.

Violeta observava ele lidar com tudo de maneira organizada, enquanto ela só conseguia ficar parada, sem saber por onde começar a ajudar.

Ao perceber que as calças de Valentim estavam completamente molhadas, ela rapidamente se ofereceu para pegar Raissa.

"Deixe-me lavar, você deve trocar de calças."

"Raissa é mais calma que Celso, que é mais travesso. Durante o banho, Raissa fica quietinha."

Valentim colocou Raissa na banheira e, de fato, ela não espirrava água, permanecendo tranquila e dócil.

Parece que a personalidade das crianças realmente se forma desde cedo.

Os olhos de Raissa eram como os de Violeta, e ela sorria mostrando os dentes ainda não completamente formados.

O coração de Violeta se aqueceu, e ela rapidamente assumiu a tarefa.

"Deixe-me lavar, você pode trocar suas calças."

Valentim, confiando na calma de Raissa, levantou-se para desfazer a mala que trouxera.

Violeta estava no banheiro dando banho na criança, mas o corpo de Raissa era escorregadio demais. Violeta não conseguiu segurá-la, e a cabeça de Raissa bateu na borda da banheira.

Felizmente, não era uma parte com quinas afiadas, mas Raissa ainda assim fez um biquinho e começou a chorar.

Violeta ficou desesperada e tentou limpar os olhos da criança, mas suas mãos estavam cheias de espuma, que quase entrou nos olhos de Raissa.

Em meio ao desespero, Violeta puxou um algodão de maquiagem ao lado e limpou a espuma.

Raissa continuava chorando, quando Valentim entrou a passos largos.

"Raissa, meu amor, o que aconteceu?"

A criança, com pouco mais de um ano, ainda não entendia nada, mas as lágrimas vinham pela dor.

Valentim a limpou e a segurou no colo, dizendo: "Calma, não chore mais, papai vai soprar e não vai doer."

Raissa parou de chorar, e Valentim suspirou aliviado, mas ao olhar para trás, viu Violeta chorando sozinha.

A pequena já estava consolada, mas agora era a maior que chorava.

Valentim era experiente em consolar seus dois pequenos, mas nunca havia acalmado Violeta.

Ele ficou sem palavras por um momento, sem saber o que dizer.

Raissa, em seus braços, adormeceu.

Com cuidado, Valentim pegou um lenço ao lado e limpou o rosto de Violeta.

Mas as lágrimas de Violeta continuavam a fluir, transformando-se em soluços.

Valentim trouxe os dois filhos na esperança de que Violeta reconsiderasse, mas não queria que ela se culpasse.

O que aconteceu no passado não era culpa de ninguém em particular.

Provavelmente, estaria novamente insatisfeita com a vida.

Ela deu um leve sorriso. Na verdade, deveria ser Valentim quem não deveria tê-la encontrado.

Embora o significado seja o mesmo, as consequências são diferentes para cada um.

Ele nasceu para viver intensamente, sempre indo embora sem deixar um rastro. Na verdade, foi ela que o fez parar e começar a refletir sobre outro lado da vida.

Originalmente, ele poderia continuar sendo despreocupado, livre e bem-sucedido.

Agora, ambos estavam presos em suas próprias circunstâncias.

Talvez essa seja a sensação de ter uma família com filhos.

Valentim a segurou, descansando o queixo no topo da cabeça dela.

"Violeta, durma."

Como Violeta poderia dormir?

Ela tomou banho mecanicamente, vestiu o pijama e, ao sair, viu que Valentim também havia saído do outro banheiro.

Embora tivessem dois filhos, o tempo de intimidade entre eles era realmente escasso. Exceto durante o período após o parto, quando ele a segurava para dormir, e aquela noite de desencontro, parecia que não havia mais.

Violeta se sentia um pouco desconfortável.

Valentim, de repente, também se sentiu um tanto sem jeito. Ele era muito alto e, estando ali, parecia que todo o espaço tinha se tornado estreito.