Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1517

Ele desviou o olhar dela.

"Sei que talvez você não goste tanto de mim e não queira ficar comigo só por causa das crianças. Considere que eu trouxe o nosso filho apenas para uma visita, para que possamos reconhecer nossa relação publicamente. Tudo bem assim?"

Assim, a mídia pararia de especular sobre ele e sobre a criança.

Violeta assentiu com a cabeça e rapidamente voltou para sua cama.

A cama era grande, mas ainda assim, quatro pessoas dormindo juntas ficaria apertado.

"Vou arrumar um quarto de hóspedes para você."

Valentim, no entanto, apontou para o colchão que já havia arrumado para si no chão.

Violeta ficou surpresa, sem saber de onde ele havia tirado o cobertor, que parecia ser apenas um.

Embora o clima não estivesse frio, o chão era duro demais para ser confortável.

Ela pegou mais alguns cobertores e os colocou sob o lençol.

Valentim deitou-se e puxou Celso para mais perto de si.

"Celso se mexe muito quando dorme e pode chutar o cobertor. Não quero que ele ou Raissa acabem pegando um resfriado."

Celso encontrou uma posição confortável nos braços dele e logo adormeceu profundamente.

Raissa, por sua vez, foi tranquila a noite toda, dormindo calmamente.

Violeta assentiu e apagou as luzes, mas não conseguiu dormir.

O som suave da respiração de sua filha estava ao seu lado.

Durante um ano inteiro, aquele som esteve ausente de seu quarto.

Ela não resistiu e se virou levemente para tentar ver Raissa dormindo.

Mas ali, longe da cidade, não havia luzes, apenas o luar.

E o luar não era suficiente para ela ver claramente.

Ela piscou, ouvindo Valentim perguntar.

"Você não está acostumada, quer que eu traga Raissa para perto de mim?"

Houve um movimento embaixo, parecia que ele estava se preparando para pegar Raissa.

Violeta quis dizer para não se preocupar, mas ele já havia se levantado, curvando-se e pegando Raissa em seus braços.

Ela segurou o pulso dele, querendo dizer que estava tudo bem, mas com esse gesto, o corpo de Valentim inclinou-se um pouco, caindo sobre ela.

Para não esmagar a criança, ele rapidamente procurou um ponto de apoio.

Pela manhã, o chefe da vila chegou e, ao ver Valentim cozinhando, ficou tão surpreso que quase deixou o queixo cair.

"Presidente Vitor, onde está Violeta?"

"Ela ainda está dormindo, se for algo importante pode esperar um pouco, falaremos mais tarde."

O chefe da vila não ousou discordar e esperou na sala de estar.

Mas o cheiro vindo da cozinha era irresistível, e ele não pôde evitar esticar o pescoço. Quando estava engolindo pela vigésima vez, Violeta finalmente acordou.

"Violeta, precisamos de você para supervisionar a área de plantio de ervas medicinais. À tarde, o comprador da cidade virá, mas eu cuidarei disso, farei o levantamento em cada casa, então não haverá erros. Mas quanto ao cultivo das ervas, precisamos de sua ajuda. Conversamos e decidimos dar a você o terreno de cem metros quadrados em frente à sua casa, como parte dos lucros da venda das ervas, é uma forma de agradecimento."

Apesar de a vila ser isolada e haver uma tendência por valorização masculina, todos adoravam ganhar dinheiro.

Violeta tinha uma mente realmente ágil para as ervas medicinais, e agora ninguém mais plantava outras coisas; todos seguiam suas instruções para cultivar ervas, garantindo uma boa receita a cada temporada.

Violeta, em parceria com o líder comunitário, realmente transformara a aldeia em uma referência na produção de ervas medicinais.

Além disso, Violeta possuía um conhecimento extenso, sendo capaz de identificar quais ervas eram mais valiosas e mais fáceis de cultivar.

Anteriormente, Violeta desprezava o lugar onde vivia, considerando-o demasiado isolado e atrasado.

No entanto, quando saiu e deu uma volta, ela compreendeu que a verdadeira sabedoria e visão não estavam em fugir dali, mas em transformá-lo.

Infelizmente, ela percebeu isso tarde demais.