Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 655

Mas ele estava destinado a não conseguir dormir; mal havia se deitado, e o choro de Sonia já se ouvia do lado de fora.

Sonia abriu a porta, e ao ver os curativos na palma da mão dele e na cabeça, seu rosto empalideceu, e as lágrimas começaram a cair incontrolavelmente.

"Samuel, quem te machucou? Como você se machucou tanto assim?"

Ela segurou a mão intacta de Samuel, e suas lágrimas caíram pesadamente sobre o dorso de sua mão.

Mas Samuel parecia entorpecido, demorando um pouco até que finalmente moveu a ponta dos dedos, franzindo a testa.

"Sonia, não chore."

No entanto, o choro de Sonia não cessou. "Foi a Alana?"

Sua voz estava rouca, e, de fato, ao ver Samuel travar, ela logo negou, "Não foi."

Sonia sentiu um pânico imenso, tremendo sem conseguir falar.

Ela não entendia por que imediatamente pensou em Alana.

Parecia que era sempre assim; sempre que Alana dava um tapa nele, ele negava, dizendo que tinha sido um acidente.

Ela o conhecia bem demais; Samuel era uma pessoa que não deixava as ofensas passarem.

Quando Stella o esbofeteou, ele quis matá-la.

Somente Alana conseguia fazer com que esse homem, que não perdoava facilmente, aguentasse todas as dores em silêncio, sem nunca falar em vingança.

Sonia sentia o pânico em seu coração se ampliar indefinidamente, ela até queria gritar, queria questionar com raiva.

Você gosta da Alana, não é?!

Você nunca gostou de mim, certo?

Por quê?

Não foi sempre ele quem a cortejou? Por que Alana o deixava tão inquieto?

Sonia sentia ódio e medo, mas ainda assim beijava delicadamente a palma da mão dele.

"Samuel, você ainda vai se casar comigo, não é?"

Mas Samuel, de olhos fechados, não disse nada.

Ele queria desesperadamente dormir, escapar desse pesadelo.

Mas o choro de Sonia o manteve inquieto.

Ela o rodeava como uma tola, perguntando todas as noites, depois que ele adormecia, se ele gostava um pouco dela.

Claro que não, ele não gostava; ela era apenas uma companheira de cama, ele sempre soube disso.

Por isso, ele não se sentia nem um pouco culpado por fazer Alana esperar tanto tempo, sempre passando cada aniversário com Sonia.

Aliás, ele nunca havia passado um aniversário com Alana, porque o aniversário dela era apenas alguns dias diferente do de Sonia.

De repente, Samuel se lembrou da coisa mais cruel que havia feito: encomendar um bolo no aniversário de Alana e, quando ela abriu feliz, descobrir que o cartão estava escrito com o nome de Sonia.

Naquele momento, Samuel percebeu o erro; ele inconscientemente pediu que o nome de Sonia fosse escrito, já que nunca havia encomendado um bolo para Alana.

A atmosfera daquela noite foi constrangedora, mas Alana ainda ficou com ele.

Ela não tinha limites diante dele, como se não tivesse ossos.

A cabeça de Samuel zumbia, "aquele cara bonito a satisfazia? Se ela queria encontrar um novo amor, tinha que ser alguém ao menos parecido com ele, certo?"

Samuel não percebeu que estava apenas com ciúmes, tão ciumento que seus olhos ficaram vermelhos.

Ela sempre voltaria, como antes.