Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 788

Tomás sentia-se profundamente angustiado.

Mas não ousava dizer nada, apenas seguia em silêncio.

Não muito longe dali, Pedro viu um homem caído no chão, atingido por um tiro, com a garganta cortada, e que havia caído de um lugar alto.

E ainda assim estava vivo.

Tomás ligou para os superiores, e logo alguém chegou para cuidar da situação.

Pedro não parou para prestar atenção naquela pessoa, ele só queria encontrar Stella.

Seguindo por essa estrada lamacenta, após quase um quilômetro, ele finalmente viu Stella.

Se antes ele desejava ardentemente encontrá-la, agora, ele realmente esperava que a pessoa que via não fosse Stella.

Ela estava lá, deitada, com uma grande poça de sangue abaixo de sua cabeça.

Naquele instante, Pedro sentiu como se não pudesse ouvir nada, quase instintivamente se aproximou, agachou-se, querendo tocar sua mão, mas temendo encontrar frieza.

Seus dedos se encolheram, seus olhos refletiam choque, tristeza e pânico.

Tomás rapidamente se aproximou e colocou um dedo sob o nariz de Stella.

Pedro não conseguia pronunciar uma palavra, apenas observava mecanicamente.

Seu corpo, antes quente, agora estava completamente frio, ele havia imaginado milhares de reencontros com Stella, mas nunca algo assim.

Ele olhava esperançoso para Tomás, querendo perguntar, mas sem conseguir dizer uma palavra.

Lentamente, cuidadosamente, estendeu a mão e finalmente tocou a palma da mão de Stella.

Fria, como se estivesse sem vida.

Pedro baixou os olhos, segurou sua mão em seu próprio punho, exalou um suspiro, tentando inutilmente passar seu próprio calor para ela.

Se Stella estivesse morta.

Se ela tivesse morrido...

O que ele faria?

"Senhor, a Sra. Stella ainda está respirando."

Tomás retirou o dedo, e ao ver esse gesto, sentiu um desconforto.

Não podia imaginar, se a Sra. Stella partisse, o que o senhor faria, manteria sua mão segura até que esquentasse?

"Isso é bom, isso é muito bom."

Pedro tentou levantá-la, mas suas mãos estavam pela primeira vez fracas como macarrão.

Stella escorregou de seus braços, ele tentou segurá-la novamente, mas ela escorregou mais uma vez.

"Senhor, por favor, entre no carro."

Pedro não disse nada, apenas sentou-se em silêncio.

Isso foi um choque para todos.

Eles só tinham visto o senhor comandando de cima, nunca haviam visto uma aparência tão desalinhada, que ainda assim não tirava sua dignidade.

Mas isso apenas tornava o desconforto mais profundo.

Quando Pedro chegou ao hospital, Stella estava sendo socorrida lá dentro.

Ele não se deu ao trabalho de trocar de roupa, sentou-se com um olhar frio e distante, apenas observando os médicos entrarem e saírem.

Às seis horas da manhã, Stella foi levada para fora.

Pedro se levantou, prestes a perguntar sobre a situação, mas descobriu que sua garganta estava tão apertada que não conseguia soltar uma única palavra.

Como se algo estivesse bloqueando sua fala, ele simplesmente ficou em silêncio, observando Stella ser levada para a unidade de terapia intensiva.

E alguns dias antes, sua mãe não havia saído de lá.

Pedro pediu um equipamento de proteção, pois estava preocupado e queria ficar ao lado dela pessoalmente.

Por três dias inteiros, ele não ousou piscar, não comeu um grão de arroz, não bebeu uma gota d'água, como se ao não soltar a mão dela, ela pudesse acordar.