Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 807

Vários funcionários ficaram claramente assustados, ficando de pé, meio sem saber o que fazer.

Alana suspirou e saiu para ficar na porta do quarto.

Samuel provavelmente acabara de voltar de um encontro social, ainda vestindo seu terno, mas alguns botões estavam desabotoados e ele segurava sua gravata na mão, com uma expressão de impaciência no rosto.

Mas, no momento em que seu olhar encontrou o de Alana, a mão que segurava a gravata apertou-se instantaneamente, sua garganta ficou seca e seu coração sentiu uma pontada de dor.

Alana estava de braços cruzados, com uma postura relaxada.

"Eu pedi para eles guardarem, tudo isso é meu."

Samuel sabia que esse dia chegaria e baixou os cílios sem dizer uma palavra.

Mas devido à sua presença imponente, os funcionários também não se atreveram a mexer em nada sem permissão, olhando para Alana como se pedissem ajuda.

Alana acenou com a mão, "Continuem, embalem tudo o que eu apontei para vocês."

Os funcionários quase que por instinto olharam para Samuel, percebendo a severidade em seu olhar, seus lábios tremiam.

"Sra. Alana, este realmente é o seu apartamento? Se o dono não permitir, nós realmente não podemos..."

Alana levantou a mão, massageando a testa, "Vocês, empresas de mudança, precisam que alguém mostre a escritura do imóvel para agir? E os que alugam, como ficam?"

Os funcionários lançaram mais um olhar para Samuel e então começaram a se movimentar rapidamente.

Samuel parecia como se alguém estivesse sufocando-o, incapaz de dizer uma palavra, apenas ficando lá, rígido.

Após um longo tempo, ele finalmente falou com voz rouca, "Quanto custa, eu compro."

Alana pensou ter ouvido errado, franzindo a testa.

Samuel repetiu, "Quanto custam essas coisas, eu compro."

Alana achou isso engraçado e disse casualmente, "Dez bilhões, quer?"

"Ok."

Ele respondeu sem hesitar e tirou o celular, ligando para seu assistente.

"Prepare um cheque de dez bilhões."

Do outro lado, o assistente estava confuso, sentindo como se a voz do Presidente Miguel estivesse prestes a chorar.

Alana o viu levar a sério e sua expressão endureceu, ela olhou para os funcionários paralisados e gesticulou impacientemente.

"Por favor, se apressem."

Depois disso, ela entrou no banheiro, pegando sua escova de dentes e tudo mais que era dela, claramente decidida a não deixar nenhum vestígio de sua vida ali.

Outro rosto apareceu no espelho, e então a porta do banheiro foi trancada.

"Alana"

Ele a abraçou por trás, agarrando-a firmemente.

Alana sentiu um arrepio no pescoço, mas realmente não entendia por que Samuel estava chorando.

Ainda era início da primavera, e o clima estava frio; a água fria fez Alana estremecer imediatamente.

Samuel, completamente molhado, apressou-se em fechar o chuveiro e pegou uma toalha para cobri-la.

"Vá embora, troque de roupa."

Do lado de fora, os funcionários já haviam terminado de embalar as coisas e, ao verem os dois saindo molhados, não ousaram dizer uma palavra.

Alana enviou o endereço para o celular do responsável.

"Por favor, enviem minha bagagem para este endereço e peçam para o condomínio recebê-la por mim."

Ela retirou um conjunto de roupas próprias da mala, virou-se e entrou no banheiro para trocar-se. Após se vestir, descartou o conjunto molhado diretamente no lixeiro.

Ao sair, Samuel ainda a esperava do lado de fora, vestindo suas roupas encharcadas, com os cabelos pingando água incessantemente.

Alana mal o olhou e já estava pronta para partir, mas ele a seguiu de perto.

Ela parou, sentindo uma irritação intensa no peito.

"Eu te levo."

"Não precisa, eu vim de carro. Aqui estão as chaves da sua casa, estou devolvendo."

Ela tentou manter seu tom de voz o mais calmo possível enquanto entregava as chaves.

Os olhos de Samuel imediatamente se encheram de lágrimas, mas ele não as aceitou.